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Cold Crash x Gelatina

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Já usei Gelatina quatro vezes, e nas quatro vezes tomei todos os cuidados, como temperatura e tudo mais, mas mesmo assim tive algumas garrafas com sedimento no copo. De fato, o poder de clarificação é surpreendente, mas esse resíduo que fica no copo desanima e muito.
Agora só faço um bom cold, de 3~4 dias, a cerveja sai extremamente limpa. Acredito que o domínio do processo ajuda muito no resultado final, como controle de temperatura da mostura, recirculação (mesmo que não seja constante), whirlfloc e um bom whirlpool resolvem qualquer problema de turbidez.
Além disso, uma água com uma boa qualidade e com os sais ajustados, ajudam bastante no processo de clarificação.
Em fim, depois de várias tentativas "fracassadas", deixei de usar a gelatina e parti para o lado cientifico, tentado entender quais os motivos que levam a deixar a cerveja com uma certa turbidez, e isto fez com que eu revesse todo meu processo, melhorando consideravelmente o resultado final, fazendo com que eu deixasse a gelatina de lado.

Ah, e um detalhe importante, sempre faço cervejas com dry hopping (alguns generosos), e mesmo assim consigo tirar uma cerveja bem límpida (isto porque eu jogo os palets direto no fermentador, sem hop bag).

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Essa é uma IPA, que ficou pronta em 14 dias, só com cold.
Como ficou o perfil da sua água depois de justada?
 
Como vocês adicionam a gelatina? Abrem o fermentador e adicionam a gelatina diluída vagarosamente por cima da cerveja?
Será que é necessário além disso fazer um leve whirpool (redemoinho) depois de adicionar a gelatina ou isso não é necessário?

Só abrir o fermentador e jogar já basta, não precisa mexer.
 
Ressucitando a discussão. Pela experiência que adquiri nas minhas produções, é fundamental o cold crash! Não falo cold crash de 2 ou 3 ºC não!! Falo de cold crash de -1,-2 ºC por no mínimo 5 dias!!! O que vejo acontecer com frequência é muito cervejeiro levar sujeiras e particulas em suspensão para os barris e garrafas pela ineficiência do cold crash, ou seja pela ineficiência do seu equipamento de resfriamento (grande parte feito em geladeiras frost free), sem a potência para um cold de "respeito". O uso da gelatina ajuda bem, mas não é suficiente! Sem um bom cold, a gelatina vai aglutinar sim, porém a decantação de grande parte de todas as partículas em suspensão é a temperatura negativa (abaixo de zero) que irá efetivamente conseguir!
Cansei de servir cervejas com gosto de levedura, com partículas de lúpulo entupindo torneira de chopeira e observar "minhoquinhas" dentro das garrafas!! E olha que eu usava gelatina da forma preconizada para funcionar (mistura gelatina com aquecimento a 65ºC e depois jogava no fermentador já próximo de 0ªC).
Depois que passei a utilizar uma boa cervejeira, e fazer um cold crash com temperatura negativa (quase congelando, -1, -2 ºC) por 4 ou 5 dias, minha clarificação mudou da água pro vinho (ou da água pra cerveja rssss)! O equipamento deve pelo menos garantir que sua cerveja está ficando em temperatura mais baixa possível! Fiquem atento a isso!!
Gostaria de deixar a todos esta minha experiência
 
De acordo com a necessidade do cold. Uma coisa que noto das levas que usava gelatina é que elas saíam cristal, mas permanecia a impressão de "cerveja verde". Dando a entender que esse sabor não vinha exclusivamente de levedura/proteína/polifenol em suspensão. Pra tirar, só um bom tempo a frio mesmo. Não por outro motivo larguei os clarificantes e tou investindo em melhorar a clarificação no restante do processo, mesmo...ajuste de cálcio, fervura mais longa, resfriamento mais rápido, cold mais longo a temperaturas negativas.

