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(informação) KALYCLEAM seria tóxico sem enxágue?

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Fui questionar a we, que foi onde comprei, porém a resposta foi a mesma:

"Olá Guilherme!
Recentemente houve uma grande quantidade de questionamentos a respeito do S 390 na internet. Neste post do homebrewtalk: http://www.homebrewtalk.com.br/showthread.php?t=410145 foi discutido algumas coisas a respeito do que se comenta na internet. Aonde a resposta do fabricante eu copio abaixo. Se tiver qualquer dúvida adicional, estou a disposição!
Segue resposta do Eng. Químico da Kalykim:
"Sobre o Kalyclean S 390, informamos que ele é um limpador que utiliza iodo na sua formulação. Por legislação, o princípio ativo do produto deve ser declarado na rotulagem, os demais componentes podem ser listados por função, por isso o iodo não é mencionado no rótulo. A FISPQ (ver anexo) do Kalyclean S 390 descreve todos os componentes que oferecem algum risco no manuseio e nela consta a presença do iodo. O produto pode ser usado em instalação de produção de cerveja, mas como todo saneante deve ser enxaguado posteriormente. Na instrução de uso do produto sempre foi recomendado o enxágue com água potável, pois a ANVISA assim determina (Ver abaixo).
PORTARIA DA ANVISA
(DETERGENTES E DESINFETANTES)
“Os resíduos destes agentes que permaneçam em superfície suscetível de entrar em contato com alimento devem ser eliminados mediante uma lavagem cuidadosa com água potável antes que volte a ser utilizada para a manipulação de alimentos”.
Deve ser entendido, que a questão central deste problema, não é o produto em si e sim o procedimento adotado, visto que a própria ANVISA determina o enxágue posterior, após a utilização do Kalyclean S 390 ou qualquer outro detergente/desinfetante utilizado em superfícies que entram em contato com alimento. (Outro produto que contenha iodo na formulação, não ficará isento da recomendação da ANVISA, de enxágue posterior)
O que aconteceu foi que, no intuito de facilitar e agilizar o processo, muitos cervejeiros caseiros passaram a utilizar uma concentração bem baixa do produto, diminuindo a concentração de uso indicada de 0,4 a 1%, para apenas 0,083%, com a intenção de eliminar a necessidade de enxágue, somado a isto, diminuíram também o tempo de contato recomendado, de no mínimo 10 minutos, para 1 minuto. Mas isso nunca foi uma informação oficial.
Quanto ao uso do nonilfenol etoxilado como tensoativo na formulação, gostaria de esclarecer que a nossa legislação não proíbe seu uso na formulação de detergentes, limpadores multiuso, desengraxantes, lava roupas e sanitizantes. Sua restrição de uso em outros países deve-se ao fato de não ser proveniente de fonte renovável. Um produto ser ou não liberado para venda ou ter restrição de venda em determinado país não significa que o mesmo aplica-se na legislação Brasileira. Existem sanitizantes vendidos nos EUA que no Brasil tem a venda proibida para este fim pois a ANVISA não reconhece o princípio ativo como sanitizante."

Espero ter esclarecido sua dúvida. Se sente-se receoso do uso do produto como os caseiros tem utilizado, faça o enxágue com água potável depois da aplicação, conforme consta no rótulo do produto."




De tudo isso concluo que o método aplicado costumeiramente por cervejeiros, e inclusive recomendado aqui no fórum - de ignorar o enxague posterior com água - não vale para esse produto devido à presença do nonilfenol etoxilado que parece ser altamente tóxico (e sua restrição de uso não é somente ao fato de não ser proveniente de fonte renovável).



Nome Químico Nonil Fenol Etoxilado 9,5EO
N° CAS 9016-45-9 (genérico)
Natureza química: Poliéteres alquil-fenol-glicólicos

Toxicidade aguda Oral, Categoria 4. H302
Toxicidade aguda, Pele, Categoria 5. H313.
Corrosão/irritação à pele, Categoria 2. H315.
Lesões oculares graves/irritação ocular, Categoria 2A. H319.
Toxicidade à reprodução, Categoria 2, H361.
Toxicidade para órgãos-alvo específicos - exposição repetida, Categoria 2 (sistema cardiovascular), H373.
Perigoso ao ambiente aquático, agudo, Categoria 1, H400.
Perigoso ao ambiente

