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Dry Hopping

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Fiz uma APA, que transferi hj para o barril e o amargor (ou falta dele) não me agradou nenhum pouco ... acho q a fervura muito fraca pode ter ajudado nisso

mas para consertar, estou pensando em fazer um chá de lupulo e adicionar.

Tenho lupulo saaz em casa, acham que fica bom ou seria melhor usar um centinnial ou cascade?
Estava pensando em usar algo em torno de 1g/l no caso no saaz, pois não tenho noção o qto isso vai ajudar no amargor.
 
Ferve o lúpulo em água por uns 30min. Depois coe e adicione aos poucos na cerveja, provando sempre para avaliar o resultado. Descarte o resto do chá quando chegar ao amargor desejado.

Pra fazer uma estimativa grosseira da contribuição do chá no amargor, você pode fazer o seguinte cálculo:

IBU = 2,5 X (gramas de lúpulo) X (% alfa ácido) / (litros de cerveja)

E para saber a quantidade de lúpulo a adicionar:

gramas de lúpulo = IBU X (litros de cerveja) / 2,5 / (% alfa ácido)

Esse é cálculo de padeiro considerando 25% de utilização.
 
A minha última utilização da técnica foi em uma APA, eu usei em torno de 2 g/l de amarillo. Fiz no final da fermentação secundária, deixando a temperatura até um pouco acima da de fermentação (em torno de 21-22 ºC) durante 4 dias e mais 4 dias em torno de 2ºC.
Ficou muito bom. Parecia suco de maracujá. Todos que provaram a cerveja identificaram isto no aroma e no sabor já no primeiro gole.
Eu uso uns hop bag´s que a patroa fez com voil. Costumo não encher muito o hop bag pois o lúpulo incha muito e se ficar muito apertado vai dificultar a extração dos óleos essenciais. Também coloco um peso (bola de gude) no saquinho para mante-lo submerso.

Olá,

Eu estou pensando em usar como hop bag aqueles filtros para bomba de chimarrão. Acho que vai facilitar o trabalho, pois assim não preciso costurar um hop bag, nem pagar caro em um pronto.

Alguém já usou estes filtros no dry hop? Deu certo?

img_MN1242_foto_1.jpg
 
Já usei. Vais ter que fazer uma penca de camisinhas.
 
dry hopping é que nem neston - tem 1001 maneiras de fazer. Tem gente que estuda estilos de cerveja, uns que resolvem brassar todas as cervejas do BJCP (lembrei do Jamil agora...). Na Seasons a gente resolveu explorar o lado do lúpulo...

Cha de lúpulo, DH na maturação, fermentação, em linha, flor, pellet, mash hopping, wet hopping... Já experimentamos de tudo. Algumas são mais eficientes em extrair certos compostos do lúpulo do que outras, mas no final é a sua receita que vai pedir um determinado regime de dry hopping.

Por exemplo, o popular dry hopping de uma semana extrai potencialmente mais óleos do que o dry hopping de 2-3 dias. A contrapartida é que alguns óleos mais voláteis (i.e. Mirceno, geraniol, etc.) não são muito bem preservados por serem muito delicados. Pra esses, um dry hopping curto é mais benéfico. Um duplo dry hopping para completar uma receita com uma gama maior de óleos essenciais as vezes pode ser uma boa... Em resumo, não tem melhor: tem a técnica mais adequada para a sua receita.
 
Opa!! Muita informação valiosa aqui ...

Aproveitando, vamos ver se alguém pode esclarecer algumas dúvidas que tenho em relação ao dry hopping em barril/keg.

- A alta pressão tem algum efeito negativo na extração dos compostos do lúpulo?
- Posso usar uma hop bag ou devo fazer um chá? Vi muitos vídeos gringos em que se usa a hop bag nos corny kegs, mas não sei se isso funcionaria bem pros kegs comerciais, uma vez que tem o sifão bem no meio. Acredito também que não se deva jogar os pellets diretamente no keg, com risco de entupimento do sifão.
- Como eu utilizo torneira picnic, normalmente preciso aliviar a pressão do barril e setar uma pressão baixa apenas para servir. Sempre que eu aliviar a pressão do barril estarei jogando 'fora' os compostos aromáticos que se desprenderam do líquido?

Desculpem pelas múltiplas perguntas, mas dei uma boa procurada nos fóruns e não encontrei nada relacionado. Valeu!!
 
