amadeuvolpato
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Conheço esse sabor mais adocicado de malte... já aconteceu em várias ocasioes que eu tentei clonar outras cervejas (nao a urquell nesse caso) e não ficou igual. Com o tempo aprendi que isso faz parte da oxidação da cerveja. É mais normal estar assim nas prateleiras do que não. Talvez ela mais jovem tenha menos desse sabor.
Abraço
Desculpe levantar seu comentário no tópico, mas ao ler este seu comentário me veio na lata o que tenho observado. Sempre que tento clonar uma cerveja sinto a falta do maltado meio caramelo que sinto nas comerciais que compro. Costumo guardar uma garrafinha de minhas brassagens e ir tomando em pelo menos 6 meses depois, e é incrível o como esse maltado adocicado está aparecendo em algumas brejas que brassei.
Você tem alguma referência que fale sobre o assunto?
Fico muito curioso como deve ser essas cervejas frescas... nunca provei pois onde moro e as regiões que frequento não possuem cervejarias, então os exemplares que adquiro estão sempre mais envelhecidos.
Assim de cabeça que eu lembre, escrito, nada... As referencias na literatura sobre oxidação que eu encontrei até agora abordam praticamente só o sabor de papelão, o trans-2-nonenal.
Eu revisei por cima essa parte numa discussão sobre o sabor metálico, que também pode vir de oxidação e é muito pouco referenciado na literatura, e tudo que tinha era indireto.
Mas nos programas do brew strong já se falou nesse sabor adocicado da cerveja com mais idade, oxidada. Os americanos usam bastante o termo "stale" pra esse e outros tipos de oxidação.
Quem sabe pesquisando mais a fundo sobre a oxidação da cerveja, ou talvez oxidação de alimentos (melanoidinas, etc..) encontre alguma coisa assim. O professor Charles Bamforth se nao me engano tem um ou mais artigos sobre oxidação da cerveja.
Abraço
Fiz um curso sobre agua cervejeira ontem com o boden, logico que esta tudo muito embrulhado na minha cabeça e ainda tenho que dar uma aprofundada em tudo dito ontem, mas pode estar ligado tambem aos nutrientes da água.
posso ver depois na apostila do curso qual, mas determinado elemento a mais, puxa mais o sabor do malte, por exemplo.
curso bem avançado mas interessante pra kct!!!
Pra mim está muito claro o que o @Tiago diz. Esse efeito "maltado", esquisito, que sinto nas cervejas (principalmente lagers) que vem pro Brasil é muito frequente. Experiência muito negativa.
E é impressionante a diferença quando se toma a cerveja fresca.
E é triste porque tem muitas cervejas importadas que ficam nas prateleiras dos supermercados ou empórios que ficam assim. Principalmente as promoções, que com certeza a pessoa que toma conta das cervejas do empório ou mercado grande percebe isso.
E ai, o camarada prova uma lager alemã ou tcheca clássica fresca.... acha esquisito! hehehehe
Não, a receita da página 2 ainda está utilizando decocção. Já abandonei esse método por ser muito trabalhoso...
Resumo da minha receita atual :
Volume final 50 litros
10 kg de malte pilsen
1 kg de malte melanoidina
150 g de lúpulo saaz
fermento líquido WLP800 propagado
60min a 64°C
30min a 68°C
20min a 78°C
Fervura de 90min
40g de saaz antes do início da fervura
40g de saaz aos 45min de fervura
70g de saaz no início do resfriamento
OG 1,045
FG 1,014
Fermentação a 10°C
Descanso do diacetil por 5 dias no terço final da fermentação, em temperatura ambiente
Baixa a temperatura pra 0°C e deixa pelo tempo de maturação, ou deixa alguns dias pra sedimentar o fermento e trasfega pra maturação, por 2 meses (eu não aguento esperar e bebo com 30 dias de maturação.... já está bem arredondada)
@dazoho, sua resposta esta na própria receita, o que esta dentro do colchetes é o %A.A [3,75%].
Baratovysk
fermento meio dificil de achar esse wlp800, sera que muda muito se por o bio4 pilsner urquell?
Lendo o tópico fiquei com uma dúvida. Se eu fizer or Largering por 2 meses eu preciso colocar mais levedura para carbonatar ou não precisa?
Obrigado
Fala pessoal, tenho essa receita do Leonesio fermentando, 25L, a 19 dias. Ontem finalmente pude comprovar que ela finalizou a fermentação e já estou preparando o cold crash, para em seguida, engarrafar e lagar. Foi de 1.048 e parou em 6.1P ~ 1.013 (de acordo com a calculadora do BF).
Ontem quando fiz a medição da FG, constatei que o aroma de enxofre já havia diminuido em muito desde quando aumentei a temperatura para 11 graus, porém algo me parece estar faltando no sabor. Como de costume, dei algumas bicadas nela para fazer uma analise sensorial e mais a noite, abri uma Pilsner Urquell da original. O que senti que é que a Pilsner Urquell tem um forte aroma e sabor de mel com um leve tostado que me lembra madeira.
Minha receita foi aquela publicada e final do Leonesio, porém utilizei a Saflager W34/70, pois a Bohemian da White Labs estava em falta. Utilizei os maltes Pilsen e Melano da De Swaen.
Encontrei no site Russo da Pilsner Urquell uma menção a malte honey. Além disso, assistindo tudo que encontrei no youtube, vi que realmente a receita original, de 1842, passava por madeira, em casks de carvalho checo.
Para aqueles que brassaram essa receita do Leonesio usando o outras leveduras, vocês puderam notar o sabor de mel caracteristico da Pilsner Urquell original? E o tostado, madeira? O que vocês acham, será que poderiamos tentar incluir um pouco de Malte Honey na receita e algumas lascas de carvalho durante a laggering?
O problema são os maltes que usei, da De Swaen. Veja como os maltes da Bohemia, em especial o Floor Malted Pilsen, da Weyermann tem um forte caracter de mel: