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PRIMING - Misture a cerveja na calda, E NÃO a calda na cerveja

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É uma ALE. Eu tbm pensei na possibilidade do manômentro estar vazando.

Acredito ser a temp. Eu subi essa para cozinha onde estava mais quente e vejam...
 

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É uma ALE. Eu tbm pensei na possibilidade do manômentro estar vazando.
Uma semana com 4g já deveria estar no mínimo em 1,5 bar apesar da temperatura estar um pouco baixa. Acredito também em vazamento no encaixe do manômetro.
 
Borba, beleza?

Também sou iniciante, mas já vi algo assim no fórum. Pesquise por "não carbonatação" ou algo assim. Alguns caras orientam colocar mais levedura nas cervejas e um pouco de açúcar.

Estou com problema de carbonatação nessa minha última leva (a 6ª que fiz). Todas as demais fiz calda na cerveja e nessa resolvi fazer cerveja na calda (mesmo antes de ler essas mensagens) e as garrafas estão com baixíssima carbonatação (parece refrigerante alguns dias após aberto). Procurei pelo tópico "não carbonatação", mas não achei...

No processo de dry hopping (usei hop bags), usei duplo DH, com uma parte no 3º dia de fermentação e o restante ao final da fermentação (7º dia). Será que a "biotransformação", transformou as leveduras em "preguiçosas" ou "matou" a maioria? É uma APA, fermentei a 18ºC (como sempre faço), fiz descanso de diacetil por 3 dias a 22ºC e cold crash a 0ºC (zero) por 15 dias.
 
Estou com problema de carbonatação nessa minha última leva (a 6ª que fiz). Todas as demais fiz calda na cerveja e nessa resolvi fazer cerveja na calda (mesmo antes de ler essas mensagens) e as garrafas estão com baixíssima carbonatação (parece refrigerante alguns dias após aberto). Procurei pelo tópico "não carbonatação", mas não achei...

No processo de dry hopping (usei hop bags), usei duplo DH, com uma parte no 3º dia de fermentação e o restante ao final da fermentação (7º dia). Será que a "biotransformação", transformou as leveduras em "preguiçosas" ou "matou" a maioria? É uma APA, fermentei a 18ºC (como sempre faço), fiz descanso de diacetil por 3 dias a 22ºC e cold crash a 0ºC (zero) por 15 dias.
Você usou quantos gramas por litro? Há quanto tempo está carbonatando na garrafa e à qual temperatura?
 
Estou com problema de carbonatação nessa minha última leva (a 6ª que fiz). Todas as demais fiz calda na cerveja e nessa resolvi fazer cerveja na calda (mesmo antes de ler essas mensagens) e as garrafas estão com baixíssima carbonatação (parece refrigerante alguns dias após aberto). Procurei pelo tópico "não carbonatação", mas não achei...

No processo de dry hopping (usei hop bags), usei duplo DH, com uma parte no 3º dia de fermentação e o restante ao final da fermentação (7º dia). Será que a "biotransformação", transformou as leveduras em "preguiçosas" ou "matou" a maioria? É uma APA, fermentei a 18ºC (como sempre faço), fiz descanso de diacetil por 3 dias a 22ºC e cold crash a 0ºC (zero) por 15 dias.


Ricardo R, aconteceu a mesma coisa na última brassagem comigo. Sempre tinha feito calda na cerveja. Resolvi experimentar.

O que fiz diferente de você no processo de fermentação, foi um DH e cold crash a 2ºC por 7 dias.


EngRocha. Fiz 6,0g/l e deixei controlado em 24ºC na geladeira, como sempre fiz. Abri com 7 dias a primeira garrafa e depois outra com 14 dias. Tudo igual, muito pouca carbonatação.

Ainda tenho garrafas fechadas mas perdi a esperança.
 
Ricardo R, aconteceu a mesma coisa na última brassagem comigo. Sempre tinha feito calda na cerveja. Resolvi experimentar.

O que fiz diferente de você no processo de fermentação, foi um DH e cold crash a 2ºC por 7 dias.


EngRocha. Fiz 6,0g/l e deixei controlado em 24ºC na geladeira, como sempre fiz. Abri com 7 dias a primeira garrafa e depois outra com 14 dias. Tudo igual, muito pouca carbonatação.

Ainda tenho garrafas fechadas mas perdi a esperança.



Ricardo R, eu abri quase toda a minha produção e tive algumas poucas garrafas com baixa carbonatação e outras poucos com alta carbonatação. E a maioria sem carbonatação.

Então, minha conclusão é que acho que deu alguma coisa errada nesse processo sugerido pelo Guenther. Acho que aquele leve whirpool que deveria rolar, não rolou. Acho que a calda não misturou comigo.

Não sei se o seu problema é o mesmo.
 
Você usou quantos gramas por litro? Há quanto tempo está carbonatando na garrafa e à qual temperatura?

Usei 6g/L e já tinha carbonatado na garrafa por 14 dias em temperatura ambiente. O interessante é que, no mesmo dia em que escrevi minha mensagem inicial (5ª feira passada, 05Dez), abri uma garrafa à noite (que pus para gelar à tarde) e espumou muito (vide foto).
Super carbonatacao.JPG
Não me pareceu contaminação, pois o aspecto, os aromas e o sabor estavam OK. Com isso,mandei todas as demais garrafas para a geladeira (por receio de algumas estarem super carbonatadas e terem risco de explodir). As que abri essa semana estavam com alguma carbonatação (maior que as iniciais), mas precisava elevar muito a garrafa para fazer espuma.
Assim, não sei se o leve whirpool que deveria ter rolado foi insuficiente ou se foi esse DH na fermentação ativa que mexeu com as leveduras.
 
Usei 6g/L e já tinha carbonatado na garrafa por 14 dias em temperatura ambiente. O interessante é que, no mesmo dia em que escrevi minha mensagem inicial (5ª feira passada, 05Dez), abri uma garrafa à noite (que pus para gelar à tarde) e espumou muito (vide foto). View attachment 122873 Não me pareceu contaminação, pois o aspecto, os aromas e o sabor estavam OK. Com isso,mandei todas as demais garrafas para a geladeira (por receio de algumas estarem super carbonatadas e terem risco de explodir). As que abri essa semana estavam com alguma carbonatação (maior que as iniciais), mas precisava elevar muito a garrafa para fazer espuma.
Assim, não sei se o leve whirpool que deveria ter rolado foi insuficiente ou se foi esse DH na fermentação ativa que mexeu com as leveduras.