Excelente relato @leosewald !! A comunidade agradece :D

Você teria algum parecer sobre First Wort Hopping VS. Mash Hopping? Só encontro informações controversas sobre isso, e aparentemente nada científico. Seria bom saber resultados experimentais!

Abraço
 
O interessante do first wort e do mash hopping é que são técnicas bem antigas que estão sendo redescobertas. Imagine como o pessoal fazia mash hopping no passado, era tipo um "mistura tudo e joga no liquidificador"... :)

Bom, ambas compartilham uma teoria que ainda está sendo avaliada/questionada na literatura, a de que alguns compostos derivados das resinas e óleos essenciais do lúpulo fazem ligações químicas com compostos tipicamente encontrados no mosto ainda não fervido, tornando-os mais resistentes (leia-se: menos voláteis) a um processo de fervura é uma fermentação, permanecendo na cerveja como composto aromático. Pense em algo similar às ligações entre proteínas de mosto e polifenóis de lúpulo, que se tornam em tanóides que não saem mais da cerveja...

No caso do mash hopping, como não há fervura, não há isomerizacao, logo só se aproveitam óleos essencias. Ou seja: o pouco que o mash hopping contribui (alguns inclusive afirmam que não contribui PORRA nenhuma kkkk) é apenas para aroma. Já no caso do first wort hopping, como o lúpulo permanece durante a fervura, há isomerizacao, ou seja, há uma contribuição maior para o amargor.

Em termos práticos, o resultado que obtive foram os seguintes:

- mash hopping: diferenças muito sutis em aroma, mas presentes. Para um estilo mais marcante de cerveja, não fez muita diferença (testei com uma brassagem de uma german pilsner e apareceu alguma coisa; já na Green cow não apareceu). Mas q o mosto sai cheiroso do lauter, ai sim kkkk. Meu entendimento é que são tantas as variáveis que podem afetar a eficácia da técnica que, na prática, conseguimos resultados melhores com um dry hopping bem feito...

- first wort hopping: usamos FWH na Holy cow. Aqui sim percebo uma diferença maior: a utilização do lúpulo aumenta, ou seja, em termos práticos, conseguimos extrair mais com menos. O próprio perfil amargor/aromático da cerveja muda um pouco, dando ao produto final um amargor mais arredondado. Eu penso no FWH como o "ajuste fino" do amargor.

Enfim, acho que o legal dessas técnicas é explorar. Já vi gente diZendo q mash hopping só funciona com lúpulo nobre e alguns dizendo que é desperdício de dinheiro... Por essas e outras coisas que é legal fazer cerveja! :)

Espero ter ajudado,
 
Demais @leosewald até fui do tapatalk pra visualização web só pra dar like hehehe

Isso me deu a ideia testar um mash hopping em uma weizen, usar um lúpulo bem cítrico, e na fervura usar um mais neutro, e ver se aparecesse algum aroma cítrico :)
 
Contribuindo, já foram feitos INÚMEROS testes com FWH, tanto em termos de extração de IBUs reais (análise química na cerveja pronta) quanto testes cegos de degustação, e o resultado é sempre o mesmo:

- Análise química: IBU é maior do que se fosse adicionado direto na fervura

- Percepção sensorial: amargor mais "smooth" ou aveludado, e percepção de amargor até um pouco menor do que uma cerveja de IBU igual, mas com adição normal na fervura.

Já na questão dos aromas, como o Leo falou.... é algo extremamente nebuloso e que ainda não tem estudo conclusivo, e que eu tenha conhecimento, nem teste sensorial cego conclusivo específico sobre aroma.

Eu particularmente uso DIRETO.
 
Pela quantidade e relevância das informações do tópico, e visto que dry hopping é um processo bem comum nas cervejas caseiras, não seria o caso de fixar este tópico?
 
Demais @leosewald até fui do tapatalk pra visualização web só pra dar like hehehe

Isso me deu a ideia testar um mash hopping em uma weizen, usar um lúpulo bem cítrico, e na fervura usar um mais neutro, e ver se aparecesse algum aroma cítrico :)

+1 [emoji106]
 
Demais @leosewald até fui do tapatalk pra visualização web só pra dar like hehehe

Isso me deu a ideia testar um mash hopping em uma weizen, usar um lúpulo bem cítrico, e na fervura usar um mais neutro, e ver se aparecesse algum aroma cítrico :)

Eu to pegando a outra via deste pensamento do @leosewald e pretendo brassar a minha pale ale 'de sempre' com FWH pra ver como ela fica. Fiquei curioso sobre o tal 'amargor smooth' que o @Guenther citou.

