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Aumento da densidade na fermentação....

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Araujovs

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Dec 10, 2014
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Boa noite, comparsas

Comecei minhas produções caseiras em outubro, já estraguei 3 levas na brassagem, e esse domingo finalmente acertei minha primeira!

Fiz 10l de IPA, que estão na primeira fermentação a a 23-26º desde domingo de madrugada (07/12).

Fiz minha primeira medição de densidade na quinta-feira, e obtive um resultado de 1.022, em uma temperatura de 25º.
Hoje fui refazer a medição, e notei que a saída estava bem entupida, então dei uma vigorosa sacolejada no balde todo, até que desentupiu e eu consegui retirar a amostra.
Pro meu espanto, a densidade aparentemente aumentou, estava em quase 1.030, a 24º!

Será que essa sacolejada que eu dei pode ter aumentado a densidade (já que misturou mais o fermento) da amostra?

Abraços!
 
Vamos aguardar alguém responder tua pergunta...

Eu tenho uma pergunta, como tu estragou 3 levas?
 
Se não me engano o fermento não mudaria a densidade, por ele não estar diluído no líquido, apenas em suspensão. Mas não sei se ele pode afetar a medição, acredito que não. Por via das dúvidas deixa um tempo decantando e mede de novo, pra ver se dá diferença. Eu já fiz isso mas não lembro o resultado hahah tenho a impressão de que não mudou mesmo.

Você mediu com densímetro? Lembrou de remover o CO2 residual, chacoalhando a amostra? O gás da fermentação que fica no líquido afeta bastante a medição da densidade.
 
Aproveitando o tópico do Araújo, já ví várias pessoas dizendo o mesmo que o Valter disse, que o CO2 diluído na cerveja altera a medida com o densímetro.

Alguém saberia me dizer se altera para mais ou para menos?

Se eu pegar uma amostra e não tirar o CO2, vou medir uma FG maior ou menor do que tirando o CO2?
 
@AntonioMartins acho que podem acontecer as duas coisas... Com CO2 dissolvido a densidade do líquido vai ser mais baixa, mas se tiver bolhas de CO2 elas podem empurrar o densímetro pra cima ou aderir ao densímetro e fazer ele subir, dando impressão de uma densidade mais alta.
 
Obrigado pelas respostas.

Pois é, nas minhas duas primeiras levas eu fiz uma brassagem insuficiente, e rolou autólise! Foi um erro bem grotesco meu, eu interpretei errado o teste de iodo........ficou preto/azul marinho, e eu achei que estava pronto....vai entender =(
Na segunda eu caramelizei o mosto de uma weiss, tentei transformar ela numa weizenbock, mas não deu certo.
Agora eu finalmente achei mais um cervejeiro na minha cidade, e peguei umas dicas e práticas boas com ele.

Em relação ao CO2 da amostra; sim, retirei! Eu peguei a amostra com a torneira bem fraca e com a proveta de lado, pra ter o mínimo de agitação.
Mas realmente, o CO2 pode aumentar bastante a concentração do líquido. Vou refazer o teste agora, e ver se consigo fazer sair mais CO2.

Valeu gurizada!!
 
@AntonioMartins e @valtert, o CO2 dissolvido muda a densidade pra baixo sempre. O gás é menos denso do que o líquido e as bolhas não tem tensão pra levantar o densímetro....

Em relação ao CO2 da amostra; sim, retirei! Eu peguei a amostra com a torneira bem fraca e com a proveta de lado, pra ter o mínimo de agitação.
Mas realmente, o CO2 pode aumentar bastante a concentração do líquido. Vou refazer o teste agora, e ver se consigo fazer sair mais CO2.

Araujovs, retirar a amostra do CO2 é ter o máximo de agitação, não o mínimo. É a mesma coisa que sacudir uma garrafa de coca-cola até sair todo o gás. De qualquer forma como disse acima, CO2 muda pra baixo e não pra cima a densidade, não é esse seu problema.

Não tem como a densidade da cerveja mudar pra cima durante a fermentação, então as possibilidades são apenas de erro de medição. Ou vc teve uma leitura errada na primeira amostra, lendo abaixo do real, seja por excesso de CO2 dissolvido, falta na correção da temperatura, etc... ou vc errou na segunda leitura, por motivos semelhantes, ou pegando uma parcela com excesso de fermento ou trub em suspensão.

Abraço
 
Sim Tiago, me expressei errado! Concordo com a tua analise.

Realmente, refiz a segunda análise depois de bem decantado o fermento, e o resultado foi mais satisfatório, como eu esperava.
 
E como eu faço pra minha amostra ja sair com menos fermento, pra não modificar a medição?
 
E como eu faço pra minha amostra ja sair com menos fermento, pra não modificar a medição?

Cara, tu não precisa ficar tirando amostra toda hora. é só desperdício de cerveja. A não ser se tu quiser traçar o perfil de fermentação de um mosto 'X' com um fermento 'Y' e um padrão de temperatura 'Z', apesar de não ter muito sentido prático (a não ser se tu quiser traçar gráficos de atenuação x tempo para saber exatamente o melhor momento para aumentar a temperatura ou algo do gênero). Mas veja que isso só tem chances de ter repetibilidade
se tiver sempre o mesmo mosto, a mesma quantidade e as mesmas temperaturas... não creio que seja o que tu tá buscando, certo?

Se não for, o airlock e a experiência dos outros já vão te dar uma boa noção de como prosseguir a fermentação.

Enquanto o airlock está borbulhando, ainda há atividade, então não tem porque tu retirar amostras. Quando a atividade cessar (ou praticamente), só aí comece a retirar amostras. Geralmente 2 ou 3 amostras em dias sucessivos já vão indicar se há ou não atenuação. Mas com certeza tu pode esperar mais do que 4 dias (de domingo a quinta) para tirar a primeira amostra. Espere pelo menos uns 7 dias para tirar a 1ª amostra, ou estarás perdendo 200 ~ 250 ml por amostra a toa. Em 4 amostras, terás tirado 10% de sua produção para amostra.

Quando eu faço levas pequenas (10, 12 litros), geralmente tiro uma amostra lá pelo 7º ou 8º dia, e deixo passar mais 2 ou 3 dias e tiro outra. Se não variou, com certeza no 7º dia a atenuação já havia acabado, e posso considerar do 8º ao 10º (que já vai estar em temperaturas altas pelo perfil de temperaturas da fermentação) como fermentação secundária. Desta forma, não fico "gastando" tanta cerveja para medir atenuação. Sem contar que depois engarrafo estas 2 amostras...

lê o post fixo do Guenther sobre fermentação na área de técnicas. Lá ele explica muito bem o processo, temperaturas e tempos tradicionais para a fermentação primária e secundária.
 
Sim, claro.
Na verdade meu airlock, apesar de bem vedado (já testei a vedação com a técnica de apertar devagarinho), nunca produziu bolhas!
Então eu retirei essas duas amostras recentemente pra ver se realmente estava rolando alguma atenuação. Só por isso, hehehe.

O citado tópico sobre fermentação, refermentação e maturação já está lido, decorado e sempre a mão em .pdf no celular =D

Mas então, como faço para que as futuras amostras retiradas pela torneira venham com menos fermento?
 
E como eu faço pra minha amostra ja sair com menos fermento, pra não modificar a medição?

Se você abrir a torneira bem devagarinho e deixar com baixa vazão (e se a torneira não estiver muito baixa) geralmente vem menos fermento. Tem torneiras específicas pra isso, com uma entrada mais alta e outra mais baixa, mas eu acho desnecessário.
 
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