Fonte: http://www.macler.com.br/produto/nonil-fenol-95-eo/

Human health hazards[edit]
Alkylphenols like nonylphenol and bisphenol A have estrogenic effects in the body. They are known as xenoestrogens.[23] Estrogenic substances and other endocrine disruptors are compounds that have hormone-like effects in both wildlife and humans. Xenoestrogens usually function by binding to estrogen receptors and acting competitively against natural estrogens. Nonylphenol has been shown to mimic the natural hormone 17β-estradiol, and it competes with the endogeous hormone for binding with the estrogen receptors ERα and ERβ.[2] Nonylphenol was discovered to have hormone-like effects by accident because it contaminated other experiments in laboratories that were studying natural estrogens that were using polystyrene tubes.[8]

Effects in pregnant women[edit]
Subcutaneous injections of nonylphenol in late pregnancy causes the expression of certain placental and uterine proteins, namely CaBP-9k, which suggest it can be transferred through the placenta to the fetus. It has also been shown to have a higher potency on the first trimester placenta than the endogenous estrogen 17β-estradiol. In addition, early prenatal exposure to low doses of nonylphenol cause an increase in apoptosis, cell death, in placental cells. These “low doses” ranged from 10−13-10−9 M, which is lower than what is generally found in the environment.[24]

Nonylphenol has also been shown to affect cytokine signaling molecule secretions in the human placenta. In vitro cell cultures of human placenta during the first trimester were treated with nonylphenol, which increased the secretion of cytokines including IFN-γ, IL-4, and IL-10 and reduced the secretion of TNA-α. This unbalanced cytokine profile at this part of pregnancy has been documented to result in implantation failure, pregnancy loss, and other complications[24]

Effects on metabolism[edit]
Nonylphenol has been shown to act as an obesity enhancing chemical or obesogen, though it has paradoxically been shown to have anti-obesity properties.[25] Growing embryos and newborns are particularly vulnerable when exposed to nonylphenol because low-doses can disrupt sensitive processes that occur during these important developmental periods.[26] Prenatal and perinatal exposure to nonylphenol has been linked with developmental abnormalities in adipose tissue and therefore in metabolic hormone synthesis and release (Merrill 2011). Specifically, by acting as an estrogen mimic, nonylphenol has generally been shown to interfere with hypothalamic appetite control.[25] The hypothalamus responds to the hormone leptin, which signals the feeling of fullness after eating, and nonylphenol has been shown to both increase and decrease eating behavior by interfering with leptin signaling in the midbrain.[25] Nonylphenol has been shown mimic the action of leptin on neuropeptide Y and anorectic POMC neurons, which has an anti-obesity effect by decreasing eating behavior. This was seen when estrogen or estrogen mimics were injected into the ventromedial hypothalamus.[27] On the other hand, nonylphenol has been shown to increase food intake and have obesity enhancing properties by lowering the expression of these anorexigenic neurons in the brain.[28] Additionally, nonylphenol affects the expression of ghrelin: an enzyme produced by the stomach that stimulates appetite.[29] Ghrelin expression is positively regulated by estrogen signaling in the stomach, and it is also important in guiding the differentiation of stem cells into adipocytes (fat cells). Thus, acting as an estrogen mimic, prenatal and perinatal exposure to nonylphenol has been shown to increase appetite and encourage the body to store fat later in life.[30] Finally, long-term exposure to nonylphenol has been shown to affect insulin signaling in the liver of adult male rats.[31]

Cancer[edit]
Nonylphenol exposure has also been associated with breast cancer.[2] It has been shown to promote the proliferation of breast cancer cells, due to its agonistic activity on ERα (estrogen receptor α) in estrogen-dependent and estrogen-independent breast cancer cells. Some argue that nonylphenol's suggested estrogenic effect coupled with its widespread human exposure could potentially influence hormone-dependent breast cancer disease.[32]

Human exposure and breakdown[edit]
Exposure[edit]
Diet seems the most significant source of exposure of nonylphenol to humans. For example, food samples were found with concentrations ranging from 0.1 to 19.4 µg/kg in a diet survey in Germany and a daily intake for an adult were calculated to be 7.5 µg/day.[33] Another study calculated a daily intake for the more exposed group of infants in the range of 0.23-0.65 µg/ kg bodyweight/ day.[34] In Taiwan, nonylphenol concentrations in food ranged from 5.8 to 235.8 µg/kg. Seafood in particular was found to have a high concentration of nonylphenol.[35]

