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BIAB - Quais as vantagens e desvantagens?

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Essa eu acho mais legal. Conheço muito cervejeiro experiente que jura de pé junto que é necessário fazer recirculação com BIAB... aí eu fico pensando: pô, na hora que levantar o bag pra escorrer, não desfaz todo o trabalho que o cara teve em recircular?

Esse era meu ponto, mas tem gente que faz um "BIAB-falso", onde só usa o saco como se fosse bazooka ou fundo falso... dai da rpa recircular e tudo mais... tira o mosto pelo fundo, tira o saco e volta o mosto... mas dai já deu muito trampo, isso é pra quem quer economizar em panela ou ser masi prático em limpeza.
 
Essa eu acho mais legal. Conheço muito cervejeiro experiente que jura de pé junto que é necessário fazer recirculação com BIAB... aí eu fico pensando: pô, na hora que levantar o bag pra escorrer, não desfaz todo o trabalho que o cara teve em recircular?

Se fazem os processos de recirculação e lavagem vira simplesmente um single vessel, sendo o bag o elemento filtrante (substituindo o fundo falso ou basoka)

Eu noto sempre uma maior turbidez do mosto após a fervura e a formação de coldbreak meio disperso na palena após resfrirar... mas de qualquer forma iria decantar no fermentador e ainda pode ser usada em parte pela levedura
 
Aqui vai minha pergunta de iniciante: vocês acham que fazer recirculação no biab aumenta a eficiência?
Ou pelo menos melhora o controle da temperatura, uma vez que deixa mais homogênea a temperatura dentro do saco de grãos?


Enviado do meu iPhone usando Tapatalk
 
Aqui vai minha pergunta de iniciante: vocês acham que fazer recirculação no biab aumenta a eficiência?
Ou pelo menos melhora o controle da temperatura, uma vez que deixa mais homogênea a temperatura dentro do saco de grãos?


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Não precisa melhorar controle de temperatura, pois não é necessário controlar a temperatura.

Sugiro: http://www.homebrewtalk.com.br/showthread.php?t=407203
e
http://www.homebrewtalk.com.br/showpost.php?p=5113372&postcount=5
 
Não precisa melhorar controle de temperatura, pois não é necessário controlar a temperatura.

Sugiro: http://www.homebrewtalk.com.br/showthread.php?t=407203
e
http://www.homebrewtalk.com.br/showpost.php?p=5113372&postcount=5

como estudante de engenharia de controle e automação é quase uma obrigação minha controlar a temperatura e na minha primeira brassagem fiz o esquema de atingir a strike temp. adicionar os grãos e deixar la o tempo da mostura sem ligar o fogão, a temperatura para mostura era 67º e depois de 60 minutos a temperatura estava em 62º o que me incomodou um pouco. eu não abri a panela em nenhum momento da mostura.
 
Se teu objetivo for usar teus conhecimentos em algo bacana como fazer cerveja, tudo bem. Manda ver no controle fino.

Agora se você estiver esperando algum resultado com relação a sacarificação em si eu recomendo a leitura dos tópicos indicados.
 
sim o objetivo é mais aprender mesmo, com relação a conversão sei que nem faz tanta diferença o controle fino da temperatura principalmente para os pequenos volumes que eu faço. Obrigado pelo toque, abraços.
 
como estudante de engenharia de controle e automação é quase uma obrigação minha controlar a temperatura e na minha primeira brassagem fiz o esquema de atingir a strike temp. adicionar os grãos e deixar la o tempo da mostura sem ligar o fogão, a temperatura para mostura era 67º e depois de 60 minutos a temperatura estava em 62º o que me incomodou um pouco. eu não abri a panela em nenhum momento da mostura.

A circulação aumenta sua eficiencia se sua solubilização do amido foi ineficaz, seja por moagem ou na hora de misturar.. nesse caso, ajuda um pouucoo comparado em deixar paradinho lá..

o bom da circulação é o processo de filtragem, limpando o mosto e levando uma carga menor de lipídeos que favorecem a oxidação pra breja

A questão é que a conversão não é linear conforme o tempo..em geral, é acelerada nas temp otimas e pH das enzimas.. o que leva ao fato:

A conversão atinge um pico lá pelos 30-40 minutos.. até 80% ou mais do amido vai estar convertido..

