Cesto de inox reduz a eficiência e causa problemas de temperatura?

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Tudo bem pessoal? Ja vi muitas pessoas dizendo que com este tipo de cesto de inox , a água/mosto recirculado, acaba fazendo o caminho "mais facil" e grande parte do mosto recirculado acaba passando pela lateral do cesto e não passa pelo meio da cama de malte, reduzindo a eficiencia e até mesmo dando problemas de diferença de temperatura entre a parte mais interna da cama de malte e a parte mais externa, já que o fluxo de mosto não será homogeneo.

Tem inclusive um post de de 2018 de um colega aqui no grupo, que chegou a dizer que fecharia a parte lateral do cesto para obrigar o mosto recirculado a fazer o caminho descendente até o fundo , sem que saia pelas laterais.

Vejo que muitos destes cestos são vendidos pela internet, inclusive em alguns canais do youtube, mas não vejo depoimentos de usuários a respeito deste tipo de cesto. Tbm vi algumas panelas automatizadas que utilizam cestos no single vessel, alguns são com as laterais fechadas, aberto somente no fundo como um fundo falso.

Eu uso uma panela de 38cm de diametro, com biab e fundo falso, recirculação continua com bomba e chuveiro de sparge e aquecimento com uma resistencia de 4000w controlando o aquecimento com um dimmer, e estou pensando em substituir o biab por um cesto, porém sigo na dúvida.

Alguem teria algo a dizer a respeito destes 2 tipos de cestos?

Grato
 
E qual seria a diferença do cesto pro saco de grãos que voce usa hoje no quesito recirculação?

Em teoria, o mosto também passa pelas laterais do saco, assim como do cesto
 
Eu ainda penso em cesto, mas não pra single vessel, a idéia e facilitar o BIAB e depois fazer uma clarificação com recirculação... Acho que em termos de eficiencia, na minha experiencia, nada melhor que dar uma mexida na cama de grãos de 15 em 15 minutos e moagem bem fina.
 
Acho que sua dúvida se divide em duas.

Um cesto com laterais abertas sempre vai permitir que algum mosto seja escoado pelas laterais mesmo. Particularmente, eu tendo a achar que isso é muito pouco pela própria dinâmica dos fluidos, e faria a migração sem problemas. Faz mais sentido você ter um "problema" no controle de temperatura por ter a fonte de calor no fundo da panela, ou então na posição do termômetro, que "colocar a culpa" no cesto, sabe?

Mas especificamente quanto a tendência do líquido escoar por caminhos "preferenciais", é uma preocupação válida e tem a ver com o tipo de lavagem - e vai acontecer em qualquer tipo de panela, aberta ou não nas laterais.
Qualquer lavagem que não misture a cama de grãos (Fly Sparge, que parece ser o que você faz) tem essa característica. Quem usa assume uma perda de eficiência (5-8%) pelo tempo e serviço poupado.
O único método que elimina isso é o Bach Sparge, onde a cada lavagem o cervejeiro mexe na cama inteira, quebrando esses caminhos preferenciais. Ganha eficiência, mas perde um tempo danado.

https://www.homebrewtalk.com.br/thr...e-fly-continuous-sparge-e-quando-usar.406971/


Então acho que a escolha é totalmente do cervejeiro. Eu sempre prefiro a facilidade e tempo, e percebi que isso me custa menos de R$ 10 em maltes. Para mim, vale! O legal é justamente estudar onde vale melhorar!

Abraço!
 
E qual seria a diferença do cesto pro saco de grãos que voce usa hoje no quesito recirculação?

Em teoria, o mosto também passa pelas laterais do saco, assim como do cesto

Na verdade o saco acaba se acomodando na lateral da panela, "" grudando nas laterais "", enquanto que com o cesto , se cria um espaço entre a parede do cesto e da panela, o que facilita esta passagem pela lateral, caindo direto das partes mais altas do cesto , direto para o fundo , segundo um dos comentário em um vídeo do Canal "Cerveja fácil" onde ele apresenta o cesto.

Concordo que parte do mosto tbm passe pelas laterais do bag, mas acredito que o caminho é dificultado pela adsorção na lateral da panela.
 
To furando o fundo de uma panela de 32l (trampo lazarento kkk) pra usar como cesto dentro de uma de 45l, como tinha as panelas, achei melhor do que comprar o cesto
 
Tudo bem pessoal? Ja vi muitas pessoas dizendo que com este tipo de cesto de inox , a água/mosto recirculado, acaba fazendo o caminho "mais facil" e grande parte do mosto recirculado acaba passando pela lateral do cesto e não passa pelo meio da cama de malte, reduzindo a eficiencia e até mesmo dando problemas de diferença de temperatura entre a parte mais interna da cama de malte e a parte mais externa, já que o fluxo de mosto não será homogeneo.

Tem inclusive um post de de 2018 de um colega aqui no grupo, que chegou a dizer que fecharia a parte lateral do cesto para obrigar o mosto recirculado a fazer o caminho descendente até o fundo , sem que saia pelas laterais.