Tive umas poucas garrafas assim tb. Acho aconteceu a mesma coisa com a gente. Não misturou direito. Faltou a técnica! Hahahaha
 
Como faço, e não tenho priblemas!


Hoje só faço assim. Tive muitos problemas de carbonatação excessiva em algumas das garrafas quando colocava primeiro a calda de prime e depois a cerveja. Acho que a calda "grudava" no fundo, sei lá.
 
Pessoal,

Muitos, mas muitos cervejeiros que vejo por aí eventualmente tem problemas de homogeneização de carbonatação em suas garrafas ao fazerem priming/refermentação misturando tudo e depois engarrafando, e acabam partindo pra técnica de colocar açúcar garrafa por garrafa (que é mais demorado, menos preciso, etc) sem saber exatamente o motivo de não ter sucesso com a maneira clássica.

O motivo de terem problemas é quase sempre o mesmo: as pessoas preparam a calda do priming, e misturam a calda na cerveja, quando o correto é misturar A CERVEJA NA CALDA.

Vejam bem, peguem uma calda com açúcar derretido, ou mesmo chocolate derretido, e pensem no que acontece quando deixamos uma gota ou um fiozinho deste líquido cair em uma superfície ou líquido frio? Simples, o açúcar cristaliza na hora, vira uma bala, um caramelo, tal qual deixar uma gota de mosto quente cair em uma mesa ou no chão.

Então, quando cervejeiros vão misturar o priming no balde que contem a cerveja, o que acontece? O priming vai entrando na cerveja, cristaliza na hora, e vai pro fundo, e depois mesmo mexendo e misturando, nunca há garantia de que esses cristais vão se desmanchar, e aí o que acontece? Algumas garrafas acabam sem açúcar, e outras com um monte e até explodem.

---

Bom, qual é a maneira mais correta de fazer para evitar esse problema? Simples, é preciso sempre misturar A CERVEJA NA CALDA. Mais hein??? :confused:

Sim. O que ocorre quando temos uma calda com açúcar derretido e vamos misturando um líquido (mesmo gelado) nela? Ela cristaliza? Não, o que acontece é que a calda mais diminuindo de temperatura gradualmente, o teor de açúcar gradualmente, tudo se mistura homogeneamente, e nenhum açúcar cristaliza.

Ou seja, não é por acaso que no livro How to Brew o Palmer recomenda que a maneira mais prática e segura de todas é pegar outro balde lavado e sanitizado, colocar a calda ainda quente nele (esperar ela esfriar só vai prejudicar já que a calda vai ficando cada vez mais micro-cristalizada) e transferir a cerveja do fermentador original para o balde, até porque dessa forma, no caso dos baldes normais como fermentador, nos livramos de toda a borra do fermento.

Então, novamente, o ideal é: misturar a cerveja na calda lentamente, para diluir a calda devagar, e nunca dar um choque nela. Isso garante homogeneização quase perfeita!

- "Mas Guenther, e no meu caso que uso cônico e quero engarrafar direto nele e já purgo o fermento antes?"

Bom, nesse caso, vais ter que fazer o que não é tão ideal, misturar a calda na cerveja. Nesse caso, o ideal seria pegar o recipiente que contem a calda (um erlenmeyer, por exemplo), tirar cerveja pela torneira do fermentador e passar um pouco dela lentamente misturando na calda (balançando o erlenmeyer em círculos, por exemplo), diluindo previamente a concentração de açúcar da mesma, e baixando um pouco a temperatura dela (novamente, cerveja na calda, e não a calda na cerveja).

Tendo a calda diluída e já com a temperatura mais baixa, a chance de cristalização ao misturar no resto da cerveja é muito menor. Ao fazer tudo isso, se puderem purgar o oxigênio do erlenmeyer, melhor, mas isso seria um luxo. Mas lembre-se, ao despejar a calda diluída na cerveja, vá despejando só um fiozinho e misturando a cerveja com uma colher constantemente.

- "Mas Guenther, por que misturar garrafa por garrafa é pior?"

Isso eu sempre gosto de responder com uma analogia.

Imagine que você tem a tarefa de fazer 50 copos de suco utilizando água e suco em pó, sendo que há vários copos de tamanho diferentes, e você precisa fazer todos os sucos com a mesma concentração de suco em cada um deles, independente do tamanho do copo. Nesse caso, qual a opção mais prática, rápida, e precisa?

A - Estimar a quantidade de ml para cada copo, dosar em gramas a quantidade de suco em pó pra cada um com precisão, colocar o suco, colocar a água, e misturar?

B - Pegar uma jarra grande, colocar todo o suco, toda a água, misturar, e encher todos independente do tamanho de cada um?

Obviamente, a opção B leva vantagem em tudo, desde que você misture o suco na jarra direito.

------

Gosto pessoal é uma coisa que respeitamos, não discutimos, então tem gente que simplesmente gosta de fazer garrafa por garrafa e pronto.

No entanto, deixando gosto pessoal de lado, nem romantismo, sem orgulho, e analisando friamente as duas técnicas, é claro que misturar tudo junto e depois engarrafar é muito mais seguro e menos propenso a erros de 1ml aqui, outro ali, basta.......... misturar A CERVEJA NA CALDA, e não a calda na cerveja. :mug:


EDIT 1: pessoal, só pra lembrar... tudo isso não quer dizer que, se vc fizer diferente e misturar a calda na cerveja, que VAI dar problema. Na verdade, pode de repente nunca dar problema porque vc mistura muito bem, etc. A questão aqui é entender o motivo físico pelo qual muito muitas vezes o problema acontece quando parece que fizemos tudo certo, e com resolver facilmente. Adicionei isso antes que já comecem a surgir os clássicos "mas eu sempre fiz assim e nunca deu problema".... :)


Abraço,

Super dica, agora me convenceu de deixar de fazer garrafa por garrafa.

Parabéns pela postagem Guenther.
 
Pessoal,

Muitos, mas muitos cervejeiros que vejo por aí eventualmente tem problemas de homogeneização de carbonatação em suas garrafas ao fazerem priming/refermentação misturando tudo e depois engarrafando, e acabam partindo pra técnica de colocar açúcar garrafa por garrafa (que é mais demorado, menos preciso, etc) sem saber exatamente o motivo de não ter sucesso com a maneira clássica.

O motivo de terem problemas é quase sempre o mesmo: as pessoas preparam a calda do priming, e misturam a calda na cerveja, quando o correto é misturar A CERVEJA NA CALDA.