Da temperatura de strike até esse tempo, quantos graus baixou? no máximo um ou dois graus... o resto a b-amilase completa o serviço de bouas

abraços
 
bem esclarecedor Rodrigo, porém acredito que o efeito filtrante seja dispensável, já que a trama do bag filtra muito bem o mosto.
 
Last edited:
Não me desce a suposta vantagem de recirculação em BIAB para supostamente melhorar a clarificação do mosto... na hora de levantar o bag e deixar escorrer, não vai revirar tudo de novo?
 
Normalmente o conteúdo de líquido que fica abaixo da torneira fica bem turvo... o que é feito pra compensar isso é drenar o líquido para outra panela de fervura (nesse caso, seria um método de single vessel), mantendo o efeito da recirculação

já pro BIAB msm, que é só levantar e mandar pra fervura, vejo praticamente só trabalho extra jogado fora.. por isso essa lógica de qm recircula com BIAB clássico é nadar contra a correnteza e não sair do lugar
 
Minha visão simplista e desconsiderada sobre o assunto (ou seja, eu vou falar merda e ser corrigido depois... ou não. I don´t care!)

Depois de 3 anos fazendo BIAB e usando o saco como mídia de filtragem, cheguei a algumas conclusões:

Não dá pra ser rápido e ter eficiência alta, não dar pra ter eficiência alta sem algum trabalho mecânico e/ou braçal (sparge, recirculação, etc.), não dá pra ter clarificação sem uma cama de grãos bem formada, não dá pra manter os benefícios da recirculação destruindo a cama de grãos ao final da brassagem.

O que eu quero dizer com isso? Que todo sistema tem vantagem e desvantagem, e se o cara quer ter todas as vantagens do BIAB anulando as desvantagens com trabalho braçal e/ou gambiarras malucas, ele é muito esperto ou o contrário.

E, acredito eu, que a maioria do que o pessoal cita como desvantagem é, na verdade, erro de processo ou ansiedade.

Mosto turvo não significa cerveja turva. Proteína decanta, e cold crash de dois dias + gelatina ajuda, mas cold crash de uma semana (ultimamente tenho feito de duas a três semanas de crash, dependendo a levedura...) com gelatina é outra coisa completamente diferente.

Na pressa de tomar a cerveja, o pessoal clarifica e envasa de qualquer jeito e põe a culpa no 'BIAB que deixa a cerveja turva'. Claro que um HERMS, RIMS ou mesmo uma cama de grãos bem feita no sistema convencional vai gerar um mosto mais limpido e, consequentemente, uma clarificação mais rápida, mas daí a concluir que toda cerveja feita com BIAB é turva não faz muito sentido pra mim.

Pelo que eu observo das minhas próprias brassagens, 8 dias de cold crash + gelatina deixam a cerveja cristalina, lindona mesmo. É animal ver os grumos de proteína coagulada a frio no meio do fermentador. Com dois dias, não dá tempo nem dos grumos se formarem aqui em casa. Da-lhe ansiedade!!!!

Sobre a eficiência, se você arriar o malte, tampar a panela e esperar 90 minutos e tirar o bag, deixar escorrer no fermentador e tocar pra fervura, eu garanto no mínimo 60% de eficiência, o que tá mais que bom para um processo de 4 horas de brassagem.

Ou seja, o que sobra de desvantagem mesmo, pra mim, é o peso do bag.
Isso é um problema real, já dei mal jeito algumas vezes levantando um saco de 10 kg, e isso está me fazendo pensar sériamente em migrar para um sistema de mostura e fervura separados.

Enfim, é isso que penso sobre o assunto.

Abraços.
 
minha visão simplista e desconsiderada sobre o assunto (ou seja, eu vou falar merda e ser corrigido depois... Ou não. I don´t care!)

depois de 3 anos fazendo biab e usando o saco como mídia de filtragem, cheguei a algumas conclusões:

Não dá pra ser rápido e ter eficiência alta, não dar pra ter eficiência alta sem algum trabalho mecânico e/ou braçal (sparge, recirculação, etc.), não dá pra ter clarificação sem uma cama de grãos bem formada, não dá pra manter os benefícios da recirculação destruindo a cama de grãos ao final da brassagem.

O que eu quero dizer com isso? Que todo sistema tem vantagem e desvantagem, e se o cara quer ter todas as vantagens do biab anulando as desvantagens com trabalho braçal e/ou gambiarras malucas, ele é muito esperto ou o contrário.

