Fala galera,
Primeiro me apresentando: meu nome é Rafael, sou carioca e um cervejeiro autodidata de 2 brassagens ainda na maturação.
Quando começamos nos são dadas informações standard, ou seja, use a proporção de 2,5l por kg de malte, faça uma rampa única de 64-68°C, adicione o lúpulo de amargor aos 60min e o de aroma aos 15min, inoculação de 1g de levedura por litro para uma OG de 1070, fermente sua ALE a 20°C, use 7g de açúcar por litro para o priming...
(desde já peço desculpa por qualquer bobagem que eu escreva, mas lembrem-se que eu comecei agora)
Mas percebi que existem diversos pontos do processo que são flexíveis e conferem à graça do negócio que é fazer uma cerveja única.
Sendo assim, tenho algumas dúvidas sobre alguns resultados que diferentes técnicas podem gerar:
RELAÇÃO MALTE X ÁGUA
Acredito que para a maioria dos cervejeiros caseiros eficiência é menos importante que qualidade então por que não evitarmos a lavagem dos grãos e utilizarmos uma proporção de 5l por kg de malte? Tirando a questão do tamanho do caldeirão, que terá que ser maior para suportar toda a água da brasagem e o malte, existe outro motivo além da eficiência? Será que não teremos um melhor aproveitamento do sabor do malte?
Em um artigo da Brew Your Own eles apresentaram um sistema no-sparging a fim de manter uma eficiência de 70%, que segundo o Jamil Zainasheff traria mais qualidade a cerveja.
Alguém faz assim, como foram os resultados?
RAMPAS
No livro Brew like a monk o autor afirma que apesar de sentirmos aromas de diversas especiarias, a maioria das cervejarias não utiliza condimentos, esses sabores e cheiros são dados pelas leveduras. Sendo assim, vale a pena fazer uma parada fenólica (44 a 45°C), se quero um aroma de cravo na minha cerveja de trigo, quanto tempo você deixou nessa temperatura e como foi o resultado?
Basicamente, se quero uma cerveja com menos corpo e mais álcool, vou privilegiar a beta-amilase (60-65°C), se quero uma cerveja com mais corpo e menos álcool, vou ter uma parada maior de alfa-amilase (65-72°C). Mas normalmente quanto tempo vocês deixam em cada parada?
Da mesma forma, quero mais gosto de malte (já deu para perceber que realmente eu gosto do sabor do malte rs) na minha cerveja, utilizo maltes mais aromáticos ou parto para a decocção? Quero determinada cor, aposto em maltes mais escuros, decocção (em razão da caramelização e da reação de Maillard), ou cereais não maltados torrados para evitar a adstringência?
LÚPULO
Será que eu necessariamente preciso fazer uma adição aos 60min, ou posso fazer uma cerveja só com adições tardias (30, 15, whilrpool) e ainda assim conseguir amargor?
A ideia é conseguir um amargor "mais macio" e tentar manter os compostos aromáticos do lúpulo.
Por fim, é melhor fazer um dry hopping de 7 dias ou dois de 3 para evitar um gosto de grama e só aproveitar os aromas que realmente queremos daquele lúpulo?
Abraço e boas brassagens.
Primeiro me apresentando: meu nome é Rafael, sou carioca e um cervejeiro autodidata de 2 brassagens ainda na maturação.
Quando começamos nos são dadas informações standard, ou seja, use a proporção de 2,5l por kg de malte, faça uma rampa única de 64-68°C, adicione o lúpulo de amargor aos 60min e o de aroma aos 15min, inoculação de 1g de levedura por litro para uma OG de 1070, fermente sua ALE a 20°C, use 7g de açúcar por litro para o priming...
(desde já peço desculpa por qualquer bobagem que eu escreva, mas lembrem-se que eu comecei agora)
Mas percebi que existem diversos pontos do processo que são flexíveis e conferem à graça do negócio que é fazer uma cerveja única.
Sendo assim, tenho algumas dúvidas sobre alguns resultados que diferentes técnicas podem gerar:
RELAÇÃO MALTE X ÁGUA
Acredito que para a maioria dos cervejeiros caseiros eficiência é menos importante que qualidade então por que não evitarmos a lavagem dos grãos e utilizarmos uma proporção de 5l por kg de malte? Tirando a questão do tamanho do caldeirão, que terá que ser maior para suportar toda a água da brasagem e o malte, existe outro motivo além da eficiência? Será que não teremos um melhor aproveitamento do sabor do malte?
Em um artigo da Brew Your Own eles apresentaram um sistema no-sparging a fim de manter uma eficiência de 70%, que segundo o Jamil Zainasheff traria mais qualidade a cerveja.
Alguém faz assim, como foram os resultados?
RAMPAS
No livro Brew like a monk o autor afirma que apesar de sentirmos aromas de diversas especiarias, a maioria das cervejarias não utiliza condimentos, esses sabores e cheiros são dados pelas leveduras. Sendo assim, vale a pena fazer uma parada fenólica (44 a 45°C), se quero um aroma de cravo na minha cerveja de trigo, quanto tempo você deixou nessa temperatura e como foi o resultado?
Basicamente, se quero uma cerveja com menos corpo e mais álcool, vou privilegiar a beta-amilase (60-65°C), se quero uma cerveja com mais corpo e menos álcool, vou ter uma parada maior de alfa-amilase (65-72°C). Mas normalmente quanto tempo vocês deixam em cada parada?
Da mesma forma, quero mais gosto de malte (já deu para perceber que realmente eu gosto do sabor do malte rs) na minha cerveja, utilizo maltes mais aromáticos ou parto para a decocção? Quero determinada cor, aposto em maltes mais escuros, decocção (em razão da caramelização e da reação de Maillard), ou cereais não maltados torrados para evitar a adstringência?
LÚPULO
Será que eu necessariamente preciso fazer uma adição aos 60min, ou posso fazer uma cerveja só com adições tardias (30, 15, whilrpool) e ainda assim conseguir amargor?
A ideia é conseguir um amargor "mais macio" e tentar manter os compostos aromáticos do lúpulo.
Por fim, é melhor fazer um dry hopping de 7 dias ou dois de 3 para evitar um gosto de grama e só aproveitar os aromas que realmente queremos daquele lúpulo?
Abraço e boas brassagens.