Vejam bem, peguem uma calda com açúcar derretido, ou mesmo chocolate derretido, e pensem no que acontece quando deixamos uma gota ou um fiozinho deste líquido cair em uma superfície ou líquido frio? Simples, o açúcar cristaliza na hora, vira uma bala, um caramelo, tal qual deixar uma gota de mosto quente cair em uma mesa ou no chão.

Então, quando cervejeiros vão misturar o priming no balde que contem a cerveja, o que acontece? O priming vai entrando na cerveja, cristaliza na hora, e vai pro fundo, e depois mesmo mexendo e misturando, nunca há garantia de que esses cristais vão se desmanchar, e aí o que acontece? Algumas garrafas acabam sem açúcar, e outras com um monte e até explodem.

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Bom, qual é a maneira mais correta de fazer para evitar esse problema? Simples, é preciso sempre misturar A CERVEJA NA CALDA. Mais hein??? :confused:

Sim. O que ocorre quando temos uma calda com açúcar derretido e vamos misturando um líquido (mesmo gelado) nela? Ela cristaliza? Não, o que acontece é que a calda mais diminuindo de temperatura gradualmente, o teor de açúcar gradualmente, tudo se mistura homogeneamente, e nenhum açúcar cristaliza.

Ou seja, não é por acaso que no livro How to Brew o Palmer recomenda que a maneira mais prática e segura de todas é pegar outro balde lavado e sanitizado, colocar a calda ainda quente nele (esperar ela esfriar só vai prejudicar já que a calda vai ficando cada vez mais micro-cristalizada) e transferir a cerveja do fermentador original para o balde, até porque dessa forma, no caso dos baldes normais como fermentador, nos livramos de toda a borra do fermento.

Então, novamente, o ideal é: misturar a cerveja na calda lentamente, para diluir a calda devagar, e nunca dar um choque nela. Isso garante homogeneização quase perfeita!

- "Mas Guenther, e no meu caso que uso cônico e quero engarrafar direto nele e já purgo o fermento antes?"

Bom, nesse caso, vais ter que fazer o que não é tão ideal, misturar a calda na cerveja. Nesse caso, o ideal seria pegar o recipiente que contem a calda (um erlenmeyer, por exemplo), tirar cerveja pela torneira do fermentador e passar um pouco dela lentamente misturando na calda (balançando o erlenmeyer em círculos, por exemplo), diluindo previamente a concentração de açúcar da mesma, e baixando um pouco a temperatura dela (novamente, cerveja na calda, e não a calda na cerveja).

Tendo a calda diluída e já com a temperatura mais baixa, a chance de cristalização ao misturar no resto da cerveja é muito menor. Ao fazer tudo isso, se puderem purgar o oxigênio do erlenmeyer, melhor, mas isso seria um luxo. Mas lembre-se, ao despejar a calda diluída na cerveja, vá despejando só um fiozinho e misturando a cerveja com uma colher constantemente.

- "Mas Guenther, por que misturar garrafa por garrafa é pior?"

Isso eu sempre gosto de responder com uma analogia.

Imagine que você tem a tarefa de fazer 50 copos de suco utilizando água e suco em pó, sendo que há vários copos de tamanho diferentes, e você precisa fazer todos os sucos com a mesma concentração de suco em cada um deles, independente do tamanho do copo. Nesse caso, qual a opção mais prática, rápida, e precisa?

A - Estimar a quantidade de ml para cada copo, dosar em gramas a quantidade de suco em pó pra cada um com precisão, colocar o suco, colocar a água, e misturar?

B - Pegar uma jarra grande, colocar todo o suco, toda a água, misturar, e encher todos independente do tamanho de cada um?

Obviamente, a opção B leva vantagem em tudo, desde que você misture o suco na jarra direito.

------

Gosto pessoal é uma coisa que respeitamos, não discutimos, então tem gente que simplesmente gosta de fazer garrafa por garrafa e pronto.

No entanto, deixando gosto pessoal de lado, nem romantismo, sem orgulho, e analisando friamente as duas técnicas, é claro que misturar tudo junto e depois engarrafar é muito mais seguro e menos propenso a erros de 1ml aqui, outro ali, basta.......... misturar A CERVEJA NA CALDA, e não a calda na cerveja. :mug:


EDIT 1: pessoal, só pra lembrar... tudo isso não quer dizer que, se vc fizer diferente e misturar a calda na cerveja, que VAI dar problema. Na verdade, pode de repente nunca dar problema porque vc mistura muito bem, etc. A questão aqui é entender o motivo físico pelo qual muito muitas vezes o problema acontece quando parece que fizemos tudo certo, e com resolver facilmente. Adicionei isso antes que já comecem a surgir os clássicos "mas eu sempre fiz assim e nunca deu problema".... :)


Abraço,
Olá Guenther, Muito boa a sua explicação. Poderia passar a receita do seu priming? Quanto eu uso de água e açucar? Você usa limão no preparo? Obrigado!
 
Bom pessoal sempre fiz desse jeito que faço , mas por esta leva ser de uma og mais alta e encorpada , a minha duvida ficou se deveria ter adicionado mais primming em uma garrafa de 300ml . Mas valeu pelas opiniões, da proxima vez vou tentar desta outra forma .
 
Venho brigando com o priming há algum tempo. Meus resultados são na maioria "8 ou 80" ou gushing e garrafa explodindo ou flat.

Estou revendo meus processos de limpeza e sanitização. Atualmente deixo as garrafas em molho com água e umas gotas de detergente por um tempo, depois escovo por dentro, reviso a fim de encontrar resíduos e reservo. Preparo solução de iodofor a 0,6ml/L e deixo as garrafas totalmente imersas entre 3 a 5 minutos, borrifo álcool 70 para desfazer eventuais bolhas e deixo escorrer.

Já fiz calda, coloquei açúcar direto na garrafa, já seringuei calda garrafa por garrafa (método que estou utilizando atualmente), já utilizei calda e um pouco de levedura, já seringuei calda e pipetei levedura garrafa por garrafa! Enfim, não consigo chegar a um equilíbrio.

Após algumas garrafas explodirem, comecei a controlar a temperatura do priming entre 18 a 20°C.

Fiz uma RIS que ficou quase flat por esse método, uma Oatmeal Stout que ficou um pouco abaixo a carbonatação mas acho que no conjunto a cerveja ficou bem bacana e agora uma Wee Heavy totalmente flat. Em ambas eu utilizei 5g/L. Sempre que penso comigo: "vou subir para 5,5g/L e acabar com o problema", o que acontece é um festival de gushing.

Não sei se exagero ao deixar as garrafas fazendo o priming em temperatura controlada mas dessa forma nunca tive problemas de explosão de garrafas.