One study conducted in Italian women showed that nonylphenol was one of the highest contaminants at a concentration of 32 ng/mL in breast milk when compared to other alkyl phenols, such as octylphenol, nonylphenol monoethoxylate, and two octylphenol ethoxylates. The study also found a positive correlation between fish consumption and the concentration of nonylphenol in breast milk.[35] This is a large problem because breast milk is the main source of nourishment for newborns, who are in early stages of development where hormones are very influential. Elevated levels of endocrine disruptors in breast milk have been associated with negative effects on neurological development, growth, and memory function.

Drinking water does not represent a significant source of exposure in comparison to other sources such as food packing materials, cleaning products, and various skin care products. Concentrations of nonylphenol in treated drinking water varied from 85 ng/L in Spain to 15 ng/L in Germany.[2]

Microgram amounts of nonylphenol have also been found in the saliva of patients with dental sealants.[32]

Breakdown[edit]
When humans orally ingest nonylphenol, it is rapidly absorbed in the gastrointestinal tract. The metabolic pathways involved in its degradation are thought to involve glucuronide and sulphate conjugation, and the metabolites are then concentrated in fat. There is inconsistent data on bioaccumulation in humans, but nonylphenol has been shown to bioaccumulate in water-dwelling animals and birds. Nonylphenol is excreted in feces and in urine.[3]

Fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Nonylphenol
 
E quanto ao Biofor, será que também contém nonilfenol?
Alguém conseguiu uma resposta da Chemitec?
 
O Iodigen também não especifica.


Enviado do meu iPhone usando Tapatalk
 
Pessoal, em contato via telefone com a Chemitec, fabricante do Biofor, o setor técnico me informou o surfactante utilizado por eles como sendo o Eter Nonifenilico de polietilenoglicol.
Pesquisando por cima, é este parece ser o responsável pela toxicidade do Nonilfenol etoxilado:

http://gardenquimica.com.br/fispq/NONIL-FENOL.pdf
 
Pessoal, em contato via telefone com a Chemitec, fabricante do Biofor, o setor técnico me informou o surfactante utilizado por eles como sendo o Eter Nonifenilico de polietilenoglicol.
Pesquisando por cima, é este parece ser o responsável pela toxicidade do Nonilfenol etoxilado:

http://gardenquimica.com.br/fispq/NONIL-FENOL.pdf
Significa que Kalykim e Biofor têm o mesmo problema então.
 
Significa que Kalykim e Biofor têm o mesmo problema então.

Exato.

Estive pesquisando o B-T-F Iodophor Sanitizer, que é usado pelos homebrewers americanos como sanitizante sem enxague, e percebi que ele é livre dessas substâncias.

A meu ver estamos copiando métodos deles porém usando o produto errado. :(
 
Mas vocês leram a ficha toda? Lá nas informações toxicológicas tá claro que é "reduzida toxicidade se ingerido" e "são improváveis lesões pela ingestão acidental de pequenas quantidades do produto". Além de ele estar diluído no kalyclean s390, a gente ainda dilui esse em água. A quantidade de nolifenol ingerida é bem reduzida.

Lembrando que estamos falando de uma FISPQ do produto puro... tem que ver qual o volume dele no kalyclean e no biofor antes de dizer que não é seguro usar.

Pra quem quiser ler está no item 11 da ficha, paginas 8 e 9.


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Pessoal, iodo, em concentração alta, faz mal pra saúde. Em baixa, é até necessário.

Nitratos e Nitritos, muito achados em salames, coppas, etc, em concentração alta, fazem mal à saúde. Em baixa, não. Aipo por exemplo, ao natural, tem muito mais nitrato que alguns embutidos.

Resumindo, a ideia de "se tem algo tóxico, é tóxico", é muito simplista, precisamos olhar os níveis.

Como já disseram acima, se lerem o FISPQ, item 11, diz baixa toxidade se ingerido em baixa quantidade, etc, etc etc, assim como em outros documentos que li reporta toxidade com animais com mais de 1000 ppm de concentração.

Em resumo, pessoal, só é necessário que alguém passe algumas horas pesquisando até achar a quantidade mínima recomendada do produto, e comparar com o S390 pra termos uma conclusão.