E, acredito eu, que a maioria do que o pessoal cita como desvantagem é, na verdade, erro de processo ou ansiedade.

Mosto turvo não significa cerveja turva. Proteína decanta, e cold crash de dois dias + gelatina ajuda, mas cold crash de uma semana (ultimamente tenho feito de duas a três semanas de crash, dependendo a levedura...) com gelatina é outra coisa completamente diferente.

Na pressa de tomar a cerveja, o pessoal clarifica e envasa de qualquer jeito e põe a culpa no 'biab que deixa a cerveja turva'. Claro que um herms, rims ou mesmo uma cama de grãos bem feita no sistema convencional vai gerar um mosto mais limpido e, consequentemente, uma clarificação mais rápida, mas daí a concluir que toda cerveja feita com biab é turva não faz muito sentido pra mim.

Pelo que eu observo das minhas próprias brassagens, 8 dias de cold crash + gelatina deixam a cerveja cristalina, lindona mesmo. é animal ver os grumos de proteína coagulada a frio no meio do fermentador. Com dois dias, não dá tempo nem dos grumos se formarem aqui em casa. Da-lhe ansiedade!!!!

Sobre a eficiência, se você arriar o malte, tampar a panela e esperar 90 minutos e tirar o bag, deixar escorrer no fermentador e tocar pra fervura, eu garanto no mínimo 60% de eficiência, o que tá mais que bom para um processo de 4 horas de brassagem.

Ou seja, o que sobra de desvantagem mesmo, pra mim, é o peso do bag.
Isso é um problema real, já dei mal jeito algumas vezes levantando um saco de 10 kg, e isso está me fazendo pensar sériamente em migrar para um sistema de mostura e fervura separados.

Enfim, é isso que penso sobre o assunto.

Abraços.

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Minha visão simplista e desconsiderada sobre o assunto (ou seja, eu vou falar merda e ser corrigido depois... ou não. I don´t care!)

Depois de 3 anos fazendo BIAB e usando o saco como mídia de filtragem, cheguei a algumas conclusões:

Não dá pra ser rápido e ter eficiência alta, não dar pra ter eficiência alta sem algum trabalho mecânico e/ou braçal (sparge, recirculação, etc.), não dá pra ter clarificação sem uma cama de grãos bem formada, não dá pra manter os benefícios da recirculação destruindo a cama de grãos ao final da brassagem.

O que eu quero dizer com isso? Que todo sistema tem vantagem e desvantagem, e se o cara quer ter todas as vantagens do BIAB anulando as desvantagens com trabalho braçal e/ou gambiarras malucas, ele é muito esperto ou o contrário.

E, acredito eu, que a maioria do que o pessoal cita como desvantagem é, na verdade, erro de processo ou ansiedade.

Mosto turvo não significa cerveja turva. Proteína decanta, e cold crash de dois dias + gelatina ajuda, mas cold crash de uma semana (ultimamente tenho feito de duas a três semanas de crash, dependendo a levedura...) com gelatina é outra coisa completamente diferente.

Na pressa de tomar a cerveja, o pessoal clarifica e envasa de qualquer jeito e põe a culpa no 'BIAB que deixa a cerveja turva'. Claro que um HERMS, RIMS ou mesmo uma cama de grãos bem feita no sistema convencional vai gerar um mosto mais limpido e, consequentemente, uma clarificação mais rápida, mas daí a concluir que toda cerveja feita com BIAB é turva não faz muito sentido pra mim.

Pelo que eu observo das minhas próprias brassagens, 8 dias de cold crash + gelatina deixam a cerveja cristalina, lindona mesmo. É animal ver os grumos de proteína coagulada a frio no meio do fermentador. Com dois dias, não dá tempo nem dos grumos se formarem aqui em casa. Da-lhe ansiedade!!!!

Sobre a eficiência, se você arriar o malte, tampar a panela e esperar 90 minutos e tirar o bag, deixar escorrer no fermentador e tocar pra fervura, eu garanto no mínimo 60% de eficiência, o que tá mais que bom para um processo de 4 horas de brassagem.

Ou seja, o que sobra de desvantagem mesmo, pra mim, é o peso do bag.
Isso é um problema real, já dei mal jeito algumas vezes levantando um saco de 10 kg, e isso está me fazendo pensar sériamente em migrar para um sistema de mostura e fervura separados.