Vejo que muitos destes cestos são vendidos pela internet, inclusive em alguns canais do youtube, mas não vejo depoimentos de usuários a respeito deste tipo de cesto. Tbm vi algumas panelas automatizadas que utilizam cestos no single vessel, alguns são com as laterais fechadas, aberto somente no fundo como um fundo falso.

Eu uso uma panela de 38cm de diametro, com biab e fundo falso, recirculação continua com bomba e chuveiro de sparge e aquecimento com uma resistencia de 4000w controlando o aquecimento com um dimmer, e estou pensando em substituir o biab por um cesto, porém sigo na dúvida.

Alguem teria algo a dizer a respeito destes 2 tipos de cestos?

Grato

Olá @Juliano Cardoso!

No meu processo, passei do BIAB para um cesto que fiz com um caldeirão com o fundo e uns 10cm da lateral furados - a parte de cima é fechado. Uso com o tecido dentro.

Eu mexo sempre a cama de malte - a cada 20min, 30min - e mexo também na lavagem - leva cerca de 5min para clarificar após mexer e 15min de tempo a mais no total, com a transfega.

No cesto de inox provavelmente poderá mexer a cama de malte sem problemas - desde de que a moagem esteja boa - eliminado os caminhos e homogeneizando a temperatura e a diluição dos grãos.

Porém, creio que só formem esses "caminhos" se o volume dentro do cesto estiver acima do volume da panela, o que creio eu, não ocorre com cestos vazados assim. Fica tudo no mesmo nível, logo, tudo imerso por igual.

Só acho importante mexer a cama de vez em quando para homogeneizar tanto a temperatura, quanto a diluição para extração dos açúcares solubilizados no bagaço do malte.

Saúde!
 
Eu ainda penso em cesto, mas não pra single vessel, a idéia e facilitar o BIAB e depois fazer uma clarificação com recirculação... Acho que em termos de eficiencia, na minha experiencia, nada melhor que dar uma mexida na cama de grãos de 15 em 15 minutos e moagem bem fina.

pwiens : " Eu ainda penso em cesto, mas não pra single vessel, a idéia e facilitar o BIAB"
Desculpe mas não entendi.

É que de certo modo o biab ""é um single vessel" ( ou vice-versa ) , principalmente se substituirmos o bag pelo cesto. Na verdade noto um certo pre-conceito em relação ao BIAB pelos próprios cervejeiros, enquanto "single vessel é chique" hehe.

Sou novato, mas sinceramente, uma single vessel automatizada com cesto em inox é um biab adaptado, que certamente tem algumas diferenças dependendo da montagem, malha, tipo e localização das furações do cesto, com ou sem sparge, de cima.pra baixo ou de baixo pra cima, etc.
Mas todas trazem o princípio do biab, que é a facilidade de se fazer tudo numa única panela, com seus prós e contras.

Eu só usei tbm o exemplo de algumas panelas single vessel automatizadas, para citar que tbm usam o cesto, ( e a maioria fechado nas laterais !! ), aí a minha dúvida...
Cesto aberto ou fechado?

Em relação ao seu comentário de mexer nos grãos de 15 e 15 minutos, (eu fiz nas minhas 2 brassagem até agora) as 2 coisas, ou seja, eu movimentei a cama de grãos durante algum tempo ( nas rampas iniciais ) e nos 20 minutos finais , bem como no mash out , eu deixei quieto, só recirculando. ( a recirculacao fica ligada o tempo todo mesmo quando mexo os grãos )

Consegui um mosto bem claro nas 2 vezes, sendo que a última foi uma witbier .
 
Acho que sua dúvida se divide em duas.

Um cesto com laterais abertas sempre vai permitir que algum mosto seja escoado pelas laterais mesmo. Particularmente, eu tendo a achar que isso é muito pouco pela própria dinâmica dos fluidos, e faria a migração sem problemas. Faz mais sentido você ter um "problema" no controle de temperatura por ter a fonte de calor no fundo da panela, ou então na posição do termômetro, que "colocar a culpa" no cesto, sabe?

Mas especificamente quanto a tendência do líquido escoar por caminhos "preferenciais", é uma preocupação válida e tem a ver com o tipo de lavagem - e vai acontecer em qualquer tipo de panela, aberta ou não nas laterais.
Qualquer lavagem que não misture a cama de grãos (Fly Sparge, que parece ser o que você faz) tem essa característica. Quem usa assume uma perda de eficiência (5-8%) pelo tempo e serviço poupado.
O único método que elimina isso é o Bach Sparge, onde a cada lavagem o cervejeiro mexe na cama inteira, quebrando esses caminhos preferenciais. Ganha eficiência, mas perde um tempo danado.

https://www.homebrewtalk.com.br/thr...e-fly-continuous-sparge-e-quando-usar.406971/


Então acho que a escolha é totalmente do cervejeiro. Eu sempre prefiro a facilidade e tempo, e percebi que isso me custa menos de R$ 10 em maltes. Para mim, vale! O legal é justamente estudar onde vale melhorar!