Um pouco offtopic: só permaneço no eterno dilema entre recircular no BIAB ou não...se traria um benefício justificável a título de clarificação (eficiência eu não me importo, por mim ficava na mesma coisa que aí eu n precisava reajustar o sistema rs) ou não. Mas aí é papo pra outro tópico...
 
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De acordo com a necessidade do cold. Uma coisa que noto das levas que usava gelatina é que elas saíam cristal, mas permanecia a impressão de "cerveja verde". Dando a entender que esse sabor não vinha exclusivamente de levedura/proteína/polifenol em suspensão. Pra tirar, só um bom tempo a frio mesmo. Não por outro motivo larguei os clarificantes e tou investindo em melhorar a clarificação no restante do processo, mesmo...ajuste de cálcio, fervura mais longa, resfriamento mais rápido, cold mais longo a temperaturas negativas.

Um pouco offtopic: só permaneço no eterno dilema entre recircular no BIAB ou não...se traria um benefício justificável a título de clarificação (eficiência eu não me importo, por mim ficava na mesma coisa que aí eu n precisava reajustar o sistema rs) ou não. Mas aí é papo pra outro tópico...

Adiciono minha experiencia que um bom cold crash é fundamental. Sei que gasta energia mas se possivel até duas semanas. Ou então, eu engarrafo em pets de 350ml e faço o cold na garrafa, na hora de servir, sirvo de uma vez pro fundinho não voltar.

Gabriel, recircular no biab também ajuda muito, principalmente se você moe bem fino (o que aumenta muuuuito a eficiencia). E falando em eficiencia, eu já notei também que mexer os grãos durante a mostura aumentou a minha também (agora vai levantar polêmica!).
 
Pessoal, na falta de um post mais específico, resolvi pegar uma carona nesse aqui. Tenho sido um feliz usuário de gelatina nos últimos anos e sempre recomendei pros amigos. Não tenho hábito de engarrafar cerveja; só uso keg mesmo. Só que recentemente comprei um fermentador autorrefrigerado de 100l, que é pressurizável. Se por um lado ganhei a vantagem de já terminar minha fermentação com a carbonatação quase pronta, por outro, não posso mais jogar gelatina, pois não quero abrir a tampa do fermentador e perder pressão. Pra fazer dry-hopping eu uso aquela bazooka de DH, que me permite jogar o lúpulo sem despressurizar, mas seria inviável jogar gelatina por ali, pois além de esfriar no meio do processo ela ia agarrar nas paredes e na válvula, fazendo uma enorme cagada.

Daí resolvi comprar o Biofine Clear, que é a base de sílica e pode ser usado à temperatura ambiente. Como a quantidade pra 100l de cerveja é muito pequena, pensei em dissolver em um pouco de água fervida, pra evitar o desperdício com a parte que ficaria presa nas paredes da bazooka e na válvula.

Queria saber se alguém já usou esse Biofine Clear (não confundir com o Biofine em pó, que é de colágeno) e se alguém aqui tem alguma manha pra clarificar cerveja em fermentador pressurizado, além do cold-crash mais longo.
 
Vou compartilhar aqui minha experiência.
Eu uso barril, entao eu faço da seguinte forma:
Depois da fermentação eu faço um cold crash (a duraçao depende de que dia a fermentação terminou pq eu sempre passo a cerveja pro barril na sexta à noite) e quando vou envasar eu coloco a gelatina no proprio barril. Purgo com co2 e coloco 2,5bar até sábado de tarde (cerca de 18h a 2 graus) ja no sabado a cerveja está no jeito.
Eu coloco meia colher de sopa de gelatina pra 20 litros

Eu tambem ja coloquei direto no fermentador mas eu costumo reutilizar a levedura entao eu prefiro transferir pro barril e colocar a gelatina la

Como eu nao tenho muita paciência pra esperar 35 dias pra tomar a cerveja, eu uso gelatina. Mas ja deixei uma cerveja esquecida na geladeira por 3 meses e o resultado foi bem agradável esteticamente
 

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Cara, nunca usei o Biofine Clear, mas ocasionalmente uso o Prodooze SC-1, que tem a mesma base (sílica coloidal). Gosto muito dele, mas o resultado me parece menos "previsível" que da gelatina. A título de exemplo: na minha última leva (uma german pils com DH de mittelfrueh) usei uma dose alta dele, desceu bastante resíduo mas não clarificou tudo. Resolvi reaplicar - dessa vez uma dose menor - e pra minha surpresa decantou tudo e mais um pouco, e a cerveja ficou cristal. Com a gelatina nunca tive isso, é usar uma dose bem pequena e ter a cerveja cristal em questão de 24h.

