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HERMS - Recirculação Contínua

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Fabiano, sei o que passas, exatamente o mesmo que eu, hehehe. Quando faziamos lá os 20 litrinhos recirculando na jarrinha com escumadeira e tudo, parecia muito fácil. Quando aumentamo a leva e resolvemos aplicar um sistema de automatização, parece que vai facilitar, mas no começo as coisas ficam piores. O erro (pelo menos o meu erro) foi achar que o que eu sabir era suficiente e copiar um sistema seria o bastante. Incrivel como a qualidade das minhas cervejas caiu monstruosamente pós HERMS. Já vi muita gente que tbm teve a mesma reclamação e desistiu, voltando a jarra. Mas como o mestre falou, realmente não é complicado, mas em se tratando de metodologias com um pouco mais de tecnologia, cada caso é um caso e demanda várias levas fazendo testes, anotando os resultados, melhorando, desenvolvendo, para ai sim, ter um sistema onde você pode deixar trabalhando sozinho com a certeza de resultados confiáveis.

Eu ainda vou levar mais umas 4 ou 5 levas até dominar o meu, embora o tenha a mais de 1 ano. Descobri que meu primeiro erro foi querer TER o equipamento igual ao do Guenther, quando na real eu devia ter usado o dele como base e FAZER o meu. Acho que agora vai!

Abraço.
 
Drelimainacio, obrigado pelo relato da sua experiência. Vc poderia relatar mais especificamente os erros que cometeu e como solucionou-os?

Eu acredito que o meu maior erro foi achar que poderia recircular imediatamente apos a adição do malte e que bastava chegar na temperatura da mostura na entrada (retorno) para o MT. Eu cometi o erro de não considerar a temperatura de infusão (strike).

Uma dúvida: o início da contagem do tempo da primeira rampa começa a contar quando? No momento da adição do grão, ou quando vc começa a recircular?

Outra dúvida: quanto tempo, no seu setup, vc espera, após adicionar o malte, para iniciar a circulação?

Sds,

Fabiano da Mata
 
Eu tive o problema da temperatura, demorei pra aprender o feeling da vazão correta. Também estava com uma lavagem muito ruim, mesmo fazendo fly sparge bem lento, depois que terminava, o malte do fundo estava absurdamente doce e minhas eficiencias variavam entre 55 e 60%. Outra coisa era meu uso de plásticos no equipamento. Troquei tudo por inox e silicone. E a lavagem, fiz diversos testes e hoje eu faço assim:
- 2/3 da água de lavagem faço em batch sparge;
- 1/3 da água, o final, termino como fly sparge.
Com isso minha eficiencia pulou para 78%. Quanto a strike temperature, nunca me liguei nissi, aqueço até uns 50 e poucos graus e mando pra dentro do malte, deixo o resto do aquecimento pelo HERMS. Mas vou tentar fazer como o Guenther falou, que na verdade é igual ao método convencional, jogar a água numa temperatura mais alta e deixar parado uns minutos.

Abraço!
 
E em relação à contagem do tempo em uma determinada rampa, quando vc inicia a contagem, por exemplo de uma rampa de 60 min a 68°C?
 
E em relação à contagem do tempo em uma determinada rampa, quando vc inicia a contagem, por exemplo de uma rampa de 60 min a 68°C?

eu começo contando quando a temperatura bate nos 68 graus.
 
Gian, quando chega a 68 graus medidos aonde? Na entrada do MT? Ou quando add os grãos vc mistura, homogeneíza, aguarda inchar os grãos, começa a circular até chegar nos 68 graus dentro da panela?
 
Fabiano, eu não uso 60, uso 90 minutos, por padrão agora. E começo a contar quando bate a temperatura que planejei. Meço no retorno do mosto na panela.
 

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Pessoal, meu sistema HERMS é para bateladas de 40-45 L com um HLT com resistência de 5000 W. Eu coloco aprox. 30 L no MT e aprox 40 L no HLT. A minha dinâmica é aquecer a agua do HLT com a resistência instalada nessa panela e circular a agua que está no MT pela serpentina e a depender da temperatura ambiente, esse processo demora aprox 1 h ate chegar a uns 70°C. Eu andei lendo no HBT americano que o pessoal usa o KT para aquecer a agua do MT, mas eu não tenho o meu sistema dimensionado para tanta corrente elétrica.

E então, como vcs fazem? Qual a experiencia de vcs?

Sds,

Fabiano da Mata
 
Já fiz de todas as formas.