Penso em adquirir um manômetro com adaptador para garrafas para ter controle melhor.

Se puderem opinar eu agradeço, principalmente no que diz respeito às high gravity. (Fiz uma Tripel com priming apenas com açúcar a 6g/L que ficou até legal mas um pouco abaixo)
 
Fala Leo!

Eu nunca uso mais de 5 G/L no priming, e quase sempre fica bem boa a carbonatação.

Eu não uso a proporção de 1/1 açúcar água, acho que assim a calda fica muito densa e dificulta a mistura.

Faço a calda em proporção mais ou menos de 1/3 (ex.: 100g de açúcar em 300ml de água). Com a calda mais diluída fica mais fácil de misturar.

Eu coloco a calda no balde e depois passo a cerveja, mas no final eu dou uma misturada com a pá, bem de leve.
 
Venho brigando com o priming há algum tempo. Meus resultados são na maioria "8 ou 80" ou gushing e garrafa explodindo ou flat.

Estou revendo meus processos de limpeza e sanitização. Atualmente deixo as garrafas em molho com água e umas gotas de detergente por um tempo, depois escovo por dentro, reviso a fim de encontrar resíduos e reservo. Preparo solução de iodofor a 0,6ml/L e deixo as garrafas totalmente imersas entre 3 a 5 minutos, borrifo álcool 70 para desfazer eventuais bolhas e deixo escorrer.

Já fiz calda, coloquei açúcar direto na garrafa, já seringuei calda garrafa por garrafa (método que estou utilizando atualmente), já utilizei calda e um pouco de levedura, já seringuei calda e pipetei levedura garrafa por garrafa! Enfim, não consigo chegar a um equilíbrio.

Após algumas garrafas explodirem, comecei a controlar a temperatura do priming entre 18 a 20°C.

Fiz uma RIS que ficou quase flat por esse método, uma Oatmeal Stout que ficou um pouco abaixo a carbonatação mas acho que no conjunto a cerveja ficou bem bacana e agora uma Wee Heavy totalmente flat. Em ambas eu utilizei 5g/L. Sempre que penso comigo: "vou subir para 5,5g/L e acabar com o problema", o que acontece é um festival de gushing.

Não sei se exagero ao deixar as garrafas fazendo o priming em temperatura controlada mas dessa forma nunca tive problemas de explosão de garrafas.

Penso em adquirir um manômetro com adaptador para garrafas para ter controle melhor.

Se puderem opinar eu agradeço, principalmente no que diz respeito às high gravity. (Fiz uma Tripel com priming apenas com açúcar a 6g/L que ficou até legal mas um pouco abaixo)
Fala cara, uma dúvida. Numa mesma batelada vc tem problema de 8 ou 80? Ou em cervejas diferentes?
Se for o segundo caso, não existe a possibilidade de vc estar engarrafando antes de a fermentação realmente ter finalizado? Isso explicaria uma carbonatação alta demais.
 
Venho brigando com o priming há algum tempo. Meus resultados são na maioria "8 ou 80" ou gushing e garrafa explodindo ou flat.

Estou revendo meus processos de limpeza e sanitização. Atualmente deixo as garrafas em molho com água e umas gotas de detergente por um tempo, depois escovo por dentro, reviso a fim de encontrar resíduos e reservo. Preparo solução de iodofor a 0,6ml/L e deixo as garrafas totalmente imersas entre 3 a 5 minutos, borrifo álcool 70 para desfazer eventuais bolhas e deixo escorrer.

Já fiz calda, coloquei açúcar direto na garrafa, já seringuei calda garrafa por garrafa (método que estou utilizando atualmente), já utilizei calda e um pouco de levedura, já seringuei calda e pipetei levedura garrafa por garrafa! Enfim, não consigo chegar a um equilíbrio.

Após algumas garrafas explodirem, comecei a controlar a temperatura do priming entre 18 a 20°C.

Fiz uma RIS que ficou quase flat por esse método, uma Oatmeal Stout que ficou um pouco abaixo a carbonatação mas acho que no conjunto a cerveja ficou bem bacana e agora uma Wee Heavy totalmente flat. Em ambas eu utilizei 5g/L. Sempre que penso comigo: "vou subir para 5,5g/L e acabar com o problema", o que acontece é um festival de gushing.

Não sei se exagero ao deixar as garrafas fazendo o priming em temperatura controlada mas dessa forma nunca tive problemas de explosão de garrafas.

Penso em adquirir um manômetro com adaptador para garrafas para ter controle melhor.

Se puderem opinar eu agradeço, principalmente no que diz respeito às high gravity. (Fiz uma Tripel com priming apenas com açúcar a 6g/L que ficou até legal mas um pouco abaixo)

Salve Confrade,

Blz ?

Olha só, pode ser que seu problema está antes do envase. Seu método de limpeza e sanitização parece bom. O que pode estar acontecendo é de a fermentação não ter finalizado no fermentador e estar indo um tanto de açucar fermentavel para a garrafa e então você adiciona mais o que gera mais carbonataçao do que você esperava. Eventualmente a subcarbonataçao pode ocorrer quando a fermentaçao sim foi finalizada e você com medo da supercarbonatacao acaba reduzindo a quantidade de açucar.... também o clima ajuda/atrapalha a refermentaçao.

Acho que a melhor dica que ja me deram é acompanhar a FG de perto, somente levar para cold e maturaçao depois de a FG ficar estável por uns 3 dias seguidos.

Espero ter ajudado.

Cheers 😀
 
Venho brigando com o priming há algum tempo. Meus resultados são na maioria "8 ou 80" ou gushing e garrafa explodindo ou flat.

Estou revendo meus processos de limpeza e sanitização. Atualmente deixo as garrafas em molho com água e umas gotas de detergente por um tempo, depois escovo por dentro, reviso a fim de encontrar resíduos e reservo. Preparo solução de iodofor a 0,6ml/L e deixo as garrafas totalmente imersas entre 3 a 5 minutos, borrifo álcool 70 para desfazer eventuais bolhas e deixo escorrer.

Já fiz calda, coloquei açúcar direto na garrafa, já seringuei calda garrafa por garrafa (método que estou utilizando atualmente), já utilizei calda e um pouco de levedura, já seringuei calda e pipetei levedura garrafa por garrafa! Enfim, não consigo chegar a um equilíbrio.

Após algumas garrafas explodirem, comecei a controlar a temperatura do priming entre 18 a 20°C.

