Adição de priming acima do ideal

[montefelipe1]

Salve moçada,

Hoje envasei minha primeira breja e coloquei um pouco mais de priming do que devia.

Acontece que quando fui transferir de balde após terminada a fermentação o novo balde começou a vazar do selo da torneira e tive que lavar/sanitizar o primeiro balde e transferir de volta e acabei perdendo uma boa quantidade de breja nesse processo.

Enfim, estimei que ia encher mais ou menos umas 28~30 garrafas e acabei enchendo somente 22.

Pelas minhas contas a adição foi de aproximadamente 8,1g/L ao final.

Não tenho manômetro para medir a pressão, bem como não tinha medida de volume no meu balde, mas vou providenciar alguma medição pro balde antes da próxima brassagem.

Então a idéia que consegui ter até agora foi de deixar as garrafas na geladeira que uso pra fermentar desligada. Caso alguma das garrafas exploda ligo a geladeira em temperatura baixa e paro a fermentação do priming.

Acredito que alguém aqui ja deve ter passado por situação parecida em algum momento. Fico no aguardo de sugestões.

Att,
Felipe Monte.

 

[cgfischer]

Salve moçada,

Hoje envasei minha primeira breja e coloquei um pouco mais de priming do que devia.

Acontece que quando fui transferir de balde após terminada a fermentação o novo balde começou a vazar do selo da torneira e tive que lavar/sanitizar o primeiro balde e transferir de volta e acabei perdendo uma boa quantidade de breja nesse processo.

Enfim, estimei que ia encher mais ou menos umas 28~30 garrafas e acabei enchendo somente 22.

Pelas minhas contas a adição foi de aproximadamente 8,1g/L ao final.

Não tenho manômetro para medir a pressão, bem como não tinha medida de volume no meu balde, mas vou providenciar alguma medição pro balde antes da próxima brassagem.

Então a idéia que consegui ter até agora foi de deixar as garrafas na geladeira que uso pra fermentar desligada. Caso alguma das garrafas exploda ligo a geladeira em temperatura baixa e paro a fermentação do priming.

Acredito que alguém aqui ja deve ter passado por situação parecida em algum momento. Fico no aguardo de sugestões.

Att,
Felipe Monte.

Se você tem certeza de que a fermentação terminou, ou seja, que não estava mais atenuando, você provavelmente não terá problemas com essa quantidade de priming.
8g/l é uma quantidade aceitável para cervejas muito bem carbonatadas.
Particularmente, já engarrafei uma leva de Belgian Strong Golden Ale que levou 9g/l.
Há relatos aqui no fórum de gente que já usou 10g/l.
Mas claro, se você está com receio, deixe as garrafas fora do ambiente de circulação de pessoas e animais para que você possa ficar mais relaxado.
Abraço!

 

[S3N475]

Já aconteceu comigo. Por isso, atualmente, só preparo o primming após transferir a cerveja pro balde que vou utilizar pra fazer o enchimento das garrafas. Dessa forma, consigo saber o volume exato de cerveja que tenho pra envasar e posso calcular a quantidade correta de açúcar.


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[Guenther]

Já aconteceu comigo. Por isso, atualmente, só preparo o primming após transferir a cerveja pro balde que vou utilizar pra fazer o enchimento das garrafas. Dessa forma, consigo saber o volume exato de cerveja que tenho pra envasar e posso calcular a quantidade correta de açúcar.


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Eu já estimo no próprio fermentador, e só transfiro depois, porque transferir a cerveja em cima da calda gera homogeneização completa..... já jogar uma calda quente num líquido menos denso e frio faz o açúcar cristalizar na hora, ou seja, aumenta muito a chance dele não se misturar direito.

É a comparação que eu sempre faço: se vc deixar cair calda quente no balde com cerveja gelada, sem mexer, o que ocorre? Ela cristaliza, e vai pro fundo, como um caramelo.

Já se você coloca a calda em algum lugar, e transfere a cerveja por cima, o que ocorre? A calda vai mudando de temperatura e concentração gradualmente, e nunca cristaliza.

Ou seja, se estimei 20 litros e tinha 22, ou 18.... a diferença é mínima. O que não pode é ter uma diferença muito grande.