Já fiz do jeito que tu citou - o problema é que demora demais já que está esquentando toda a água do HLT mais a água do MLT, e tudo recirculando, o que gera grande perda de calor.

O jeito que mais usava: aquecer toda a água no HLT, colocar todo o malte no MLT, e encher o MLT por baixo com a água do HLT, e então depois disso enche o HLT novamente enquanto ocorre a mosturação (nesse caso, eu tinha uma quarta panela exclusiva a serpentina do HERMS).
 
Guenther, o seu sistema comporta qual corrente? Qual a potencia das resistencias do seu HERMS.
 
Neste HERMS que citei eu usava até 8000 watts ao mesmo tempo, em 220v. Não tenho mais esse HERMS, meu equipamento atual é diferente e menor.
 
Pessoal, meu sistema HERMS é para bateladas de 40-45 L com um HLT com resistência de 5000 W. Eu coloco aprox. 30 L no MT e aprox 40 L no HLT. A minha dinâmica é aquecer a agua do HLT com a resistência instalada nessa panela e circular a agua que está no MT pela serpentina e a depender da temperatura ambiente, esse processo demora aprox 1 h ate chegar a uns 70°C. Eu andei lendo no HBT americano que o pessoal usa o KT para aquecer a agua do MT, mas eu não tenho o meu sistema dimensionado para tanta corrente elétrica.

E então, como vcs fazem? Qual a experiencia de vcs?

Sds,

Fabiano da Mata
Alguem mais pode contribuir?
 
Pessoal, meu sistema HERMS é para bateladas de 40-45 L com um HLT com resistência de 5000 W. Eu coloco aprox. 30 L no MT e aprox 40 L no HLT. A minha dinâmica é aquecer a agua do HLT com a resistência instalada nessa panela e circular a agua que está no MT pela serpentina e a depender da temperatura ambiente, esse processo demora aprox 1 h ate chegar a uns 70°C. Eu andei lendo no HBT americano que o pessoal usa o KT para aquecer a agua do MT, mas eu não tenho o meu sistema dimensionado para tanta corrente elétrica.

E então, como vcs fazem? Qual a experiencia de vcs?

Sds,

Fabiano da Mata
Alguem mais pode contribuir?
 
Descobri a razão da diferença tão acentuada nas temperaturas de entrada e saída do meu HERMS. O sensor é uma termoresistência em que o elemento primário encontra-se na extremidade e o que percebi é que ao segurar mais insistentemente, a ponto de garantir que a sua extremidade (ponta) está realmente em contato com o final do poço termométrico, a diferença caiu para aprox. 2°C.

Só que não dá para ficar segurando o sensor, ai eu pergunto, como vcs fazem para garantir que o sensor está corretamente posicionado? O que vcs usar para prender o fio e fixar o sensor?

Sds,

Fabiano da Mata
 
Descobri a razão da diferença tão acentuada nas temperaturas de entrada e saída do meu HERMS. O sensor é uma termoresistência em que o elemento primário encontra-se na extremidade e o que percebi é que ao segurar mais insistentemente, a ponto de garantir que a sua extremidade (ponta) está realmente em contato com o final do poço termométrico, a diferença caiu para aprox. 2°C.

Só que não dá para ficar segurando o sensor, ai eu pergunto, como vcs fazem para garantir que o sensor está corretamente posicionado? O que vcs usar para prender o fio e fixar o sensor?

Sds,

Fabiano da Mata
Coloca o sensor até o fundo, e aí pega qualquer coisa que dê pra enfiar junto no buraco, pressionando o fio do sensor e prendendo-o no lugar. E na ponta do sensor, de der, coloque pasta térmica pra ajudar na medição.

Abraço,
 
Tá, primeiro de tudo.... isso que falaram de "recirculação ser prejudicial".... esquece... tá completamente errado. Não tem problema de oxidação nem nada. Oxidação do mosto quente (ou HSA - hot side aeration) só é um problema em casos extremos..... que resumindo......... praticamente não devemos nos preocupar.

Quais as outras dúvidas? Separe em perguntas específicas... pontuais.... assim fica mais fácil de responder.

Guenther, pode nos ajudar postando um diagrama de HERMS e relação de materiais utilizados?

Preciso também de alguma fórmula para estimar a potência das resistências elétricas a serem utilizadas, a depender da capacidade do sistema. Pode ajudar?