Fiz uma RIS que ficou quase flat por esse método, uma Oatmeal Stout que ficou um pouco abaixo a carbonatação mas acho que no conjunto a cerveja ficou bem bacana e agora uma Wee Heavy totalmente flat. Em ambas eu utilizei 5g/L. Sempre que penso comigo: "vou subir para 5,5g/L e acabar com o problema", o que acontece é um festival de gushing.

Não sei se exagero ao deixar as garrafas fazendo o priming em temperatura controlada mas dessa forma nunca tive problemas de explosão de garrafas.

Penso em adquirir um manômetro com adaptador para garrafas para ter controle melhor.

Se puderem opinar eu agradeço, principalmente no que diz respeito às high gravity. (Fiz uma Tripel com priming apenas com açúcar a 6g/L que ficou até legal mas um pouco abaixo)


Você está considerando o CO2 que fica na cerveja após a fermentação? A depender da temperatura mais alta que sua cerveja ficou fermentando/maturando (e o tempo que ficou nessa temperatura) sua cerveja pode ter muito CO2 dissolvido. Se tiver muito CO2 e você adicionar mais 6 g/l, pode dar excesso de carbonatação ou até explosão.

Existem calculadoras de priming na internet que podem te ajudar a chegar num resultado melhor e seguro, como a do site Brewer's Friend. E para aprender mais sobre o processo, sugiro que assista a série sobre carbonatação do Beer School.
 
Fala Leo!

Eu nunca uso mais de 5 G/L no priming, e quase sempre fica bem boa a carbonatação.

Eu não uso a proporção de 1/1 açúcar água, acho que assim a calda fica muito densa e dificulta a mistura.

Faço a calda em proporção mais ou menos de 1/3 (ex.: 100g de açúcar em 300ml de água). Com a calda mais diluída fica mais fácil de misturar.

Eu coloco a calda no balde e depois passo a cerveja, mas no final eu dou uma misturada com a pá, bem de leve.

Blz Antônio! Quando misturava cerveja na calda também fazia essa proporção de 3 de água para 1 de açúcar. Hoje seringando garrafa por garrafa em uso 2 para 1, diluo com ajuda do agitador magnético, pingo umas gotas de limão

Fala cara, uma dúvida. Numa mesma batelada vc tem problema de 8 ou 80? Ou em cervejas diferentes?
Se for o segundo caso, não existe a possibilidade de vc estar engarrafando antes de a fermentação realmente ter finalizado? Isso explicaria uma carbonatação alta demais.

Blz, Eduard! Ou a batelada toda é 8 (pouca carbonatação) ou 80 (gushing). Difícil acertar. Eu sempre acompanho a atenuação, faço descanso diacetil, deixo uns 3 dias para daí baixar a temperatura. Se fosse sempre problema de fermentação incompleta, o que explicaria as subcarbonatadas?
as
Salve Confrade,

Blz ?

Olha só, pode ser que seu problema está antes do envase. Seu método de limpeza e sanitização parece bom. O que pode estar acontecendo é de a fermentação não ter finalizado no fermentador e estar indo um tanto de açucar fermentavel para a garrafa e então você adiciona mais o que gera mais carbonataçao do que você esperava. Eventualmente a subcarbonataçao pode ocorrer quando a fermentaçao sim foi finalizada e você com medo da supercarbonatacao acaba reduzindo a quantidade de açucar.... também o clima ajuda/atrapalha a refermentaçao.

Acho que a melhor dica que ja me deram é acompanhar a FG de perto, somente levar para cold e maturaçao depois de a FG ficar estável por uns 3 dias seguidos.

Espero ter ajudado.

Cheers 😀

Boa tarde, Rafael!

Eu acompanho a atenuação, faço descanso diacetil, deixo uns 3 três dias e observo a atenuação. Curiosamente, as cervejas que de repente possam ter atenuado um pouco menos foram a RIS e a Wee Heavy e mesmo assim ficaram flat com 5g/L de açúcar.

Você está considerando o CO2 que fica na cerveja após a fermentação? A depender da temperatura mais alta que sua cerveja ficou fermentando/maturando (e o tempo que ficou nessa temperatura) sua cerveja pode ter muito CO2 dissolvido. Se tiver muito CO2 e você adicionar mais 6 g/l, pode dar excesso de carbonatação ou até explosão.

Existem calculadoras de priming na internet que podem te ajudar a chegar num resultado melhor e seguro, como a do site Brewer's Friend. E para aprender mais sobre o processo, sugiro que assista a série sobre carbonatação do Beer School.

Fala, Zé! Então, na fermentação a temperatura chega a uns 21°C no descanso diacetil. Quanto ao CO2 dissolvido, não é o contrário? Quanto menor a temperatura, maior o CO2 dissolvido? Após o descanso diacetil eu gosto de descer a temperatura para uns 8°C e manter assim por uma semana, 10 dias, 20 dias, dependendo do estilo (exceção para IPAs). Eu vi a série do Jamal. Do Brewer´s Friend eu uso bastante a calculadora de starter e pitch rate.

Pessoal, obrigado pelas respostas! Sintam-se todos à vontade para comentar, é de grande ajuda! Estou pensando em adquirir um manômetro para acompanhar a formação do CO2. A maioria usa, será? Obrigado!
 
Blz Antônio! Quando misturava cerveja na calda também fazia essa proporção de 3 de água para 1 de açúcar. Hoje seringando garrafa por garrafa em uso 2 para 1, diluo com ajuda do agitador magnético, pingo umas gotas de limão



Blz, Eduard! Ou a batelada toda é 8 (pouca carbonatação) ou 80 (gushing). Difícil acertar. Eu sempre acompanho a atenuação, faço descanso diacetil, deixo uns 3 dias para daí baixar a temperatura. Se fosse sempre problema de fermentação incompleta, o que explicaria as subcarbonatadas?
as


Boa tarde, Rafael!

Eu acompanho a atenuação, faço descanso diacetil, deixo uns 3 três dias e observo a atenuação. Curiosamente, as cervejas que de repente possam ter atenuado um pouco menos foram a RIS e a Wee Heavy e mesmo assim ficaram flat com 5g/L de açúcar.



Fala, Zé! Então, na fermentação a temperatura chega a uns 21°C no descanso diacetil. Quanto ao CO2 dissolvido, não é o contrário? Quanto menor a temperatura, maior o CO2 dissolvido? Após o descanso diacetil eu gosto de descer a temperatura para uns 8°C e manter assim por uma semana, 10 dias, 20 dias, dependendo do estilo (exceção para IPAs). Eu vi a série do Jamal. Do Brewer´s Friend eu uso bastante a calculadora de starter e pitch rate.