Abraço!

Grato Filipe, pois é, concordo com vc, por isso gostaria da opinião do pessoal que utiliza estes cestos abertos no lugar dos bags e o quais foram as diferenças que notaram no processo com apenas essa modificação.

Só para deixar claro, em relação a temperatura, foi uma dúvida que levantei.
Eu particularmente não tive problemas com a temperatura, usando termômetro cervejeiro + 2 outros em pontos diferentes da panela. O controle com a resistência e o dimmer foram muito bons, nem mesmo na fervura foi preciso usar a potência máxima da resistência.(4000W).

Sinceramente até me surpreendi com os resultado para a primeira cerveja, pois atingi a OG e FG da receita, a cerveja ficou muito muito bonita, agradável de se tomar, com uma cor bonita, mesmo sem clarificar.
( fiz metade do envase sem clarificação e outra metade com ) e a diferença foi pequena.

O único ponto seria a questão da lavagem que me parece ser mais simples e mais eficiente com o cesto ao invés do bag.

por isso a postagem
 
To furando o fundo de uma panela de 32l (trampo lazarento kkk) pra usar como cesto dentro de uma de 45l, como tinha as panelas, achei melhor do que comprar o cesto
Buenas Ricardo, grato pela resposta.
Sim , já vi alguns vídeos do pessoal fazendo isso, e reclamando da faina, kkkk.

Tbm pensei nisso, a questão é qual o tamanho, quantidade e disposição dos furos no fundo da panela, principalmente o "tamanho" , pois por menor que seja a broca, acredito ficar bem longe da malha de um cesto. Vi alguns vídeos o de o cara fez e se arrependeu em função de entupimentos etc, e daí já se foi uma panela, esse é o problema.

Vc está pensando em deixar com qual medida a furacão?
 
O BIAB é para ser um método de brassagem mais prático e com menos investimentos, que sacrifica um pouco a eficiência para se obter isso, por isso que se usa somente uma panela e originalmente não é feito lavagem nem recirculação continua.

Ao meu ver uma single vessel seria um meio termo a um sistema tri-bloco e o BIAB, com uma eficiência bem maior que ao BIAB, mas com somente um equipamento, mas o valor de investimento é maior também.

Dito isso o cesto em malha de inox seria somente um substituto ao bag, com os mesmos problemas dele, só que traz mais um pouco de praticidade, principalmente para quem faz lavagem dos grãos no BIAB, já um cesto com as laterais fechadas (ou uma panela com furos embaixo) seria mais parecido com um sistema de fundo falso, deste modo consegue aproveitar melhor as vantagem de uma recirculação contínua.
 
Olá @Juliano Cardoso!

No meu processo, passei do BIAB para um cesto que fiz com um caldeirão com o fundo e uns 10cm da lateral furados - a parte de cima é fechado. Uso com o tecido dentro.

Eu mexo sempre a cama de malte - a cada 20min, 30min - e mexo também na lavagem - leva cerca de 5min para clarificar após mexer e 15min de tempo a mais no total, com a transfega.

No cesto de inox provavelmente poderá mexer a cama de malte sem problemas - desde de que a moagem esteja boa - eliminado os caminhos e homogeneizando a temperatura e a diluição dos grãos.

Porém, creio que só formem esses "caminhos" se o volume dentro do cesto estiver acima do volume da panela, o que creio eu, não ocorre com cestos vazados assim. Fica tudo no mesmo nível, logo, tudo imerso por igual.

Só acho importante mexer a cama de vez em quando para homogeneizar tanto a temperatura, quanto a diluição para extração dos açúcares solubilizados no bagaço do malte.

Saúde!

""No meu processo, passei do BIAB para um cesto que fiz com um caldeirão com o fundo e uns 10cm da lateral furados - a parte de cima é fechado. Uso com o tecido dentro""

Interessante, vc fez o cesto , mas manteve o bag dentro do cesto, é isso?

Quais as medidas que vc utilizou nas furações?

pelo que entendi, vc furou o fundo e a parte lateral inferior até 10cm de altura .
Foi isso?
 
Vc está pensando em deixar com qual medida a furacão?

to fazendo com broca 3mm e usei uma folha quadriculada de 5mm como gabarito, mas deixei uma borda e uma cruz no meio sem furar, ai vou testar. se ficar ruim eu corto esse fundo e uso uma chapa de inox furado como um fundo falso dentro dessa panela cesto. Ainda estou adaptando o processo.
 
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O BIAB é para ser um método de brassagem mais prático e com menos investimentos, que sacrifica um pouco a eficiência para se obter isso, por isso que se usa somente uma panela e originalmente não é feito lavagem nem recirculação continua.

Ao meu ver uma single vessel seria um meio termo a um sistema tri-bloco e o BIAB, com uma eficiência bem maior que ao BIAB, mas com somente um equipamento, mas o valor de investimento é maior também.