Sobre usar clarificante no fermentador pressurizado, vc pode tentar injetar ele em fase líquida - inclusive a própria gelatina hidratada - por contrapressão pelo cone do fermentador, e depois borbulhar CO2 pra homogeneizar. A própria prodooze indica fazer isso com o SC-1, vide o PDF entitulado "SC-1 - como usar em unitank": Ingredientes | Prodooze : Insumos Cervejeiros : Prodooze SC1
 
Não por outro motivo larguei os clarificantes e tou investindo em melhorar a clarificação no restante do processo, mesmo...ajuste de cálcio, fervura mais longa, resfriamento mais rápido, cold mais longo a temperaturas negativas.
Engraçado como a gente muda em questão de 4 meses. Já voltei a usar (ocasionalmente) clarificantes hahah
 
Cara, nunca usei o Biofine Clear, mas ocasionalmente uso o Prodooze SC-1, que tem a mesma base (sílica coloidal). Gosto muito dele, mas o resultado me parece menos "previsível" que da gelatina. A título de exemplo: na minha última leva (uma german pils com DH de mittelfrueh) usei uma dose alta dele, desceu bastante resíduo mas não clarificou tudo. Resolvi reaplicar - dessa vez uma dose menor - e pra minha surpresa decantou tudo e mais um pouco, e a cerveja ficou cristal. Com a gelatina nunca tive isso, é usar uma dose bem pequena e ter a cerveja cristal em questão de 24h.

Sobre usar clarificante no fermentador pressurizado, vc pode tentar injetar ele em fase líquida - inclusive a própria gelatina hidratada - por contrapressão pelo cone do fermentador, e depois borbulhar CO2 pra homogeneizar. A própria prodooze indica fazer isso com o SC-1, vide o PDF entitulado "SC-1 - como usar em unitank": Ingredientes | Prodooze : Insumos Cervejeiros : Prodooze SC1


Pois é, eu já havia lido essa recomendação. Eu tava justamente querendo encontrar quem já tenha feito algo semelhante, pra poder saber qual a melhor porta de entrada pra esse produto. Eu tenho como introduzir produtos no fermentador sem despressurizar por 3 caminhos diferentes: sprayball, válvula do cone e bazooka de DH. Como a quantidade de Biofine é muito pequena, acho os dois métodos recomendados pelo fabricante meio difíceis, pois aumentaria muito a possibilidade de introduzir ar e oxidar a cerveja. Tô considerando muito a bazooka de DH, pois nela eu consigo facilmente purgar todo o ar e substituir por CO2. Mas como eu disse antes, em vez de colocar só 100g do Biofine puro e correr o risco de ter um desperdício alto com o que vai ficar retido nas paredes internas da bazooka, na válvula e no tubo de acesso, pensei em dissolver em pelo menos uns 200ml de água fervida.

Mas ainda tô considerando pelo cone também. Eu tenho um copo coletor de fermento na ponta do cone, com mais uma válvula. Esse copo tem capacidade de 400ml. Talvez se eu desacoplar o copo, colocar o Biofine nele e completar com água fervida até a borda, consiga acoplar novamente no cone com o mínimo de ar possível. Depois, teria que fazer um borbulhamento de CO2 pra misturar bem.
 
Acho que uma alternativa viável seria colocar algumas gotas na pedra de aeração na ponta do cone e expelir CO2. Vou tentar pra ver se funciona.
 
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