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Chuveiro para lavagem - Mash out

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Eu peguei um pedaço de um cano de alumínio, o mesmo usado para o schiller, fiz um círculo menor que a boca da panela, fechei uma das pontas, e na outra ponta coloquei a mangueira que sai do motor de lavadora. Neste círculo fiz alguns furos com uma broca número 3. E voilá!!! Tá ali meu chuveirinho espalhando o líquido por cima da cama de malte. Nas duas pontas dos círculos fiz algumas dobras para que ficassem apoiadas na panela. Ficou perfeito. Uma purificação sem o estresse da escumadeira.
 
@Guenther

seguindo suas orientações, mudei meu esquema. Removi aquele cano de alumínio da outra foto e coloquei mangueira atóxica submersa uma volta sobre a cama de malte. Outra mangueira também coloco na panela superior onde fica a água quente que vai lavar os grãos.
Aguardando os resultados daqui pra frente hehe
valeu cara
 

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@Guenther

seguindo suas orientações, mudei meu esquema. Removi aquele cano de alumínio da outra foto e coloquei mangueira atóxica submersa uma volta sobre a cama de malte. Outra mangueira também coloco na panela superior onde fica a água quente que vai lavar os grãos.
Aguardando os resultados daqui pra frente hehe
valeu cara

Certeza que essa mangueira ai é atóxica?
 
opa, parece que é sim atóxica.
Comprei numa brewshop aqui em blumenau.
Também andei lendo que é recomendado não passar dos 80º com ela.
Faço meu mash out perto dos 76º, então acho q tá tranquilo
 

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opa, parece que é sim atóxica.
Comprei numa brewshop aqui em blumenau.
Também andei lendo que é recomendado não passar dos 80º com ela.
Faço meu mash out perto dos 76º, então acho q tá tranquilo
Sim mas, essa mangueira aí e clássica pra chopp..... ou seja, atóxica em baixa temperatura, não em alta.

Pede o laudo de atoxidade e temperatura pra loja...
 
Chuveirinhos são simplesmente uma das piores maneiras de recircular.

Você oxida um monte o mosto quente.... vc perde temperatura.... vc tem uma tralha pra limpar e ainda arrisca criar sujeira/colonia de bactérias dentro da tubulação.

Melhor maneira, maneira, na minha visão, é uma mangueira posicionada na horizontal submersa no mosto, acima da cama de grãos.

Abraço,


Mestre Guenther!

Temos algum tópico falando sobre a oxidação à quente? Ouvi falar sobre alguns mitos, outros considerando a formação do trans-2-nonenal, e então gente replicando sobre a dissociação do mesmo durante a fervura... e novamente a tréplica sobre ele ser um "bichinho chato" e se recompor... enfim... É LENDA OU NÃO?

Um grande abraço!
 
Mestre Guenther!

Temos algum tópico falando sobre a oxidação à quente? Ouvi falar sobre alguns mitos, outros considerando a formação do trans-2-nonenal, e então gente replicando sobre a dissociação do mesmo durante a fervura... e novamente a tréplica sobre ele ser um "bichinho chato" e se recompor... enfim... É LENDA OU NÃO?

Um grande abraço!
Se você quer uma resposta rápida: não é lenda, HSA (hot site aeration) acontece, tanto é que em cervejarias de grande porte eles usam até nitrogenio ou CO2 para purgar o oxigenio da panela antes de transferir mosto.

O problema maior é que os cervejeiros tem uma mania de super-valorizar a maioria das coisas, ou seja, quando leem algo assim, pensam... "nossa, então se oxidar... minha cerveja vai ficar uma porcaria"......... e vice-versa. É preciso entender que a imensa maioria das boas práticas, se comparar uma cerveja executando ela ou não, gera resultados imperceptíveis para 99% dos cervejeiros.

Então, qualquer boa prática, se você executá-la ou não, vai notar diferença nítida na cerveja? Na grande maioria das vezes, vc não vai notar diferença.... mas isso não quer dizer que não faça.

Eu sigo todas as boas práticas que posso e que a literatura embasa, mesmo que na maioria das vezes eu não sinta diferença, porque eu sei que a soma das boas práticas faz a diferença, e pode tornar uma cerveja comum... em uma grande cerveja.

Em resumo, eu sempre faço o melhor que eu posso e que não vai me trazer um trabalho exagerado.

Quer ler em detalhes sobre isso, em menos de uma dezena de páginas: Principles of Brewing Science, George Fix.

Abraço,
 
Mestre Guenther!

Temos algum tópico falando sobre a oxidação à quente? Ouvi falar sobre alguns mitos, outros considerando a formação do trans-2-nonenal, e então gente replicando sobre a dissociação do mesmo durante a fervura... e novamente a tréplica sobre ele ser um "bichinho chato" e se recompor... enfim... É LENDA OU NÃO?

Um grande abraço!
Se você quer uma resposta rápida: não é lenda, HSA (hot site aeration) acontece, tanto é que em cervejarias de grande porte eles usam até nitrogenio ou CO2 para purgar o oxigenio da panela antes de transferir mosto.