Outra dúvida é quanto à escolha das bombas no sistema HERMS. No Aliexpress encontrei essas bombas de grau alimentício. Dentre as indicadas com FDA na fotografia, qual você acha que é mais adequada?
http://pt.aliexpress.com/store/all-wholesale-products/1332185.html

No mais, amigo, é isso. Muito obrigado por ajudar !
 
Estou usando um Saco de Voal no meu MT, para facilitar a Limpeza, isso pode influenciar em algo no meu processo? Menor eficiência ou algo assim?


Ps: Proximo passo é trocar as Bombas e mangueiras do Sistema.
 

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Já fiz de todas as formas.

Já fiz do jeito que tu citou - o problema é que demora demais já que está esquentando toda a água do HLT mais a água do MLT, e tudo recirculando, o que gera grande perda de calor.

O jeito que mais usava: aquecer toda a água no HLT, colocar todo o malte no MLT, e encher o MLT por baixo com a água do HLT, e então depois disso enche o HLT novamente enquanto ocorre a mosturação (nesse caso, eu tinha uma quarta panela exclusiva a serpentina do HERMS).

Posso também colocar primeiro o malte e depois a água do HLT por cima dele? ou melhor colocar a água e o malte aos poucos? já que não consigo colocar a água por baixo.
 
Estou usando um Saco de Voal no meu MT, para facilitar a Limpeza, isso pode influenciar em algo no meu processo? Menor eficiência ou algo assim?


Ps: Proximo passo é trocar as Bombas e mangueiras do Sistema.
É que voil não deixa passar nada. Se não deixa passar nada, qual é o sentido de recircular?

E mais, recirculando, em alguns casos, a chance de entupimento é grande pois cada vez mais vai trancar coisas no saco.

Ou seja, um sistema assim, no geral, é contra-producente.
 
Posso também colocar primeiro o malte e depois a água do HLT por cima dele? ou melhor colocar a água e o malte aos poucos? já que não consigo colocar a água por baixo.
Rohde, por cima, no geral, não é uma boa..... vai fazer um furo no malte e umedecer a cama de grãos de forma inconsistente, e aí teria que mexer/misturar/agitar tudo MUITO bem depois.

Por baixo funciona muito bem, e depois de encher, não precisa misturar.
 
Guenther, pode nos ajudar postando um diagrama de HERMS e relação de materiais utilizados?

Preciso também de alguma fórmula para estimar a potência das resistências elétricas a serem utilizadas, a depender da capacidade do sistema. Pode ajudar?

Outra dúvida é quanto à escolha das bombas no sistema HERMS. No Aliexpress encontrei essas bombas de grau alimentício. Dentre as indicadas com FDA na fotografia, qual você acha que é mais adequada?
http://pt.aliexpress.com/store/all-wholesale-products/1332185.html

No mais, amigo, é isso. Muito obrigado por ajudar !
Cara... como assim "diagrama de HERMS"? HERMS é um conceito.... que pode ser implementando com 800 tipos de materiais diferentes. Na verdade, o que eu não estou entendendo é.... pra montar um sistema que, pelo visto, ainda nem foi compreendido direito?

Na minha visão, qualquer sistema levemente mais automatizado deve ser feito por quem entende o que esta fazendo, e principalmente, POR QUE está fazendo.... se não a chance de fracasso comparado com um sistema totalmente manual é muito maior.

E quanto a bomba, depende totalmente da tua capacidade. Eu particularmente não usaria essas bombinhas para equipamentos maiores que 25 litros.

Abraço,
 
Cara, o que o Guenther ta dizendo é que antes de tentar montar um HERMS, RIMS, BIAB elétrico, da uma googlada no assunto, avalie todas as configurações existentes e tente imaginar isso funcionando ai onde vc brassa: cabe no espaço, terei recursos financeiros pra comprar tudo, tenho conhecimento para instalar tudo, compreendo o que acontecerá em cada etapa? Se faça todas essas perguntas pra cada possivel layout que avaliar.
Por que estou falando isso? Eu uso HERMS há quase 2 anos, mas o.primeiro ano foi cheio de falhas e frustrações. Só resolvi isso quando entendi meu erro: eu nao estava tentando montar um setup baseado no do Guenther. Eu estava tentando montar O SETUP do Guenther. Quando eu entendi isso, desmontei completamente o meu sistema e fui me fazer aquelas perguntas. Hoje tenho um HERMS eficiente, coloco a água quente e so volto pra perto da panela 90 minutos depois sem a menor preocupação e com garantida repetibilidade.
É isso ai!
Abraço!
 
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