Dito isso o cesto em malha de inox seria somente um substituto ao bag, com os mesmos problemas dele, só que traz mais um pouco de praticidade, principalmente para quem faz lavagem dos grãos no BIAB, já um cesto com as laterais fechadas (ou uma panela com furos embaixo) seria mais parecido com um sistema de fundo falso, deste modo consegue aproveitar melhor as vantagem de uma recirculação contínua.
 
Na verdade o meu sistema já é um biab meio modificado. Pois tenho numa panela N38 , o BIAB, o Fundo falso, o sistema de recirculação/bomba contínua com o chuveiro de sparge.

- recirculo continuamente o mosto colocando a mangueira imersa na panela auxiliando na movimentação dos grãos , além de mexer os grãos.

- na parte final da última rampa ( últimos 15 minutos ) e durante o mashout ( 10 a 15 minutos ) , conecto a ponta da mangueira no sistema com o chuveirinho, e deixo a cama se acomodar recirculando pelo sistema de sparge.

-Depois faço a lavagem dos grãos a 76° C.
Neste ponto que eu penso em mudar para o cesto, pois esta parte de elevar o bag, lavar, retirar da panela, seria otimizada com.o cesto.

Porém com alguns comentários de que o cesto reduz a eficiência em função do que já foi dito ( uma parte maior do mosto recirculante passando pelo espaco entre a lateral do cesto e da panela ) é que acabou gerando minha dúvida e a postagem.

Depois notei que as "single vessel automatizadas" usam o cesto , porém fechados na lateral.

No entanto encontro muito mais cestos abertos a venda do que fechados.

Em relação ao preço final de uma single vessel ser muito mais cara, acredito que não é tanto assim. Pois se colocar um cesto neste sistema de BIAB com fundo falso e recirculação, ficaria praticamente igual uma single vessel.

A questão é qual cesto colocar.
Aberto ou fechado? Panela menor furada no fundo?

Agora por exemplo surgiu mais uma idéia que eu ainda não tinha visto, a de manter o bag dentro de uma panela com furação no fundo.
 
Furei uma panela N40 até a metade (de baixo pra cima), recortei o fundo deixando cerca de 4cm de borda e nesta parafusei um fundo falso com furos de 3mm também.
A eficiência subiu mas a maior vantagem que notei se comparada aos cestos (ou se tivesse furado a panela inteira) foi no controle de temperatura. No meu caso, fiz furos de 3mm e uso o saco de biab por dentro dessa panela N40 que por sua vez vai dentro de uma N60... Faço levas entre 50 e 60L.
Já usei essa panela sem o saco de biab, a eficiência subiu ainda mais e a vazão melhorou. Não chega a ficar malte na panela externa pois uso uma bomba e recirculação continua. Ficou top!.
 
Furei uma panela N40 até a metade (de baixo pra cima), recortei o fundo deixando cerca de 4cm de borda e nesta parafusei um fundo falso com furos de 3mm também.
A eficiência subiu mas a maior vantagem que notei se comparada aos cestos (ou se tivesse furado a panela inteira) foi no controle de temperatura. No meu caso, fiz furos de 3mm e uso o saco de biab por dentro dessa panela N40 que por sua vez vai dentro de uma N60... Faço levas entre 50 e 60L.
Já usei essa panela sem o saco de biab, a eficiência subiu ainda mais e a vazão melhorou. Não chega a ficar malte na panela externa pois uso uma bomba e recirculação continua. Ficou top!.

Muito bom, pois é; acho que estou caminhando para isso. Panela menor aberta no fundo e instalação de um fundo falso . e testar se mantenho ou não o bag no interior do ""cesto"" (panela interna).

Mas vamos ver se pintam outras sugestoes e experiencias.
Muito grato pelos feedbacks.
 
Filipe Quati said:


Grato Filipe!
Assisti ao video, muito bom.

Acredito que "sem querer" estou indo num bom caminho, pois pelo que foi dito no video, parece que eu faço "sem querer" uma espécie de batch sparge com fly sparge, pois como disse, recirculo o mosto com a mangueira imersa no mosto ( auxiliando na recirculação ao mesmo tempo que movimento os grãos aumentando e extração de açuucares ) durante a mosturação, deixando para fazer nos ultimos 15 minutos + mashout o fly sparge ( agora conectando a mangueira no chuveiro e não mexendo mais na cama de grãos para a clarificação definitiva ) para então na sequencia fazer a lavagem a 76-78°C e seguir para a fervura.

Essa condição é possivel por ser um biab com fundo falso e bomba/sparge , sendo um sparge no interior do mosto num primeiro momento e um fly spage no final.

Batendo com a pergunta feita no video aos 55'.

Tbm concordo quando ele "quebra o paradigma" de que há risco de oxidação se a água do "sparge" for lançada um pouco alta em relação a superficie do mosto. Pois estamos a 76°C de temperatura , dificultando a oxidação que mesmo havendo, seria superficial .