Enfim, é isso que penso sobre o assunto.

Abraços.

Isso aí! O povo sempre quer somente os pontos positivos de todos os métodos, daí o cara faz um BIAB com fundo falso, recirculação continua para clarificar o mosto e depois manda um fly sparge para aumentar a eficiência. Na cabeça dele ainda é BIAB porque tem o saco para filtragem, mas se ele parar para ver o cara ta levando o mesmo tempo ou até mais do que um método com várias panelas....

BIAB é praticidade, ocupa pouco espaço para guardar o equipamento e rapidez. Eficiência alta não é o principal desse método.

Mas o bom e velho brasileiro quer os 75-80% de um fly sparge com BIAB e aí cria um monstro sem sentido.
 
Isso aí! O povo sempre quer somente os pontos positivos de todos os métodos, daí o cara faz um BIAB com fundo falso, recirculação continua para clarificar o mosto e depois manda um fly sparge para aumentar a eficiência. Na cabeça dele ainda é BIAB porque tem o saco para filtragem, mas se ele parar para ver o cara ta levando o mesmo tempo ou até mais do que um método com várias panelas....

BIAB é praticidade, ocupa pouco espaço para guardar o equipamento e rapidez. Eficiência alta não é o principal desse método.

Mas o bom e velho brasileiro quer os 75-80% de um fly sparge com BIAB e aí cria um monstro sem sentido.

Isso que tentei levantar la na frente e me deram pedrada hahaha.
BIAB é pra ser prático, se fosse pra recircular lavar e o negocio todo usaria o bag só pra ajudar a jogar os grãos no lixo.
 
@jalexandre
@RodrigoSchuch
@lpera
@marqueze

Ao que parece temos um certo consenso sobre como o BIAB foi feito pra ser simples e etc.

Tirando a parte da praticidade, o que vcs acham do que escrevi uns comentários acima:

"Não me desce a suposta vantagem de recirculação em BIAB para supostamente melhorar a clarificação do mosto... na hora de levantar o bag e deixar escorrer, não vai revirar tudo de novo?"

Tirando a questão de ser desnecessária, a recirculação no BIAB não seria também um trabalho perdido?
 
Isso que tentei levantar la na frente e me deram pedrada hahaha.
BIAB é pra ser prático, se fosse pra recircular lavar e o negocio todo usaria o bag só pra ajudar a jogar os grãos no lixo.

Eu tava pensando justamente em fazer isso, já seria uma economia de tempo sem tamanho!

O tal saco me ajudaria pois eu não precisaria transferir todo o mosto para o balde na hora de ir pra fervura. Atualmente eu tenho que transferir, tirar os grãos e a bazooka e depois voltar todo o mosto lentamente para não oxigenar!

Não acha que seria uma mão na roda já? rs

Mas ai entra a questão que o @alexrnbr já comentou e ressaltou, adianta fazer recirculação?
Já me disseram que não adianta pois vai revirar tudo mesmo, mas eu nunca fiz os testes pra saber!

Vlw!
 
Minha opinião de quem já fez BIAB e agora faz o Frankstein ...

Se tu não tem bomba sanitária/alimentícia e faz até 20l, BIAB sem recirculação, sem lavagem (inerente ao BIAB mas não custa frisar bem), sem mash-out e seja feliz terminando a função em poucas horas. Esquece bazuca, escumadeira, etc.

Se tem uma bomba, recircula, lava (ou não - eu não lavo), usa duas ou três panelas que o resultado pode ser bem melhor e aumentar a quantidade não se torna algo difícil.

É claro que falo isto por ter 2 panelas de 20l, 2 panelas de 60l, um fogão industrial de 3 bocas e uma chugger a disposição.
 
Algum membro do fórum já fez BIAB para Levas finais de 50 Litros ou mais. A Sacarificação ficou OK? Gostaria de esclarecer esta minha dúvida.
 
Cá eu estou rindo de uma coisa que aconteceu há um mês. Eu fiz uma barleywine, só 80L, usando a panela de 130L como mostura. Acontece que só tinha 2 fogões, e o mais fraco era usado para a água de lavagem. Então foi necessário tirar a panela de mostura do fogão e colocar a de fervura cheia, com cerca de 100L.
Vocês estão mesmo reclamando de 10kg? Ok, foram duas pessoas movimentando essas panelas, mas ainda assim eram 38kg de malte molhado na primeira...
 
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