Pessoal, obrigado pelas respostas! Sintam-se todos à vontade para comentar, é de grande ajuda! Estou pensando em adquirir um manômetro para acompanhar a formação do CO2. A maioria usa, será? Obrigado!


Opa, Leo!

Sim, quando mais baixa a temperatura, mais CO2 dissolvido. Por isso quis saber qual tinha sido a sua mais alta, porque poderia ter sido 12 °C, por exemplo, que deixa bastante CO2.

Uma coisa mais simples, barata e segura que você pode considerar (e sem precisar de manômetro) é o uso de garrafa pet na cor âmbar. São ótimas para guardar cerveja por alguns meses e não oferecem riscos de acidentes. Com as pets, já experimentei colocar 11 g/L numa Weiss. Depois vou abrir um post pra relatar meus resultados com garrafas pet âmbar.

Boas cervejas!

Abraço
 
Opa, Leo!

Sim, quando mais baixa a temperatura, mais CO2 dissolvido. Por isso quis saber qual tinha sido a sua mais alta, porque poderia ter sido 12 °C, por exemplo, que deixa bastante CO2.

Uma coisa mais simples, barata e segura que você pode considerar (e sem precisar de manômetro) é o uso de garrafa pet na cor âmbar. São ótimas para guardar cerveja por alguns meses e não oferecem riscos de acidentes. Com as pets, já experimentei colocar 11 g/L numa Weiss. Depois vou abrir um post pra relatar meus resultados com garrafas pet âmbar.

Boas cervejas!

Abraço

Ah, entendi. Estou considerando usar pet também. Porém se não me acertar com o priming, não vai adiantar, será apenas mais seguro. Legal, compartilha sim! Ficou legal os 11g/L na Weiss?
 
Blz Antônio! Quando misturava cerveja na calda também fazia essa proporção de 3 de água para 1 de açúcar. Hoje seringando garrafa por garrafa em uso 2 para 1, diluo com ajuda do agitador magnético, pingo umas gotas de limão



Blz, Eduard! Ou a batelada toda é 8 (pouca carbonatação) ou 80 (gushing). Difícil acertar. Eu sempre acompanho a atenuação, faço descanso diacetil, deixo uns 3 dias para daí baixar a temperatura. Se fosse sempre problema de fermentação incompleta, o que explicaria as subcarbonatadas?
as


Boa tarde, Rafael!

Eu acompanho a atenuação, faço descanso diacetil, deixo uns 3 três dias e observo a atenuação. Curiosamente, as cervejas que de repente possam ter atenuado um pouco menos foram a RIS e a Wee Heavy e mesmo assim ficaram flat com 5g/L de açúcar.



Fala, Zé! Então, na fermentação a temperatura chega a uns 21°C no descanso diacetil. Quanto ao CO2 dissolvido, não é o contrário? Quanto menor a temperatura, maior o CO2 dissolvido? Após o descanso diacetil eu gosto de descer a temperatura para uns 8°C e manter assim por uma semana, 10 dias, 20 dias, dependendo do estilo (exceção para IPAs). Eu vi a série do Jamal. Do Brewer´s Friend eu uso bastante a calculadora de starter e pitch rate.

Pessoal, obrigado pelas respostas! Sintam-se todos à vontade para comentar, é de grande ajuda! Estou pensando em adquirir um manômetro para acompanhar a formação do CO2. A maioria usa, será? Obrigado!

Blz @leo.cipriani?!

Vou falar por minhas experiências...

Já tive problemas de gushing... tempos atrás passei a fazer a maturação (ou descanso diacetil) por 7 dias, elevando gradativamente a temperatura de forma a ficar os últimos 2 dias a 26ºC.

O que observei na prática:

Mesmo que a densidade se estabilize num patamar aceitável para o fermento utilizado, quando a garrafa é levada a temperatura ambiente de 25ºC, 26ºC, 27ºC há uma "certa reativação" da fermentação que não foi alcançada a por exemplo, 22ºC, mesmo que a atenuação tenha estabilizado.

Indicação de teste: caso tenha algumas garrafas aí, deixe por uns 10 dias a 25ºC/26ºC, depois abra, tire uma amostra e esgote completamente o CO2 (pode deixar de um dia para outro); feito isso, mensure a densidade novamente. Se essa cerveja tiver a tendência ou gerar gushing, muito provavelmente a densidade dela será uns 4 pontos a menos que a densidade final antes do envase. Isso significa que houve a refermentação na garrafa, tanto do priming quanto de açúcares residuais da fermentação.

Quanto a carbonatação flat considerando o volume de açúcar utilizado, os principais fatores que influenciam são: falta de paciência (tempo insuficiente), temperaturas baixas (menos atividade do fermento) e ótima clarificação (quanto mais cristalina a cerveja, menos leveduras em suspensão). Ou seja, o único problema pode estar relacionado a um desses fatores ou a soma deles. Se elas nunca chegam na carbonatação ideal com certeza é temperatura mantida muito baixa.

Todas minhas garrafas ficam em temperatura ambiente e no inverno é natural que demorem mais para carbonatar, as vezes, até uns 20 dias. Mas nunca mais tive problemas de gushing.

A questão é: quanto tempo você espera para carbonatação? Como faço bateladas de 50 litros em média, há garrafas que ficam guardadas por meses.

Resumindo e metodizando meu processo, fica assim:

- Maturação (descanso diacetil) de 7 dias, sendo os 2 últimos a 26ºC (indico testar).
- Priming somente com açúcar cristal orgânico ou demerara, sempre convertido (para cada 10g de açúcar, 10mL de água mineral).
- Diluição da cerveja na calda de açúcar invertido (despejo a calda numa bombona e, com uma mangueira de silicone com a saída encostada no fundo da bombona junto da calda, libero a entrada da cerveja - não pode haver oxigenação nesse rocesso, por isso a mangueira deve ficar imersa).
- Envase de forma que, a cada 8, 10 garrafas, revolvo com cuidado o fundo da bombona com uma colher para manter a mistura sempre homogênea.
- Acondicionamento das garrafas em um corredor de pouca circulação de ar, mas em temperatura ambiente - que chega nos 26ºC, 27ºC, 28ºC fácil!

Feito isso, o tempo de carbonatação vai variar conforme:

- Volume de açúcar do priming.
- Temperatura ambiente (quanto mais quente, mais rápido).
- Clarificação da cerveja (quanto mais cristal, menos fermento vai para garrafa, logo, demora mais).