Outro fator que ele aborda é que a filtração acaba se dando nos primeiros 10 cm de "espessura" do mosto a partir do fundo da cama de grãos. Na parte mais alta da cama de grãos, como ele fala, é até bom que sofra alguma "pequena mexida" evitando os caminhos preferencias e aumentando a eficiencia, desde que não atinja os últimos 10-12 cm finais da cama de grãos onde acaba se dando efetivamente a filtração.

Por isso começo a crer que um ''cesto fechado lateralmente" seria mais correto e aumentaria a eficiencia em relação ao cesto aberto, em função dos cestos criarem este espaço entre sua parede e a parede da panela, coisa que num bag, não acontece, pois a cama de grão fica no interior de um bag que tbm tem"furos" em sua lateral, mas os grãos ficam apoiados totalmente na lateral da panela.

(tlvz por isso a maioria das single vessel a venda tem um cesto fechado lateralmente)

Fiz uma wit bier com:

2,25 kg de Malte Pilsen
1,8 kg de malte de trigo
0,4 kg de trigo in natura
0,2 kg de flocos de aveia

Galena 60' e Saaz 15'
30g de casca de laranja aos 10'
20g de semente de coentro aos 10'

usei 25 litros de agua na mostura
7 litros na lavagem
Foram para o fermentador, 20 litros

Cheguei na OG de 1050 ( receita dizia 1051 )
 
Recentemente passei de um saco de voal pra um cesto de inox, desses que são abertos na lateral, e posso dizer que no meu caso não teve diferença significativa de eficiência. Na verdade, a pequena diferença que vi foi de aumento.

Eu adoto uma abordagem mais simples na brassagem: cesto dentro da panela, malte dentro do cesto e acabou.

Só comprei o cesto pra facilitar o processo de lavagem (já que minha panela nao é grande o suficiente pra fazer no sparge).
 
""No meu processo, passei do BIAB para um cesto que fiz com um caldeirão com o fundo e uns 10cm da lateral furados - a parte de cima é fechado. Uso com o tecido dentro""

Interessante, vc fez o cesto , mas manteve o bag dentro do cesto, é isso?

Quais as medidas que vc utilizou nas furações?

pelo que entendi, vc furou o fundo e a parte lateral inferior até 10cm de altura .
Foi isso?

Blz @Juliano Cardoso?!

Sim, caldeirão de 45L furado no fundo e 10cm na lateral, com um bag de Voal, dentro de um caldeirão de 68L.

Acho o sistema ótimo, muito funcional, o mosto fica muito claro, não entope, não trava - só quando erra na moagem - enfim, fica muito bom!

O bag que uso é costurado na medida da panela - não ficando dobras de tecido - e os furos na panela são bem vazados! Se não me engano utilizei uma broca-copo de uns 28mm.

E a recirculação também uso contínua e com a mangueira imersa sobre a cama de malte, inclusive na filtragem final. Em poucos minutos o mosto já fica cristalino e os sólidos que ficam em suspensão decantam na própria cama de grãos.

Quanto a sua preocupação da água da lavagem escorrer lateralmente pelo cesto, acho que não é fator crítico uma vez que o malte é muito permeável. Fazendo uma distribuição uniforme da água sobre a cama de malte acho que infiltrará fácil.

Eu acho que a diferença pode ser mais perceptível no modo de lavagem, se fly ou batch, uma vez que no método batch pode extrair mais açúcar solubilizado dos grãos. E não se a lateral do cesto é aberta ou fechada.

Acho que essa eficência depende mais de como faz a lavagem.

Na minha lavagem (batch), enquanto eu transfego o mosto para outra panela, simultaneamente entra a água de lavagem sempre mantendo um nível de uns 3cm de líquido sobre a cama - isso evita o travamento da recirculação na cama depois.

Após entrar toda água da lavagem, mexo para homogeneizar a temperatura e lavar os grãos, aguardo 5min de clarificação e faço a transfega junto com o mosto inicial.

Aí vai para fervura - em torno de 65L e 68L de volume.

Meu compadre utiliza um cesto de inox todo aberto feito de tela moeda com o bag de Voal também e, tem gostado muito dos resultados. Ele lava no modo fly - vai elevando o cesto e pulverizando a água sobre a cama de malte, espera escorrer e já era. Ganha uns 15min. Mas em termos de eficiência está satisfeito.

A minha eficiência fica em torno de 80%, segundo o preset do mash no BeerSmith. Mas não sei se esse indicativo o quão seguro é.

Saúde!
 

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Blz @Juliano Cardoso?!

Sim, caldeirão de 45L furado no fundo e 10cm na lateral, com um bag de Voal, dentro de um caldeirão de 68L.

Acho o sistema ótimo, muito funcional, o mosto fica muito claro, não entope, não trava - só quando erra na moagem - enfim, fica muito bom!