Agora, sobre esse alarde todo que está sendo feito, sendo que o texto inicial lá atrás não cita quantidades mínimas...... isso é exatamente o mesmo que eu dizer que "PESSOAL, CHUMBO, IODO E CIANETO É TOXICO, PAREM DE USAR TUDO QUE TEM CHUMBO, IODO E CIANETO"..... e aí todo mundo teria que parar de manipular várias tintas *chumbo), comer peixe (iodo) e sal (iodo por lei, por questão de saúde), e parar de comer castanha de caju, batata, cereja, tomate, maça, mandioca, etc.

Quem puder fazer isso, vamos aos cálculos.... estou muito sem tempo agora por ter voltado a trabalhar na TI, e estar abrindo uma Brewshop.... chego em casa meia-noite e acordo às 6hs da manhã.. :)

Abraço,
 
Pessoal, iodo, em concentração alta, faz mal pra saúde. Em baixa, é até necessário.

Nitratos e Nitritos, muito achados em salames, coppas, etc, em concentração alta, fazem mal à saúde. Em baixa, não. Aipo por exemplo, ao natural, tem muito mais nitrato que alguns embutidos.

Resumindo, a ideia de "se tem algo tóxico, é tóxico", é muito simplista, precisamos olhar os níveis.

Como já disseram acima, se lerem o FISPQ, item 11, diz baixa toxidade se ingerido em baixa quantidade, etc, etc etc, assim como em outros documentos que li reporta toxidade com animais com mais de 1000 ppm de concentração.

Em resumo, pessoal, só é necessário que alguém passe algumas horas pesquisando até achar a quantidade mínima recomendada do produto, e comparar com o S390 pra termos uma conclusão.

Agora, sobre esse alarde todo que está sendo feito, sendo que o texto inicial lá atrás não cita quantidades mínimas...... isso é exatamente o mesmo que eu dizer que "PESSOAL, CHUMBO, IODO E CIANETO É TOXICO, PAREM DE USAR TUDO QUE TEM CHUMBO, IODO E CIANETO"..... e aí todo mundo teria que parar de manipular várias tintas *chumbo), comer peixe (iodo) e sal (iodo por lei, por questão de saúde), e parar de comer castanha de caju, batata, cereja, tomate, maça, mandioca, etc.

Quem puder fazer isso, vamos aos cálculos.... estou muito sem tempo agora por ter voltado a trabalhar na TI, e estar abrindo uma Brewshop.... chego em casa meia-noite e acordo às 6hs da manhã.. :)

Abraço,



Acho que o Guenther disse tudo. Muito alarde pra pouca coisa. Cabe a cada um fazer o que achar melhor com as informações que tem.

Eu vou continuar a usar o kalyclean que tem funcionado muito bem...


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O contraponto do Guenther é válido, seria muito útil uma conclusão técnica da toxidade (se é que realmente existe), seja a curto ou a longo prazo, baseada especificamente em relação às práticas recorrentes da cerveja em casa. É sabido que usamos em determinada concentração Kalykim, Biofor, etc.. sem enxague, quais as reais consequências?
Agora quem poderá dar esse parecer ou fazer esse estudo é complicado, talvez sirva para alguma tese de mestrado, rsrs.
Lendo o livro "Brew Like a Pro", do Dave Miller, ele fala no uso com enxague posterior no caso de sanitização de fermentadores, ele não cita garrafas pois a proposta do livro é o embarrilamento. Ele argumenta que com uma taxa de inoculação adequada os outros microrganismos dificilmente sobrevivem porém também comenta que às vezes não se sabe o quanto a água da rua é confiável.
 
Com tantas dúvidas, qual a dificuldade em usar o PAC200 como sanitizante? Porque demora 30 minutos para começar a agir? 30 minutos de um processo que leva quase 8 horas?
 
A questão não é a dificuldade em usar o PAC200.
E sim uma dúvida em relação ao nonifenol.
Agora, mesmo o PAC200, se for dosado em excesso será maléfico.
Acredito que o mercado deveria disponibilizar produtos pronto para o uso, sem precisar de manipulação. Sabemos que muitos colegas não respeitam concentrações - 1g a mais pode representar o dobro da dosagem- , acreditando que "não dá nada - sempre fiz assim". Mas os efeitos adversos de concentrações um pouco elevadas podem demorar anos para aparecer.
Melhor exemplo que o sol, fundamental para a vida e para síntese da vit.D, tbm é o maior carcinogênico que existe.
Abraço
 
Com tantas dúvidas, qual a dificuldade em usar o PAC200 como sanitizante? Porque demora 30 minutos para começar a agir? 30 minutos de um processo que leva quase 8 horas?
Mas quem disse que é preciso escolher um ou outro sanitizante? Eu uso os dois, tanto iodo, quanto peracético.