Obs1: sempre utilizo entre 4g e 5g de açúcar/litro, nunca além disso.
Obs2: nunca utilize açúcar in natura, sempre converta antes (1x1 e fervura por 2 a 3min circulando para não queimar o açúcar).

Boa sorte, paciência e saúde!
 
Last edited:
Voce mexe só para misturar e deixa até o final do envase?


Fala Leo!

Eu nunca uso mais de 5 G/L no priming, e quase sempre fica bem boa a carbonatação.

Eu não uso a proporção de 1/1 açúcar água, acho que assim a calda fica muito densa e dificulta a mistura.

Faço a calda em proporção mais ou menos de 1/3 (ex.: 100g de açúcar em 300ml de água). Com a calda mais diluída fica mais fácil de misturar.

Eu coloco a calda no balde e depois passo a cerveja, mas no final eu dou uma misturada com a pá, bem de leve.
 
Eu envaso de 30 em 30 litros, já fiz 400 litros de cerveja.
Desde a primeira brassagem uso 1g açucar para 1ml de água jogo a calda no fermentador mas a cada 6 ou 10 garrafas dou uma voltinha no barril.
Faço priming de 6,5g/l direto em wit e cervejas mais refrescantes, nunca explodi uma garrafa, acho que o mais importante é garantir que já fermentou tudo antes de engarrafar.
Quanto a ficar flat, não pode usar filtros finos que tirem a levedura, coador de café é um que remove a levedura.
Ou temperatura baixa demais ideal para refermentar na garrafa é que não esteja abaixo de 20 graus, em geral depois de 10 dias já está perfeito de gás, mas em épocas frias pode levar o dobro

Venho brigando com o priming há algum tempo. Meus resultados são na maioria "8 ou 80" ou gushing e garrafa explodindo ou flat.

Estou revendo meus processos de limpeza e sanitização. Atualmente deixo as garrafas em molho com água e umas gotas de detergente por um tempo, depois escovo por dentro, reviso a fim de encontrar resíduos e reservo. Preparo solução de iodofor a 0,6ml/L e deixo as garrafas totalmente imersas entre 3 a 5 minutos, borrifo álcool 70 para desfazer eventuais bolhas e deixo escorrer.

Já fiz calda, coloquei açúcar direto na garrafa, já seringuei calda garrafa por garrafa (método que estou utilizando atualmente), já utilizei calda e um pouco de levedura, já seringuei calda e pipetei levedura garrafa por garrafa! Enfim, não consigo chegar a um equilíbrio.

Após algumas garrafas explodirem, comecei a controlar a temperatura do priming entre 18 a 20°C.

Fiz uma RIS que ficou quase flat por esse método, uma Oatmeal Stout que ficou um pouco abaixo a carbonatação mas acho que no conjunto a cerveja ficou bem bacana e agora uma Wee Heavy totalmente flat. Em ambas eu utilizei 5g/L. Sempre que penso comigo: "vou subir para 5,5g/L e acabar com o problema", o que acontece é um festival de gushing.

Não sei se exagero ao deixar as garrafas fazendo o priming em temperatura controlada mas dessa forma nunca tive problemas de explosão de garrafas.

Penso em adquirir um manômetro com adaptador para garrafas para ter controle melhor.

Se puderem opinar eu agradeço, principalmente no que diz respeito às high gravity. (Fiz uma Tripel com priming apenas com açúcar a 6g/L que ficou até legal mas um pouco abaixo)
 
Blz @leo.cipriani?!

Vou falar por minhas experiências...

Já tive problemas de gushing... tempos atrás passei a fazer a maturação (ou descanso diacetil) por 7 dias, elevando gradativamente a temperatura de forma a ficar os últimos 2 dias a 26ºC.

O que observei na prática:

Mesmo que a densidade se estabilize num patamar aceitável para o fermento utilizado, quando a garrafa é levada a temperatura ambiente de 25ºC, 26ºC, 27ºC há uma "certa reativação" da fermentação que não foi alcançada a por exemplo, 22ºC, mesmo que a atenuação tenha estabilizado.

Indicação de teste: caso tenha algumas garrafas aí, deixe por uns 10 dias a 25ºC/26ºC, depois abra, tire uma amostra e esgote completamente o CO2 (pode deixar de um dia para outro); feito isso, mensure a densidade novamente. Se essa cerveja tiver a tendência ou gerar gushing, muito provavelmente a densidade dela será uns 4 pontos a menos que a densidade final antes do envase. Isso significa que houve a refermentação na garrafa, tanto do priming quanto de açúcares residuais da fermentação.

Quanto a carbonatação flat considerando o volume de açúcar utilizado, os principais fatores que influenciam são: falta de paciência (tempo insuficiente), temperaturas baixas (menos atividade do fermento) e ótima clarificação (quanto mais cristalina a cerveja, menos leveduras em suspensão). Ou seja, o único problema pode estar relacionado a um desses fatores ou a soma deles. Se elas nunca chegam na carbonatação ideal com certeza é temperatura mantida muito baixa.

Todas minhas garrafas ficam em temperatura ambiente e no inverno é natural que demorem mais para carbonatar, as vezes, até uns 20 dias. Mas nunca mais tive problemas de gushing.

A questão é: quanto tempo você espera para carbonatação? Como faço bateladas de 50 litros em média, há garrafas que ficam guardadas por meses.

Resumindo e metodizando meu processo, fica assim:

- Maturação (descanso diacetil) de 7 dias, sendo os 2 últimos a 26ºC (indico testar).
- Priming somente com açúcar cristal orgânico ou demerara, sempre convertido (para cada 10g de açúcar, 10mL de água mineral).
- Diluição da cerveja na calda de açúcar invertido (despejo a calda numa bombona e, com uma mangueira de silicone com a saída encostada no fundo da bombona junto da calda, libero a entrada da cerveja - não pode haver oxigenação nesse rocesso, por isso a mangueira deve ficar imersa).
- Envase de forma que, a cada 8, 10 garrafas, revolvo com cuidado o fundo da bombona com uma colher para manter a mistura sempre homogênea.
- Acondicionamento das garrafas em um corredor de pouca circulação de ar, mas em temperatura ambiente - que chega nos 26ºC, 27ºC, 28ºC fácil!

Feito isso, o tempo de carbonatação vai variar conforme:

- Volume de açúcar do priming.
- Temperatura ambiente (quanto mais quente, mais rápido).
- Clarificação da cerveja (quanto mais cristal, menos fermento vai para garrafa, logo, demora mais).