O bag que uso é costurado na medida da panela - não ficando dobras de tecido - e os furos na panela são bem vazados! Se não me engano utilizei uma broca-copo de uns 28mm.

E a recirculação também uso contínua e com a mangueira imersa sobre a cama de malte, inclusive na filtragem final. Em poucos minutos o mosto já fica cristalino e os sólidos que ficam em suspensão decantam na própria cama de grãos.

Quanto a sua preocupação da água da lavagem escorrer lateralmente pelo cesto, acho que não é fator crítico uma vez que o malte é muito permeável. Fazendo uma distribuição uniforme da água sobre a cama de malte acho que infiltrará fácil.

Eu acho que a diferença pode ser mais perceptível no modo de lavagem, se fly ou batch, uma vez que no método batch pode extrair mais açúcar solubilizado dos grãos. E não se a lateral do cesto é aberta ou fechada.

Acho que essa eficência depende mais de como faz a lavagem.

Na minha lavagem (batch), enquanto eu transfego o mosto para outra panela, simultaneamente entra a água de lavagem sempre mantendo um nível de uns 3cm de líquido sobre a cama - isso evita o travamento da recirculação na cama depois.

Após entrar toda água da lavagem, mexo para homogeneizar a temperatura e lavar os grãos, aguardo 5min de clarificação e faço a transfega junto com o mosto inicial.

Aí vai para fervura - em torno de 65L e 68L de volume.

Meu compadre utiliza um cesto de inox todo aberto feito de tela moeda com o bag de Voal também e, tem gostado muito dos resultados. Ele lava no modo fly - vai elevando o cesto e pulverizando a água sobre a cama de malte, espera escorrer e já era. Ganha uns 15min. Mas em termos de eficiência está satisfeito.

A minha eficiência fica em torno de 80%, segundo o preset do mash no BeerSmith. Mas não sei se esse indicativo o quão seguro é.

Saúde!
Muito bom ! Sua furação ficou "profissional" , a serra copo da um acabamento melhor do que uma broca normal.

Tbm concordo que a eficiência é influenciada muito mais pelo tipo de sparge que é realizado do que pelo tipo de cesto ou bag utilizado . Claro que outros fatores tbm irão determinar a eficiência final, mas acredito que o modo como se faz a recirculação e a lavagem, seja determinante.

Em relação ao cesto combinado com o bag, ao que parece , é uma boa opção para muitos ""biabistas"", hehe; quando na verdade eu achava que o pessoal simplesmente trocava o bag pelo cesto, mas parece que nem todos.

Acredito que esse tipo de cesto com furações maiores, evidentemente, nem se pode abrir mão do bag, o cesto seria quase que um "suporte para o bag" , onde facilita o manuseio na hora da lavagem e retirada dos grãos. Que no final das contas , é o que o cervejeiro pretende ao passar do bag para o cesto.

Já naquele tipo de cesto com uma tela de malha mais fina, acredito não haver a necessidade de manter o bag.


Só fiquei na dúvida de como vc trava o cesto , usa algum tipo de suporte ?

Em relação a clarificação, certamente pelas sua fotos, parece que o seu método está fazendo o serviço.

segue tbm uma foto do mosto na hora da trasfega para o balde .
 

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Muito bom ! Sua furação ficou "profissional" , a serra copo da um acabamento melhor do que uma broca normal.

Tbm concordo que a eficiência é influenciada muito mais pelo tipo de sparge que é realizado do que pelo tipo de cesto ou bag utilizado . Claro que outros fatores tbm irão determinar a eficiência final, mas acredito que o modo como se faz a recirculação e a lavagem, seja determinante.

Em relação ao cesto combinado com o bag, ao que parece , é uma boa opção para muitos ""biabistas"", hehe; quando na verdade eu achava que o pessoal simplesmente trocava o bag pelo cesto, mas parece que nem todos.

Acredito que esse tipo de cesto com furações maiores, evidentemente, nem se pode abrir mão do bag, o cesto seria quase que um "suporte para o bag" , onde facilita o manuseio na hora da lavagem e retirada dos grãos. Que no final das contas , é o que o cervejeiro pretende ao passar do bag para o cesto.

Já naquele tipo de cesto com uma tela de malha mais fina, acredito não haver a necessidade de manter o bag.


Só fiquei na dúvida de como vc trava o cesto , usa algum tipo de suporte ?

Em relação a clarificação, certamente pelas sua fotos, parece que o seu método está fazendo o serviço.

segue tbm uma foto do mosto na hora da trasfega para o balde .

Pô cara, que breja linda!

Mas então né, a gente curte fazer umas gambiarras que acabam sendo permanentes hehehe.

Eu furei o caldeirão por dois motivos: troquei por panelas maiores e ele sobrou; e furando eu economizava um cesto de inox.

Mas as rebarbas foram uma zica de tirar!!! A foto é depois de pronto, de retificado, limado, lixado hehehehe só terminei porque não queria arregar e perder o caldeirão hehehe. Mas o resultado ficou muito bom!