De qualquer maneira, qualquer um pode pegar uma jarra plástica com água e fazer uma tabelinha de ALTURA (CM) vs VOLUME dos seus fermentadores, ou anotar normalmente quantos L fica de borra no fundo, o que não varia absurdamente de uma leva pra outra.

Abraço,

 

[tomazela]

Eu já estimo no próprio fermentador, e só transfiro depois, porque transferir a cerveja em cima da calda gera homogeneização completa..... já jogar uma calda quente num líquido menos denso e frio faz o açúcar cristalizar na hora, ou seja, aumenta muito a chance dele não se misturar direito.

É a comparação que eu sempre faço: se vc deixar cair calda quente no balde com cerveja gelada, sem mexer, o que ocorre? Ela cristaliza, e vai pro fundo, como um caramelo.

Já se você coloca a calda em algum lugar, e transfere a cerveja por cima, o que ocorre? A calda vai mudando de temperatura e concentração gradualmente, e nunca cristaliza.

Ou seja, se estimei 20 litros e tinha 22, ou 18.... a diferença é mínima. O que não pode é ter uma diferença muito grande.

De qualquer maneira, qualquer um pode pegar uma jarra plástica com água e fazer uma tabelinha de ALTURA (CM) vs VOLUME dos seus fermentadores, ou anotar normalmente quantos L fica de borra no fundo, o que não varia absurdamente de uma leva pra outra.

Abraço,

Já tive problemas de carbonatação em minhas levas, justamente com essa calda caramelizada no fundo...

As primeiras garrafas, com pouquissimo gás e as últimas supercarbonatadas...

Quanto à quantidade de 8g/L não vai gerar problema de explosão, caso a fermentação esteja completa...

Eu utilizo 11g/L nas minhas Weiss, para ter uma ideia...

 

[montefelipe1]

Uma dúvida que também tenho é sobre o tempo, já li que 7 dias seria suficiente, mas em outras fontes já vi que deveria ser de pelo menos 15 dias.

Então eu me questionei em relação a dois fatores

1. O fermento usado influcieria no processo? Eu usei o T-58 que tem uma fermentação bem rápida, isso agilizaria o processo de carbonataçao?

2. Como moro em Fortaleza a temperatura ambiente durante o dia fica na faixa dos 30 graus, isso agilizaria o processo?

E então como última dúvida fica a questão da dissolução do co2 na breja, se um tempo curto de 7 dias seria o suficiente levando em conta esses dois fatores.


Att,
Felipe Monte.

 

[AntonioMartins]

Uma dúvida que também tenho é sobre o tempo, já li que 7 dias seria suficiente, mas em outras fontes já vi que deveria ser de pelo menos 15 dias.

Então eu me questionei em relação a dois fatores

1. O fermento usado influcieria no processo? Eu usei o T-58 que tem uma fermentação bem rápida, isso agilizaria o processo de carbonataçao?

2. Como moro em Fortaleza a temperatura ambiente durante o dia fica na faixa dos 30 graus, isso agilizaria o processo?

E então como última dúvida fica a questão da dissolução do co2 na breja, se um tempo curto de 7 dias seria o suficiente levando em conta esses dois fatores.


Att,
Felipe Monte.

Eu acredito que a quantidade de fermento que vai para a garrafa tem mais influência do que o tipo do fermento.

Se você usar gelatina, normalmente 1 semana não é suficiente.

Outra coisa que influencia a incorporação do CO2 na cerveja é a temperatura. Quanto mais baixa a temperatura, maior é a quantidade de gás dissolvido no líquido, e é necessário um certo tempo para o gás se dissolver no líquido.

Então, faz muita diferença você pegar uma cerveja recém carbonatada, colocar na geladeira por umas 2 ou 3 horas e beber (vai abrir a garrafa e escapar muito gás) e pegar a mesma cerveja e deixar na geladeira um ou dois dias antes de beber.

Semana passada foi a festa de aniversário da ACervA da minha cidade, eu levei uma cerveja que ficou 8 dias carbonatando e depois umas 18 horas gelando, sendo que eu não usei gelatina. Para mim estes tempos não seriam o ideal, mas era isso ou não levava a cerveja.

A carbonatação ficou boa, normal, e a minha cerveja foi escolhida a melhor caseira da festa, pelo voto da galera participante.