Obs1: sempre utilizo entre 4g e 5g de açúcar/litro, nunca além disso.
Obs2: nunca utilize açúcar in natura, sempre converta antes (1x1 e fervura por 2 a 3min circulando para não queimar o açúcar).

Boa sorte, paciência e saúde!

Quanto ao descanso diacetil a 26ºC-27ºC eu nunca fiz. Talvez tenha acontecido numa tripel ou numa saison que fiz por conta da temperatura de fermentação já elevada. Vou fazer esse teste sim. Você também adota essa prática para fermentar lagers?

Falta de paciência não foi porque a primeira garrafa eu abri após 15 dias de envase, não usei gelatina, apenas 1/3 de uma pastilha de whirlfloc no final da fervura. Realmente a temperatura após as garrafas envasadas ficou controlada em 18-19ºC.

Já usei açúcar demerara, mascavo, cristal e refinado no priming e não notei diferença.

Obrigado por compartilhar suas práticas!

@AntonioMartins @Eduardo Afonso @Eduard_Westphal @Rafael Pierozzi @Zé_Nascimento

Para complicar mais um pouco o que já não estava fácil, essa semana abri umas das garrafas do final do lote de uma Wee Heavy que acabou ficando flat. Nessas garrafas eu usei açúcar para o priming (5g/L) porque a calda acabou (faltou para mais ou menos 1L ou 3 garrafas de 355ml e por conta disso eu imaginei que as outras garrafas explodiriam. Nas outras garrafas, eu seringuei a calda, uma por uma).

Retirei essa garrafa de fim de lote do freezer a 19ºC, abri e servi num pint. Qual a surpresa? Formou-se uma espuma até bastante adequada e a cerveja estava bem clarificada por ser uma das três últimas do balde (com direito a uma tombadinha para completar as garrafas). Eu costumo trasfegar a cerveja após a fermentação para outro balde para maturar.

Minha primeira conclusão foi: como era uma das últimas 3 garrafas do lote e até tombei um pouco o balde, deve ter levado um pouco mais de levedura e daí ocorreu uma melhor fermentação na garrafa. A segunda conclusão: devo abandonar a calda e colocar apenas açúcar para o priming por se mostrar mais efíciente.

Peguei outra garrafa das que estavam flat e mais uma dessas três do final do lote para fazer um vídeo e tirar umas fotos e postar aqui. Coloquei para gelar e depois de algumas horas, taças lavadas, garrafas na mesa, celular gravando, abro a garrafa flat e estava flat. Abro a garrafa com apenas açúcar no priming e... estava quase flat, de 0 a 100% acho que menos de 5% de formação de espuma.

Resultado: estou ainda mais confuso e já encomendando o manômetro para garrafa. Vocês costumam utilizá-lo?

Muito obrigado sempre pelas opiniões!
 
Quanto ao descanso diacetil a 26ºC-27ºC eu nunca fiz. Talvez tenha acontecido numa tripel ou numa saison que fiz por conta da temperatura de fermentação já elevada. Vou fazer esse teste sim. Você também adota essa prática para fermentar lagers?

Falta de paciência não foi porque a primeira garrafa eu abri após 15 dias de envase, não usei gelatina, apenas 1/3 de uma pastilha de whirlfloc no final da fervura. Realmente a temperatura após as garrafas envasadas ficou controlada em 18-19ºC.

Já usei açúcar demerara, mascavo, cristal e refinado no priming e não notei diferença.

Obrigado por compartilhar suas práticas!

@AntonioMartins @Eduardo Afonso @Eduard_Westphal @Rafael Pierozzi @Zé_Nascimento

Para complicar mais um pouco o que já não estava fácil, essa semana abri umas das garrafas do final do lote de uma Wee Heavy que acabou ficando flat. Nessas garrafas eu usei açúcar para o priming (5g/L) porque a calda acabou (faltou para mais ou menos 1L ou 3 garrafas de 355ml e por conta disso eu imaginei que as outras garrafas explodiriam. Nas outras garrafas, eu seringuei a calda, uma por uma).

Retirei essa garrafa de fim de lote do freezer a 19ºC, abri e servi num pint. Qual a surpresa? Formou-se uma espuma até bastante adequada e a cerveja estava bem clarificada por ser uma das três últimas do balde (com direito a uma tombadinha para completar as garrafas). Eu costumo trasfegar a cerveja após a fermentação para outro balde para maturar.

Minha primeira conclusão foi: como era uma das últimas 3 garrafas do lote e até tombei um pouco o balde, deve ter levado um pouco mais de levedura e daí ocorreu uma melhor fermentação na garrafa. A segunda conclusão: devo abandonar a calda e colocar apenas açúcar para o priming por se mostrar mais efíciente.

Peguei outra garrafa das que estavam flat e mais uma dessas três do final do lote para fazer um vídeo e tirar umas fotos e postar aqui. Coloquei para gelar e depois de algumas horas, taças lavadas, garrafas na mesa, celular gravando, abro a garrafa flat e estava flat. Abro a garrafa com apenas açúcar no priming e... estava quase flat, de 0 a 100% acho que menos de 5% de formação de espuma.

Resultado: estou ainda mais confuso e já encomendando o manômetro para garrafa. Vocês costumam utilizá-lo?

Muito obrigado sempre pelas opiniões!

Léo

Diante de tanta inconsistência, acho que deve começar a investigar outros aspectos do envase.

Se fossem todas flat ou todas supercarbonatadas, ou metade com baixa carbonatação e metade com muita carbonatação, faria sentido ter algum erro no priming. Mas assim, meio loteria, fica mais complicado.

Já conferiu seu arrolhador? Você fecha a tampinha, gira a garrafa e depois aperta de novo? Usa tampinha pry off ou twist off? Já testou com outro lote de tampinhas?
 
Léo

Diante de tanta inconsistência, acho que deve começar a investigar outros aspectos do envase.

Se fossem todas flat ou todas supercarbonatadas, ou metade com baixa carbonatação e metade com muita carbonatação, faria sentido ter algum erro no priming. Mas assim, meio loteria, fica mais complicado.

Já conferiu seu arrolhador? Você fecha a tampinha, gira a garrafa e depois aperta de novo? Usa tampinha pry off ou twist off? Já testou com outro lote de tampinhas?

Uso arrolhador daqueles tipo borboleta, descrito não sei por quê como arrolhador italiano. Aperto apenas uma vez, já quebrei garrafas tentanto fazer mais força. Uso sempre pry-off, comprei 1000 tampinhas em um lote só e acabaram justamente nesta última brassagem. Apenas uma garrafa carbonatou até agora. Você usa manômetro nas garrafas, Antonio?
 
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