O lance do bag dentro, sim, é devido ao tamanho dos furos, mas o interessante do bag independente do suporte que você consiga fazer, é que ele tomar o formato do cesto e ganhar muito mais espaço para grãos. Enquanto que o BIAB afunilado, relativamente perde-se muito espaço.

De suporte do cesto eu utilizo 3 ganchos pequenos, tipo aqueles de açougue, que mantém o cesto suspenso. Fiz a furação triangular só no cesto e no caldeirão fica suspenso sobre a borda mesmo. No fundo fica uns 5mm acima do nível da válvula e uns 30mm no total.

Achei umas imagens...
 

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Pô cara, que breja linda!

Mas então né, a gente curte fazer umas gambiarras que acabam sendo permanentes hehehe.

Eu furei o caldeirão por dois motivos: troquei por panelas maiores e ele sobrou; e furando eu economizava um cesto de inox.

Mas as rebarbas foram uma zica de tirar!!! A foto é depois de pronto, de retificado, limado, lixado hehehehe só terminei porque não queria arregar e perder o caldeirão hehehe. Mas o resultado ficou muito bom!

O lance do bag dentro, sim, é devido ao tamanho dos furos, mas o interessante do bag independente do suporte que você consiga fazer, é que ele tomar o formato do cesto e ganhar muito mais espaço para grãos. Enquanto que o BIAB afunilado, relativamente perde-se muito espaço.

De suporte do cesto eu utilizo 3 ganchos pequenos, tipo aqueles de açougue, que mantém o cesto suspenso. Fiz a furação triangular só no cesto e no caldeirão fica suspenso sobre a borda mesmo. No fundo fica uns 5mm acima do nível da válvula e uns 30mm no total.

Achei umas imagens...

Obrigado!
Realmente o mosto sai bem clarificando, creio que pela recirculação contínua , e acredito que principalmente por ser biab, pois com o bag, vai muito menos partículas para a fervura. Claro que isso tem um preço. Pois mosto clarificado não significa que teve uma boa eficiência na conversão.
Mas tento compensar essa limitação do biab, com a recirculação contínua sempre com a mangueira submersa no meio do malte, fazendo com que haja bastante movimentação da cama de grãos durante a sacarificação, seguido dos sparges e filtracao .
Na fervura, um santo whirlfloc para ajudar.

Cheguei nas OGs esperadas, e minha primeira cerveja foi aprovada pela turma.


Ainda estou na dúvida se vou para o cesto/panela mantendo o bag, ou somente o cesto com a malha mais fina
 
Obrigado!
Realmente o mosto sai bem clarificando, creio que pela recirculação contínua , e acredito que principalmente por ser biab, pois com o bag, vai muito menos partículas para a fervura. Claro que isso tem um preço. Pois mosto clarificado não significa que teve uma boa eficiência na conversão.
Mas tento compensar essa limitação do biab, com a recirculação contínua sempre com a mangueira submersa no meio do malte, fazendo com que haja bastante movimentação da cama de grãos durante a sacarificação, seguido dos sparges e filtracao .
Na fervura, um santo whirlfloc para ajudar.

Cheguei nas OGs esperadas, e minha primeira cerveja foi aprovada pela turma.


Ainda estou na dúvida se vou para o cesto/panela mantendo o bag, ou somente o cesto com a malha mais fina


Fala pessoal! Ressuscitando o tópico aqui pra perguntar ao Juliano se fez a migração pro cesto de inox, e se mais alguém teve impressões sobre a recirculação nele.

Pergunto pois estou em vias de adquirir um e estou preocupado com a questão da "fuga" do mosto pelas laterais do cesto durante a recirculação. No meu caso tem uma questão a mais: o diâmetro do cesto será um pouco menor que o da panela para se acomodar no termômetro que tenho instalado nela (panela de 40cm diâmetro, cesto com 35cm de diâmetro).

Pretendo, a princípio, fazer recirculação contínua mexendo a cama de maltes de vez em quando, e deixando quieto nos últimos 10 min de mostura + 15 min de mashout pra clarificar.

Abraços!
 
Fala pessoal! Ressuscitando o tópico aqui pra perguntar ao Juliano se fez a migração pro cesto de inox, e se mais alguém teve impressões sobre a recirculação nele.

Pergunto pois estou em vias de adquirir um e estou preocupado com a questão da "fuga" do mosto pelas laterais do cesto durante a recirculação. No meu caso tem uma questão a mais: o diâmetro do cesto será um pouco menor que o da panela para se acomodar no termômetro que tenho instalado nela (panela de 40cm diâmetro, cesto com 35cm de diâmetro).

Pretendo, a princípio, fazer recirculação contínua mexendo a cama de maltes de vez em quando, e deixando quieto nos últimos 10 min de mostura + 15 min de mashout pra clarificar.

Abraços!