Não gosto do PAC200 pela dificuldade na hora de fazer.... e pela incerteza na concentração final, já que é muito alta, e sabidamente, concentrações altas de ácido peracético tendem a cair rapidamente.

Nesse caso, prefiro muito mais usar o S302 a 1,8% já líquido e muito mais estável que o PAC200.

Sobre o iodofor, continuo e vou continuar usando igual como antes. Pelo pouco que li, é muito provável que pelas quantidades que usamos ele é menos tóxico do que tomar café quente em copo de plástico.

Abraço,
 
Com tantas dúvidas, qual a dificuldade em usar o PAC200 como sanitizante? Porque demora 30 minutos para começar a agir? 30 minutos de um processo que leva quase 8 horas?
Pra sanitizar os equipamentos envolvidos no processo de brassagem e durante a brassagem esse tempo é, realmente, irrelevante. Mas pra sanitizar garrafas pra envase é outra história. Imagine que vai sanitizar 20 garrafas, você põe solução de Iodophor em um recipiente que cabem 10 garrafas, por exemplo, você então terá que esperar em imersão 2 minutos contra 60 minutos, ou seja, perderia uma hora inteira do outro sanitizante.
 
Pra sanitizar os equipamentos envolvidos no processo de brassagem e durante a brassagem esse tempo é, realmente, irrelevante. Mas pra sanitizar garrafas pra envase é outra história. Imagine que vai sanitizar 20 garrafas, você põe solução de Iodophor em um recipiente que cabem 10 garrafas, por exemplo, você então terá que esperar em imersão 2 minutos contra 60 minutos, ou seja, perderia uma hora inteira do outro sanitizante.
Acho que confundiu.

O tempo que estamos falando do PAC200 é na hora de fazer a solução, ou seja, pegar o pó, diluir em água morna, etc, o que no geral demora uns 30 minutos. Depois disso, funciona como qualquer ácido peracético, ou seja, contato por 10 minutos e pronto, não precisa imersão por 60.

A minha questão principal é que, na maioria dos casos eu gosto de fazer o sanitizante (ou preciso fazer porque esqueço) na hora de usar, e além disso, a concentração final de peracético depois de algumas horas no PAC200 é incerta. No Kalykim, S302, por ser baixa e já ser líquido, é muito mais estável.

Abraço,
 
Acho que confundiu.

O tempo que estamos falando do PAC200 é na hora de fazer a solução, ou seja, pegar o pó, diluir em água morna, etc, o que no geral demora uns 30 minutos. Depois disso, funciona como qualquer ácido peracético, ou seja, contato por 10 minutos e pronto, não precisa imersão por 60.

A minha questão principal é que, na maioria dos casos eu gosto de fazer o sanitizante (ou preciso fazer porque esqueço) na hora de usar, e além disso, a concentração final de peracético depois de algumas horas no PAC200 é incerta. No Kalykim, S302, por ser baixa e já ser líquido, é muito mais estável.

Abraço,
Tem razão, me confundi. Mas o que tava querendo destacar é a inegável praticidade de deixar apenas 1 minuto no iodophor. Lembrei de uma frase que li outro dia: "É melhor delegar uma tarefa para um preguiçoso pois ele sempre vai tentar encontrar uma maneira mair rápida de fazer".
 
Sinceramente também achei um pouco de alarde, mas pra mim foi super importante a informação.

Se eu puder evitar produtos que contém substâncias tóxicas, vou sempre evitar. Não tem essa de concentração, se existir um similar sem o tóxico pode ter certeza que vou substituir.

E acho que as empresas que revendem esses produtos deveriam pensar assim também. No mínimo deixar claro essa informação e dar o direito de escolha ao consumidor.

Pode ter sido simplesmente ignorância do assunto até agora, mas eu prezo pela transparência.

Vou pesquisar sobre iodophor sem a tal substância em outras marcas além da Kalyclean e Biophor e avisarei por aqui.
 
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