Eta tópico inspirador!!! =D
 
Olá, cervejeiros!
Sou novo na ciência da brassagem, e vou iniciar minha quarta Irish Red Ale nesta quinta feira, planejando fazer um Dry Hopping para incrementar a cerveja. O plano é o seguinte:
- Brassar 18,9l e mandar para o balde fermentador por sete dias (fermentação primária)
- Separar metade da cerveja para servir de comparação. Esta metade não vai passar pela fermentação secundária nem receber o DH, assim tiro do fermentador com um sifão e já mando direto para a maturação em baixa temperatura por mais sete dias, após o que faço o priming e deixo carbonatar por quinze dias antes da degustação.
- A metade que vai receber o DH mando para uma segunda fermentação de mais sete dias, sendo que no quarto adiciono 2g/l de pelets (pelo orifício do airlock, ou devo abrir o balde?).
- No sétimo dia da segunda fermentação, devo retirar o trub, com o lúpulo teoricamente decantado, ou posso passar o balde como está para a maturação em baixa temperatura (mais sete dias)? Se eu deixar o lúpulo no balde durante todo esse período de maturação, a cerveja vai ficar com o gosto de grama que mencionaram aqui?
- Enfim, após essa maturação, priming e envase, carbonatando por mais quinze dias.

Alguma correção a fazer no procedimento?
 
Olá, cervejeiros!
Sou novo na ciência da brassagem, e vou iniciar minha quarta Irish Red Ale nesta quinta feira, planejando fazer um Dry Hopping para incrementar a cerveja. O plano é o seguinte:
- Brassar 18,9l e mandar para o balde fermentador por sete dias (fermentação primária)
- Separar metade da cerveja para servir de comparação. Esta metade não vai passar pela fermentação secundária nem receber o DH, assim tiro do fermentador com um sifão e já mando direto para a maturação em baixa temperatura por mais sete dias, após o que faço o priming e deixo carbonatar por quinze dias antes da degustação.
- A metade que vai receber o DH mando para uma segunda fermentação de mais sete dias, sendo que no quarto adiciono 2g/l de pelets (pelo orifício do airlock, ou devo abrir o balde?).
- No sétimo dia da segunda fermentação, devo retirar o trub, com o lúpulo teoricamente decantado, ou posso passar o balde como está para a maturação em baixa temperatura (mais sete dias)? Se eu deixar o lúpulo no balde durante todo esse período de maturação, a cerveja vai ficar com o gosto de grama que mencionaram aqui?
- Enfim, após essa maturação, priming e envase, carbonatando por mais quinze dias.

Alguma correção a fazer no procedimento?
@fnandolp, sua pergunta não tem a ver com o tópico. Crie um novo pra ela.

Abraço,
 
@fnandolp, sua pergunta não tem a ver com o tópico. Crie um novo pra ela.

Abraço,

Günther, postei aqui pois as dúvidas que tenho são mais referentes à questão do DH em si (se ponho os pelets pelo orifício do airlock, quantos dias devo deixar, se retiro ou não o trub com o lúpulo antes do cold crash de sete dias)... O resto da história foi só pra contextualizar! Mas de qualquer forma, abrirei um novo tópico! Abraço:mug:
 
Günther, postei aqui pois as dúvidas que tenho são mais referentes à questão do DH em si (se ponho os pelets pelo orifício do airlock, quantos dias devo deixar, se retiro ou não o trub com o lúpulo antes do cold crash de sete dias)... O resto da história foi só pra contextualizar! Mas de qualquer forma, abrirei um novo tópico! Abraço:mug:
Sim, eu entendo, mas é só referente ao dry-hopping (que é um assunto vasto por si só), mas com outras dúvidas. Ou seja, apesar de ser o mesmo assunto geral, é melhor abrir outro tópico com um título específico, pois isso vai ajudar outras pessoas a pesquisar e manter o fórum organizado.

Abração,
 
Nunca fiz dry hop, li o tópico mas ainda assim queria algumas informações mais iniciantes sobre como fazer. Posso simplesmente jogar o lúpulo direto no fermentador após a fermentação primária (e depois de alguns dias baixar pra 1º pra decantar) ou preciso usar o hopbag? Existe alguma forma caseira de fazer um hop bag?
 