Eu fiz a migração há alguns anos atrás e não me arrependo.
Assim como você, a panela que uso na mostura tem aproximadamente 40cm, e o cesto 35, porém não tenho um termômetro embutido nela.
Sobre a recirculação, no início, você precisa deixar um fluxo bem baixo, até que os maltes estejam bem úmidos. Mexer os maltes ajuda um pouco, mas o mais importante é limpar as laterais, pois a moagem mais fina gruda nos poros do cesto, podendo entupir e até causar um transbordo do mosto.
Já usei mais de 12kg de maltes em uma receita, e mesmo assim não tive problema com o fluxo da recirculação e transbordo, é só tomar cuidado.
 
Eu fiz a migração há alguns anos atrás e não me arrependo.
Assim como você, a panela que uso na mostura tem aproximadamente 40cm, e o cesto 35, porém não tenho um termômetro embutido nela.
Sobre a recirculação, no início, você precisa deixar um fluxo bem baixo, até que os maltes estejam bem úmidos. Mexer os maltes ajuda um pouco, mas o mais importante é limpar as laterais, pois a moagem mais fina gruda nos poros do cesto, podendo entupir e até causar um transbordo do mosto.
Já usei mais de 12kg de maltes em uma receita, e mesmo assim não tive problema com o fluxo da recirculação e transbordo, é só tomar cuidado.
Maravilha Guilherme! Fico bem mais tranquilo com sua resposta. Vou ficar de olho na moagem. Quanto à questão da clarificação, consegue um mosto bem limpo com esse esquema?

Valeu!
 
Maravilha Guilherme! Fico bem mais tranquilo com sua resposta. Vou ficar de olho na moagem. Quanto à questão da clarificação, consegue um mosto bem limpo com esse esquema?

Valeu!
Minha situação é igual a de vocês, panela de 40cm e cesto de 35cm, com resistência elétrica.
Uso 2 espetos de churrasco (aqueles duplos) para apoiar o cesto em cima da panela para escorrer o resto do mosto enquanto vai esquentando para a fervura.
Minha eficiência melhorou bastante com o cesto (usava bag) e nunca tive problema de entupimento.
Uso bomba com circulação continua durante a mostura, a clarificação fica bem legal.
Abs
 
Mais um usuário de cesto de inox passando pra declarar satisfação com o produto. No meu caso nao uso bomba pra recirculação e funciona bem demais.
E já deixo meus parabéns pra quem conseguir entupir um desses 🤣
 

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Tb migrei, mas to esperando chegar p testar rsrsrs
até lá, to lendo tudo que posso, esse topico inclusive, li umas 3x hahahha
 
Eu comprei o cesto No 28 para minha panela de 15L e está funcionando muito bem, clarificação bem melhor que a no tradicional BIAB (com recirculação contínua) fora a economia de tempo de deixar o cesto escorrendo enquanto já ligo o fogo pra começar a fervura. Na última brassagem, utilizei o mesmo cesto na panela No 32 (21L). Como fica um espaço muito grande entre as panelas, tive que colocar bem mais água na brassagem pra chegar no nível do malte. O que aconteceu foi que a eficiência foi bem maior (não sei se por coincidência ou não). Normalmente obtenho 60-65 e nessa última chegou a 75%.
 
Eu comprei o cesto No 28 para minha panela de 15L e está funcionando muito bem, clarificação bem melhor que a no tradicional BIAB (com recirculação contínua) fora a economia de tempo de deixar o cesto escorrendo enquanto já ligo o fogo pra começar a fervura. Na última brassagem, utilizei o mesmo cesto na panela No 32 (21L). Como fica um espaço muito grande entre as panelas, tive que colocar bem mais água na brassagem pra chegar no nível do malte. O que aconteceu foi que a eficiência foi bem maior (não sei se por coincidência ou não). Normalmente obtenho 60-65 e nessa última chegou a 75%.
Eric boa noite não fui muito feliz com minha.primeira brassagem usando o cesto. Estou vendo sua questão e a minha foi mesma. O meu cesto tem um pé de 5cm e quando coloquei os grãos meu 20l de água não supriu os grãos que no bag resolvia. Então pensei vou colocar mais água na próxima.
 
Olá pessoal, compartilhando um pouco da minha experiência com o cesto:
Tenho um cesto N40 da 2Brew que uso dentro de um panela de 45L.
No começo tive alguns problemas, baixa eficiência, cerca de 55%, e problemas na lavagem (quando fazia lavagem acabava fazendo uma bagunça na cama de grãos e isso acabava com a clarificação, erros de principiante rsrs).

Resolvi o problemas da eficiência com uma bomba de recirculação (fica com a mangueira imersa no mosto e ligada a maior parte do tempo), além disso, a cada 5-10 minutos movimento os grãos, isso ajuda muito, outro fator importante minha relação qtde de água VS. Grãos está em 3x1. Fazendo isto hoje consigo uma eficiência de cerca de 75% (até me espantei quando atingi a primeira vez, mas repeti e bateu novamente).
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