O problema maior é que os cervejeiros tem uma mania de super-valorizar a maioria das coisas, ou seja, quando leem algo assim, pensam... "nossa, então se oxidar... minha cerveja vai ficar uma porcaria"......... e vice-versa. É preciso entender que a imensa maioria das boas práticas, se comparar uma cerveja executando ela ou não, gera resultados imperceptíveis para 99% dos cervejeiros.

Então, qualquer boa prática, se você executá-la ou não, vai notar diferença nítida na cerveja? Na grande maioria das vezes, vc não vai notar diferença.... mas isso não quer dizer que não faça.

Eu sigo todas as boas práticas que posso e que a literatura embasa, mesmo que na maioria das vezes eu não sinta diferença, porque eu sei que a soma das boas práticas faz a diferença, e pode tornar uma cerveja comum... em uma grande cerveja.

Em resumo, eu sempre faço o melhor que eu posso e que não vai me trazer um trabalho exagerado.

Quer ler em detalhes sobre isso, em menos de uma dezena de páginas: Principles of Brewing Science, George Fix.

Abraço,
 
Muito obrigado!

Pesquisando sobre o assunto encontrei um comentário extremamente completo no blog do Bode!! Talvez tu conheça o autor!

Vou postar aqui pra ficar!

Guenther Sehn disse: 07/01/2015 ÀS 10:10
Uma coisa importante a deixar claro é que o HSA (e a maioria das outras oxidações) NÃO são instantâneas no que diz respeito a gosto, e até mesmo em oxidação final que levará ao gosto oxidado. Ou seja, aquele experimento feito no artigo citado pelo Guilherme A, na verdade, não teria como ter dado nada diferente já que os efeitos oxidativos ocorrem de forma lenta, levando vários meses, ou anos. Além disso, muitos os gostos e aromas indesejáveis derivados de efeitos de oxidação (e até haze permanente) ocorrem em oxidações subsequentes às primeiras. Ou seja, a questão do HSA é que, uma cerveja feita com excesso de agitação tem um potencial de oxidação BEM maior ao longo do tempo do que uma feita de forma cuidadosa, SÓ QUE, quando se fala nisso, a maioria das pessoas pensam “problemas de oxidação” se resumem ao off-flavor “oxidação”, e não, não é só isso, pois o aumento de compostos oxidados também aumenta a chance da geração de outros off-flavors que ocorrem somente com a presença desses compostos “pré” oxidados. Isovalérico e Butírico são exemplos disso. Ou seja, agregar oxigênio pode fazer com que uma cerveja que envelheceria de forma bela e trazendo ao longo do tempo aquele envelhecimento “bom”, pode se transformar num envelhecimento ruim……. e de fato é bom pensar nessas coisas ao fazer uma Wee Heavy ou Russian Imperial Stout que se quer deixar anos guardada. No caso de uma Wee Heavy até não é tanto problema pois a usual quantidade de Melanoidinas diminui o “lado ruim” da oxidação. Bom, falando do T2N (trans-2-nonenal) o aldeído de cadeia longa mais “temido”… digamos assim, o HSA inicialmente ganhou tanta força porque acreditava-se que ele era a única causa do T2N….. no entanto posteriormente estudos mostraram que mesmo minimizando HSA na fabricação, ainda assim poderiam haver problemas sérios de T2N, e então posteriormente descobriu-se que o T2N pode ser criado por duas vias…… a não-enzimática (clássica, via HSA), mas também de forma enzimática, através das enzimas Lipase e Lipoxigenase, que apesar de em sua grande maioria serem destruídas durante a malteação, ainda ficam no malte em alguma quantidade, ou seja………. mesmo cuidando o HSA, isso não é garantia da não existência de T2N ao longo do tempo. Bom, mas então, como os caras evitam no fim das contas a geração do T2N? Além de evitar o HSA, eles selecionam mais cuidadosamente os maltes controlando os níveis de lipídios, e também cuidam (coisa que eu mesmo antigamente achava que não fazia diferença) da clarificação do mosto durante a produção. Clarificar o mosto durante a mostura/filtragem acaba transportando/gerando menos lipídios e aldeídos pequenos precursores do T2N (que são aldeídos longos). Resumindo, precisa se preocupar enlouquecidamente? Isso vai ARRUINAR a minha cerveja? Isso vai fazer com que logo depois de brassar, fermentar e maturar ela vai ter gosto oxidado? A resposta é um sonoro NÃO. No entanto, evitar o HSA é uma boa prática não só pela oxidação si, mas também por outros efeitos originados por ela… e isso sim é importante deixar claro: oxidação muitas vezes é a origem de outros off-flavors. Ou seja, resumindo…. é uma cerveja que pretende maturar por bastante tempo, envelhecer, etc? Então, procure minimizar o HSA, procure clarificar bem o mosto, e de acordo com o livro Science Principles of Brewing, do Fix, maltes melano ajudam a manter uma ótima estabilidade no gosto da cerveja ao longo do tempo pois evita alguns efeitos de oxidação (evitando oxidação de etanol em aldeídos, etc). Abraço!

http://www.cervejahenrikboden.com.br/hot-side-aeration/
 
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