@fppires o conceito de CO2 dissolvido na cerveja por conta da fermentação é importante e tem que ser observado, mas o teu procedimento de aquecer a cerveja não resolve isto e pode até te trazer problemas .
A conta do CO2 dissolvido deve ser feita por um cálculo (a maioria das calculadoras de priming faz isto, perguntando a temperatura da cerveja), mas esta temperatura é a maior temperatura em que ela ficou depois de fermentada (secundária).
As leveduras produzem CO2 enquanto estão consumindo o açúcar (primária) e este CO2 em parte é desprendido e sai pelas borbulhas do air lock e parte fica "preso" (dissolvido) na cerveja. Quando se eleva a temperatura para a secuondária (maturação/descanso de diacetil), facilita-se o desprendimento do Co2 dissolvido. Aqui um cuidado quando se usa blow-off com mangueiras com ponta dentro de um vidro com sanitizante: a coluna de líquido deve ser mínima para não criar resistência para o CO2, pois se o fermentador for bem vedado, pode gerar pressão dentro do mesmo e facilitar a absorção de CO2, carbonatando a cerveja em fermentação (spunding).
Então quando tu subiu a temperatura da fermentação, tu deixou o mínimo possível de CO2 dissolvido, e mesmo gelando ela depois para o cold-crash isto não vai trazer mais CO2 para ela, deixando tua prática sem muito objetivo.