Nunca fiz dry hop, li o tópico mas ainda assim queria algumas informações mais iniciantes sobre como fazer. Posso simplesmente jogar o lúpulo direto no fermentador após a fermentação primária (e depois de alguns dias baixar pra 1º pra decantar) ou preciso usar o hopbag? Existe alguma forma caseira de fazer um hop bag?

Sim, pode proceder dessa forma. Muitos cervejeiros experientes fazem assim, inclusive o Guenther :)
 
Nunca fiz dry hop, li o tópico mas ainda assim queria algumas informações mais iniciantes sobre como fazer. Posso simplesmente jogar o lúpulo direto no fermentador após a fermentação primária (e depois de alguns dias baixar pra 1º pra decantar) ou preciso usar o hopbag? Existe alguma forma caseira de fazer um hop bag?
Depois da primeira semana no fim da fermentacao eu jogo os pellets do lupulo direto no balde do fermentador.
Porque depois da fermentacao?
Claro que vai sair com o CO2 ,o aroma do lupulo sai tambem.
Depois mais uma semana pode descançar no outro balde onde vc coloca o açucar dissolvido para fazer priming.
Nesse caso vc tem duas filtragems e sua cerveja fica bem limpa.

Abraco
 
Na última brassagem fiz DH com 54 gramas. Mesmo depois do cold crash perto dos 0 graus, quando abri para colocar a gelatina tinha muito lúpulo em suspensão. Depois da gelatina desceu tudo, en~tão fica a dica caso você ache que a cerveja ainda está turva demais.
 
É mais recomendado fazer o dry hopping ao final da fermentação primária ou secundária?
Se tu fizer durante a fermentação primária, o aroma que tu estás adicionando, vai sair com o CO² gerado.

Ou seja, o ideal é a partir do FIM da Fermentação Primária.
 
Duvida rapida para os senhores,

Se eu abrir o balde no final da primaria, ou final da secundaria e manter alguns dias em temp de fermentacao para o dry. Quais as chances de alguma contaminacao no balde? Ou oxidacao? Pois estarei abrindo as portas para oxigenio num ambiente repleto de co2. Certo ou errado? Ou bamo sem medo?

Valeu gurizada
 
Duvida rapida para os senhores,

Se eu abrir o balde no final da primaria, ou final da secundaria e manter alguns dias em temp de fermentacao para o dry. Quais as chances de alguma contaminacao no balde? Ou oxidacao? Pois estarei abrindo as portas para oxigenio num ambiente repleto de co2. Certo ou errado? Ou bamo sem medo?

Valeu gurizada


Para você fazer o DH é obrigado a abrir o balde para colocar o lúpulo, então não tem outra opção. Tem chance de contaminação? tem, mas é mínima, tome os cuidados de sempre que ta tranquilo. Tem chance de oxidação? tem, mas é mínimo também, só cuida para não mexer o líquido para ele incorporar oxigênio que o contato vai ser mínimo nesse tempo.
 
Pessoal, obrigado pelas inumeras idéias !

Pela praticidade, vou usar o formato de colocar DIRETO apos o fim da PRIMEIRA fermentação.

Perguntas:
O lúpulo vai inteiro (em grão) mesmo, ou precisa diminuir, sei la ?
O fermentador está com 20L. É uma Witbier, usei o S-33. Que lúpulo indicariam para o estilo ? Qual a quantidade pros 20l ? Por quantos dias ?

VALEU !!:mug:
 
@legacy,

quando diz "em grão" quer dizer pellet, certo? Não precisa quebrar nada... pode usar pellet ou flor. Pellet geralmente eu jogo direto no balde sem nada, pois quando acaba o tempo já faço a clarificação e uso gelatina, então não fica tanto tempo em contato.
Quando é flor eu uso um hop bag (um saco de voil) só pra não ficar aqueles pedacinhos boiando... coloco um peso dentro (de inox sanitizado) para afundar as folhas.
Tem gente que usa o hop bag para o pellet também, mas não vejo necessidade, a não ser que você vá deixar muito tempo antes do envase.

Para Witbier, na minha opnião, eu não faria Dry Hop. Prefiro deixar o aroma das especiarias (coentro e limão/laranja).
 
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